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domingo, 29 de novembro de 2009

Crítica: O Amor Pede Passagem



A comédia romântica O Amor Pede Passagem (Management) tem no papel principal Jennifer Aniston (eterna Rachel de Friends) e Steve Zahn. A história é a seguinte: Mike (Zahn) trabalha em um hotelzinho de estrada no interior de Arizona, que pertence aos seus pais. Leva uma vida sem grandes emoções até o dia em que a executiva Sue Claussen (Aniston) se hospeda lá. No mesmo instante fica apaixonado por ela e faz de tudo para chamar sua atenção, até viajar para outra cidade só para tentar encontrá-la.

Apesar de ser intitulado como comédia romântica, não vá ao cinema pensando ver algo no estilo “A Verdade Nua e Crua”. O estilo tá mais para “Antes do Amanhecer”. É um filme de diálogos bem estruturados e pouca ação. O ritmo é lento e pode incomodar alguns. Jennifer Aniston está ótima no papel, que é mais dramático do que cômico, e Steve Zahn, conhecido por filmes de comédia como Dr. Dolittle 2, faz seu papel de atrapalhado e excêntrico muito bem.

Um romance diferente e não-tradicional feito para pessoas que apreciam o gênero. Não é nenhuma novidade ou inovação, mas vale a pena assistir, pois todo mundo um dia já fez papel de ridículo por alguém (valendo a pena ou não). Stephen Belber é responsável pela direção e é sua estréia. Antes havia trabalhado somente como roteirista.

Janis Lyn

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Música-tema de “Avatar” será da Leona Lewis





Leona Lewis, três vezes indicada ao Grammy e com mais de 6,5 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo, interpreta “I See You”, música tema de Avatar, novo filme de James Cameron, que chega aos cinemas brasileiros em 18 de dezembro. Com distribuição da Fox Film do Brasil, o longa terá ainda canções compostas e conduzidas por James Horner e Simon Franglen, o time por trás da música-tema de Titanic: “My Heart Will Go On”.

Em “Avatar”, Jake Sully, um ex-fuzileiro confinado a uma cadeira de rodas, é recrutado para participar de uma expedição à lua Pandora, na qual terá sua consciência projetada em um híbrido de humano e Na´vi, a raça humanóide nativa de Pandora. Esse híbrido humano-Na’vi – um corpo que vive, respira e tem aparência de Na’vi, mas com pensamentos, sentimentos e personalidade humanos – é chamado de Avatar. Clip de “I See You” será lançado em 14 de dezembro.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Crítica: 2012





Por: Rogério Lagos

Sobrevivemos no fim do filme! Entendam este título como quiserem, pois ele realmente é ambíguo. 2012 chega ao cinemas com o intuito de mostrar que o cinema americano tem bala na agulha, tem “bufunfa” pra gastar. Principalmente porque eles sabem que nós também vamos gastar e vamos cobrir o custo da produção, ainda mais com uma história como essa, que mexe com a curiosidade, até mesmo, do mais ateu dos seres humanos, inclusive aquele que não acredita em si mesmo.

No entanto, a verdade é outra: 2012 chega com um roteiro fraquíssimo perdido em meio a efeitos especiais formidáveis. A velha e boa receita do “vamos gastar que os trouxas vão cobrir”. Simples assim.

O filme consegue prender a atenção do espectador durante sua primeira hora. Ótimo seria se isso significasse 2/3 do longa, mas não... O filme possui quase 3 horas duração, da mais pura enrolação. Confesso que fiquei impressionado com algumas cenas do filme, mas não necessariamente pelo trabalho do diretor, mas sim pelos meus critérios de vida, pelos meus ideais e por tudo aquilo que eu acredito no que se diz respeito ao fim do mundo.

Mas, como eu disse, no momento em que o filme estava em seu ápice, os caras resolvem ressaltar (novamente) o patriotismo norte americano, os conceitos de união em meio as adversidades, sentimentos de amor e fé diante de situações irremediáveis, para no final acabar tudo bonitinho. Válido? Sim, mas já cansei de ver isso...

Não consigo entender como os caras gastam tanto com efeitos especiais e não conseguem pagar um cara decente para fazer o roteiro e um especialista nas profecias Maias para ajudá-lo. Até porque, convenhamos, de acordo com as profecias Maias, o filme só possui o nome 2012.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Crítica: Lua Nova



Há 11 meses, quando comecei a ler a quadrilogia vampirística da Stephenie Meyer, fiquei encantada com a intensidade dos personagens criados pela autora que, mesmo fictício, lhe faz senti r como algo possível e próximo. Isso, pois ela conduz a história de forma envolvente e única, com situações que todo mundo já viveu, ou vai viver um dia.

Desde então eu já sabia: seria impossível captar a energia dos livros e o mesmo envolvimento com os personagens nas adaptações para o cinema. Começou com o Crepúsculo, que foi feito de forma independente, pois não sabiam se ia fazer sucesso ou não. Como virou uma febre, a produção da segunda parte, o Lua Nova, foi totalmente diferente e melhor, é claro. Hoje fui ao cinema conferir como que ficou (em meio a histéricas e alucinadas fãs).

A história todos já sabem: Edward abandona Bella para seu próprio bem, depois dela ser quase ser atacada por Jasper, irmão dele. Em depressão, ela se aproxima de seu amigo Jacob, que logo se transforma em lobo e Bella se vê num mundo totalmente diferente dos vampiros, que é o que ela estava acostumada.

Muitas cenas foram cortadas e muitas foram 100% fiéis ao livro. Foi bem balanceado. Achei um pouco exagerada a forma que Edward fica purpurinado quando aparece no sol, sendo que no primeiro filme é bem discreto. Este exagero chegou a ficar estranho.

Impressionante como Taylor Lautner (Jacob) mudou pra conseguir ficar com o papel.
Mesmo que pessoalmente, como conferi na coletiva de imprensa, ele não seja tudo isso. O Robert Pattinson (Edward) mal aparece no filme, mas aparece bem mais do que no livro, pois arranjaram uma forma diferente dele aparecer, mesmo que não seja fisicamente (quem leu sabe do que estou falando). Esta mudança eu gostei. Kristen Stewart(Bella) está sem sal e não tem nenhuma cena de destaque.

Em suma, o filme é feito para fãs que leram o livro. Quem não conhece a história pode ficar um pouco perdido com a rapidez que as coisas acontecem e se explicam. Pois nas 2h10 de duração muita coisa ficou de fora, o que é normal em adaptações. O final do filme é direto e reto, deixando um gosto de quero mais para o Eclipse, que estréia na metade do ano que vem. Agora só nos resta aguardar...

Janis Lyn

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Crítica: Código de Conduta (Law Abiding Citizen)



A maioria dos filmes de ação com galãs no papel principal, geralmente batem na mesma tecla :"mataram minha família e agora vou me vingar". Apesar do filme Código de Conduta (Law Abiding Citizen) ter como princípio este clichê, consegue fugir da mesmice. Parte dessa culpa é dos atores principais (Gerard Butler, Jamie Foxx) e do competente diretor e roteiristas.

Vamos primeiro a história do filme: Clyde (Butler) testemunha sua esposa e filha serem assassinadas por dois ladrões. No julgamento, um dos culpados ganha liberdade devido à um acordo de interesses feito com o promotor Nick (Jamie Foxx). Dez anos depois, este assassino é encontrado brutalmente morto e decidem prender Clyde, mesmo sem nenhuma prova. O estranho é que, mesmo com Clyde na prisão, e já assumido a culpa no assassinato, todo dia pessoas começam a morrer em circunstâncias duvidosas e inesperadas (todas diretamente envolvidos com a concessão de liberdade ao culpado na época).

Butler como o "justiceiro frio e sanguinário" desenvolve muito bem o que lhe foi proposto, assim como Jamie Foxx como o promotor corrupto e sem escrúpulos. O destaque no filme é mesmo o roteiro original, que fala sobre o dilema do sistema (in)justo da justiça americana. Esperava um pouco mais no final, que vangloria demais os EUA e sua rapidez e competência (será ???) em resolver todos os problemas do mundo. Mas, acho que já sabia que ia ser assim, Difícil é ver um filme que não acaba assim. Ah, não posso deixar de falar também da atriz Viola Davis, que mal aparece no longa (assim como no filme Dúvida) mas já é destaque na minha opinião. A direção é do F. Gary Gray (Uma Saída de Mestre / Be Cool/ O Negociador) e roteiro do Kurt Wimmer e David Ayer (Reis da Rua).


Janis Lyn

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

II MOSTRA LIVE CINEMA

De 24 a 29 de novembro de 2009, o teatro do SESC Pompeia será palco da II Mostra Live Cinema, um evento internacional que reunirá trabalhos ligados à arte da manipulação de imagens e sons em tempo real.

O evento, que segue na sua 2º edição, conta com curadoria de Luiz Duva e dos já conhecidos Daito Manabe e Claudio Caldini. Beto Brant irá apresentar em performance ao vivo seu novo longa-metragem O Amor Segundo B. Schianberg. Durante a apresentação, os protagonistas do filme, Marina Previato e Gustavo Machado, estarão presentes. A mostra terá cinco apresentações inéditas dos artistas: Daito Manabe, Beto Brant, Duo-N1, Fernando Velázquez e Francisco Lapetina e Alexandre Carvalho.


Serviço:

Performances Audiovisuais ao Vivo

CLAUDIO CALDINI
24/11 – terça – 20h00
26/11 – quinta – 21h00
Claudio Caldini nasceu em Buenos Aires em 1952, é produtor de cinema experimental e compositor de música eletrônica. Estudou no Centro Experimental do Instituto Nacional de Cinematografia Argentina (INCA), foi curador de vídeo do Museu de Arte Moderna em Buenos Aires (MAMBA). Nos trabalhos do artista, ele reconstrói o movimento da imagem em processos humanos de percepção, emoções e pensamentos.
Performance: ULTRAMAR/ LUX TAAL
Duração: 30 min.
A performance consiste em cinco projetores de filmes Super 8 manipulados ao vivo pelo próprio cineasta, que através do uso de rolos de filme previamente preparados, compõe loopings de diferentes durações em função de uma organização em série ou paralela. Simultaneamente, o som é mixado ao vivo através de fontes digitais e analógicas, compostas pelo próprio cineasta.
A perfomance Ultramar/ Lux Taal é dividida em três fases:
- Ultramar: série de cenas abstratas pintadas a mão que oscilam do azul para o verde e o violeta, eventualmente indo do amarelo para os vermelhos extremos.
- Interlude Preto e Branco: composta de manifestos de filmes pessoais e da leitura de textos do filósofo taoísta Chuang-Tzu (300 AC), faz uma breve introdução conceitual para a última fase da performance.
- Lux Taal: palavras que vêm do latim Lux (luz) e do sânscrito Taal (ciclo), onde veremos imagens feitas a partir de uma paisagem botânica gravada ao longo do período de três anos.
Performance 2: EFPP
Duração: 20 min.
Antologia de loopings que propõe, através da re-mixagem ao vivo das imagens e dos sons apresentados nos cinco projetores, criar novos sentidos para os filmes experimentais do artista.

HOL
24/11 – terça – 20h00
28/11 – sábado – 21h00
HOL é um projeto conceitual de arte generativa criado pelo artista multimídia Henrique Roscoe. Nele as cores, as formas e os movimentos de cada elemento são sincronizados com notas, harmonias e ritmos buscando sinestesia.
Performance: AUFHEBUNG
Duração: 30 min.
O artista desenvolve, em som e imagem, questionamentos a partir do termo filosófico Aufhebung, utilizado por Hegel em sua “Fenomenologia do Espírito”.
Este termo, que tem significado dúbio mesmo na língua original, pode ser traduzido como cancelamento e manutenção de algo existente. É, ao mesmo tempo, afirmação e negação. Hegel o utiliza para ilustrar o processo de desenvolvimento de todas as coisas, através da tríade tese/ antítese/ síntese.
A apresentação trará reflexões sobre este tema usando imagens abstratas e sons que são gerados em tempo real pelo artista, através de instrumentos construídos em software e apresentados com o auxílio de uma interface por meio da qual a performance será executada. A interface foi especialmente construída pelo artista para proporcionar ao público uma percepção apurada do que acontece durante a performance, uma vez que existe uma correspondência direta entre os movimentos do artista no palco e o resultado imediato dos sons e das imagens projetados na tela.

DAITO MANABE
24/11 – terça – 20h00
27/11 – sexta – 21h00
Nascido em 1976, residente em Tóquio, Daito Manabe é artista, programador, hacker, designer de som, Dj e Vj. Estudou Matemática na Universidade de Ciência de Tóquio e formou-se na Academia Internacional de Ciências e Novas Mídias (IAMAS). Daito participa internacionalmente da “Turntablist and Sound Artist”, onde utiliza o som surround, oscilação e tecnologia de baixa frequência, de maneira peculiar e interativa.
“Redefinindo a existência de mídias e tecnologias a partir de ângulos exclusivos, participo ativamente em vários canais tais como arte, design e até pesquisa e desenvolvimento. Produzo outputs, sejam eles de sons, imagens e luz através da análise e transformação dos valores numéricos adquiridos com sensores e dispositivos de entrada”, afirma Daito.
Performance Inédita: FACE VISUALIZER, INSTRUMENT AND COPY (tradução: Visualização da face, Instrumentos e Cópia) Duração: 20 min.
A performance de Visualização da face, Instrumentos e Cópia, já apresentada nos mais importantes festivais de arte e tecnologia do mundo, tem influência do trabalho do pesquisador francês GB Duchenne com seu trabalho ´´Mecanisme de la physionomie humain´´ e do artista austríaco Stelarc com a pesquisa de ´´Ping Body´´, que recria movimentos robóticos a partir de sensores colocados em seu corpo.
Os experimentos iniciais de Daito Manabe com o uso de ´´sensores myoelétricos´´ e geradores de pulso de baixa frequência que copiam a expressão de um rosto para outro resultaram no vídeo chamado de ´´Estímulo para testar a Face´´, que ficou mundialmente conhecido no Youtube tendo atualmente 1.395.163 acessos. Nesta performance, podemos ver o artista criando e manipulando sons em tempo real através de movimentos faciais que são lidos pelos sensores.

Na inédita performance, Visualização da face, Instrumentos e Cópia, Daito Manabe e seu assistente Muryo Homma irão manipular ao vivo sons e imagens a partir de sensores colocados na sua testa, bochechas e nariz para testar a hipótese: “podemos sorrir sem que aja a presença da emoção humana?”.

Para a II Mostra Live Cinema, Daito propõe ir além na sua pesquisa utilizando pela primeira vez os sensores myoelétricos para controlar também um toca discos que produzirá parte dos sons da sua performance.

PANETONE E DIGWU
25/11 – quarta – 21h00
26/11 – quinta – 21h00
Cristiano Rosa aka Panetone nasceu em Porto Alegre, em 1973. Iniciou na arte experimental em 1989, quando usava microfonias, loops de fitas cassetes amassadas e percussão em metal. Em 2006, realizou seu primeiro concerto baseado em dispositivos que ele construiu, alguns sintetizadores e vídeos de sua autoria. Em 2009, participou da 3° Convenção Internacional de Pure Data onde apresentou uma solução de integração em software livre Pure Data e o Circuit Bending.
Digwu nasceu em Araraquara, em 1985. Iniciou seus estudos em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo, onde desenvolveu pesquisa sobre Prototipagem Rápida. Atualmente pesquisa Arte Interativa.
Performance: RUIDOGRAFIA
Duração: 15 min
Ruidografia é uma performance que se destina ao incômodo. Seu objetivo é fazer o público sair da zona de conforto e entrar em uma outra realidade que será alcançada através do preenchimento do espaço com sonoridades analógicas. A sincronia entre sons crus e imagens levará a sensações extremas que o corpo humano não está habituado. Dessa forma, a resposta do público vai ser mais física do que racional. A utilização de sons que não imperceptíveis aos ouvidos humanos, tanto de alta como baixa freqüência, também irão causar desconforto.
A performance, portanto, será realizada a partir de fenômenos físicos. Serão utilizados videogames modificados, instrumentos construídos no estilo “faça você mesmo”. As imagens geradas por uma das televisões serão captadas por uma câmera ao vivo e transmitidas ao público.
Os desenhos realizados pelo artista no local irão gerar sons por suas formas, contrastes e composições, como também através da condução da corrente elétrica pela grafita usada no desenho. Estes também serão produzidos em uma televisão e estas imagens irão aparecer para o público.

DUDU TSUDA, MARCUS BASTOS E KARINA MONTENEGRO
25/11 – quarta – 21h00
28/11 – sábado – 21h00

Dudu Tsuda: piano, voz, live eletronics, máquina de costura, máquina de escrever.
Dudu é artista multimídia, músico, compositor, performer e produtor musical. Graduado em Comunicação em Multimeios pela PUC–SP, foi indicado ao Prêmio Sérgio Motta 2009. Realiza vídeo instalações e áudio instalações interativas. É integrante da Cia de Dança Contemporânea Núcleo Artérias. Integrante das bandas Jumbo Elektro e Trash Pour 4.

Marcus Bastos: gtr delay generation, video, live video. Dirigiu os curta-metragens ´´Mais Radicais´´ (2008) e ´´Radicais Livre(o)s´´ (2007), e o vídeo interativo ´´Interface Disforme´´ (2006). Desenvolveu trabalhos online como os projetos com GPS ´´Coexistências´´ (2009) e ´´Kandinsky by Perdizes´´ (2008). É editor da revista online Arte.Mov, publicada desde 2006 no contexto do Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis - Vivo Arte.Mov. Foi curador de mostras como ´´Ruído´´ (2006, Instituto Itaú Cultural) e ´´Que situação, hein Debord?´´ (2008, CCBB). Publicou artigos em revistas como Leonardo Electronic Almanac, ASPECT, DeSignis e Trópico, além de capítulos em livros como ´´Cultura em Fluxo´´ (org. André Brasil, Eduardo de Jesus e Geane Alzamorra), ´´Territórios Recombinantes´´ (org. Daniela Castro) e ´´Mapa do Jogo´´ (org. Lucia Santaella e Mirna Feitoza).

Karina Montenegro: video adicional, live video, videomapping. Criadora de vídeos para shows das bandas Paralamas do Sucesso e Titãs, e para a performance “Disposições transitórias e pequenas mortes”, de Vera Sala. Karina já realizou vídeos cenários para as bandas Mobius Collective, Taylor MacFerrin, Duofel e Monique Maion. Colaborou com a artista Merav Ezer na vídeo instalação “Invisible memories”. Foi diretora de arte do longa metragem “Hill and Gully”, de Patrice Johnson, e do curta metragem “Set it off”, de Rodney Leconte. Editora de vídeo da Prelight Day Productions e Queens. Graduada em Matemática pela PUC-SP, Psicologia pela USP e Moda na Faap. Especialista em Cor e Wardrobe Technician pelo New York Fashion Institute of Technology.

Performance: AUSÊNCIAS (canções eletroacústicas)
Duração: 20 min.
Ausências combina sons eletrônicos, digitais e mecânicos com projeção de vídeo em tempo real. A composição audiovisual constrói um universo de ruídos processados e texturas em que o feedback é usado como recurso generativo. Apesar da construção cênica baseada na ocupação do palco por máquinas, e desenho do espaço com iluminação que valoriza os aspectos plásticos dos equipamentos usados, o trabalho explora um universo que tende ao escuro e ao silêncio. Paisagens sonoras contemplativas e intimistas, imagens que buscam o intervalo entre os frames, a saturação e a granularidade, em tempos lentos. Em sete movimentos que se entrelaçam por meio do improviso construído em cima de células estruturais previamente desenvolvidas, a composição mistura elmentos pop com recursos da música neoconcreta e eletroacústica, embalados em timbres e texturas que buscam exprimir delicadeza e melancolia como formas de evocar memórias e ausências.

BETO BRANT
25/11 – quarta – 21h00
Beto Brant nasceu em Jundiaí, em 1964. Em 1995, filmou “Os Matadores”, rodado na fronteira do Brasil com o Paraguai. “Ação Entre Amigos” narra a história de ex-guerrilheiros que se reencontram 25 anos depois. “O Invasor”, de 2002, baseado no livro de Marçal Aquino, retrata o crime e a violência como pontos de contaminação entre classes sociais. “Crime Delicado”, adaptação de um romance de Sérgio Sant´anna, narra um relacionamento amoroso que expõe mecanismos de controle e manipulação. Ao lado de Renato Ciasca, em 2007, dirigiu “Cão sem dono”, roteiro adaptado do livro “Até o dia que o cão morreu”, de Daniel Galera. Atualmente, lança o filme “O amor segundo B. Schianberg”, uma adaptação para o cinema da série de TV produzida pela Drama Filmes, TV Cultura e SESC TV.
Performance Inédita: O AMOR SEGUNDO B. SCHIANBERG
Duração: 60 min.
O filme mostra a construção do amor na convivência entre uma vídeoartista e um ator durante três semanas num apartamento em São Paulo. Inspirado no personagem Benjamim Schianberg do livro ´´Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios´´, de Marçal Aquino.
Beto Brant terá o seguinte desafio: montar seu novo longa metragem O Amor Segundo B. Schianberg ao vivo. A performance contará com a participação dos protagonistas do filme, Marina Previato e Gustavo Machado. Ela irá soltar imagens no decorrer das projeções e ele vai intervir no filme, atuando em um foco de luz. Já Brant e sua equipe irão soltar imagens de seu longa “Crime Delicado”. A proposta é que todos
acrescentem signos e idéias que aprofundem a experiência do filme. Nenhum dos participantes saberá das intervenções de cada um, antes da apresentação.

DUO N– 1
26/11 – quinta – 21h00
29/11 – domingo – 18h00
O grupo Duo N-1 é formado por Giuliano Obici e Alexandre Fenerich, e traz ao palco uma parafernália de quase-instrumentos sonoros: vitrolas quebradas, rádios distorcidos, sintetizadores caseiros ou tecladinhos baratos preparados com circuit-bending, computadores, máquinas de escrever, discos preparados, máquinas relês, cabos em curto, microfonia, enlatados, caixas de música e estática e cacos de instrumentos musicais, que são tocados em loop.
Alexandre Fenerich é mestre em composição musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Compositor, flautista e professor. Em 2005, recebeu o Prêmio Funarte pela obra “A Escada Infinita”, selecionada na XVI Bienal de Música Contemporânea.
Giuliano Obici é artista experimental com ênfase em arte sonora. Graduado em psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (2004) e mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP (2006) com o livro ´´Condição da Escuta: mídias e territórios sonoros”. É professor do curso de produção musical da Universidade Anhembi Morumbi. Ministra cursos livres em arte digital abordando temas como interação em tempo real em música e instalações utilizando software e hardware livre.

Performance Inédita: MARULHO OCEÂNICO
Duração: 20 min.
Performance audiovisual baseada em uma improvisação musical com mesmo nome, registrada no disco “Jardim das Gambiarras Chinesas”. Aqui a ideia é trabalhar com um fluxo contínuo de imagens visuais e sonoras afigurais e textuais, cuja variação ocorre sutilmente e lentamente, sendo conduzida pelos performers em cena. A performance ocorre em três telas, uma ao lado da outra, contrapostas a três caixas de som. Ao centro estão os performers, que manipulam pequenos objetos eletrônicos (rádios desintonizados, instrumentos em circuito bending, vinis preparados computadores).
A imagem da performance é a de torpor, quase silêncio, explorando uma temporalidade para além dos limites perceptivos. O título da obra é uma homenagem a Rimbaud.

TOMAZ KLOTZEL, com a colaboração de GEORGETTE FADEL E MANUEL PESSOA
6/11 – quinta – 21h00
28/11 – sábado – 21h00
Tomaz Klotzel é um artista multimídia ligado à utilização de interfaces de diferentes tecnologias. Formado em fotografia, transitou pelas áreas do documentário tradicional, fotografia, captação de som, edição de imagem e som.
O experimentalismo está presente em todo seu trabalho, notado pela tendência de levar cada processo ao seu limite extremo, e de utilizar os ruídos, que resultam deste processo.
A busca pela construção de linguagens híbridas começou com o teatro, e passou a dialogar com a música eletrônica e erudita contemporânea. Esses processos convergem para a construção de apresentações ao vivo, onde os elementos são inseridos em mídias digitais e tocados em softwares que os agregam.
Georgette Fadel é atriz e diretora, formada pela Escola de Arte Dramática ECA-USP. Considerada um dos grandes nomes do teatro brasileiro da atualidade, Georgette foi a vencedora do prêmio Shell de teatro, categoria melhor atriz, em 2006.
Manuel Pessoa é compositor, formado pela ECA/USP. Começou a tocar flauta transversal aos 6 anos de idade, hoje seu segundo instrumento. Aos 8, começou a tocar piano, seu primeiro instrumento e que lhe deu a possibilidade de dialogar performaticamente com o teatro.
Pensa a música contemporânea como uma reconexão com o público e experiências culturais diversas e não como um produto para especialistas. Propõe releitura de artistas do início do século XX, como Villa-Lobos e Stravinsky. Tem a third stream, estilo musical que funde jazz e música erudita como referência de fusão de linguagens.
Performance: TEMPESTADE
Duração: 20 min.
A performance propõe uma releitura do texto de William Shakespeare, “A Tempestade”, numa contextualização multimídia da narrativa emocional da peça. A intenção é transportar o espectador para dentro da trajetória que o texto traça, em um contato sensorial. Para isso, foram retirados trechos da peça com conteúdo descritivo, de personagens e passagem do tempo. Com isso, tal narrativa de emoções se tornou uma narrativa de sentimentos internos, como se vividos por uma pessoa em um momento conturbado. A isto foi dado o nome de Trajetória Emocional.
Em complemento à representação dramática construída pelo suporte videográfico, alguns elementos plásticos serão trabalhados. A atriz Georgette Fadel estará presente no palco, praticamente imóvel, em contraposição à sua presença no vídeo. A trilha sonora será construída ao vivo, baseada no conceito de sound design, proposta usada para designar uma musicalidade livre, independente das estruturas tradicionais, que complemente plasticamente essa narrativa. Para o desenvolvimento deste trabalho foi integrado ao projeto o pianista e compositor erudito Manuel Pessoa.

DADA ATTACK E FERNANDO TIMBA
26/11 – quinta – 21h00
28/11 – sábado – 21h00
Atuante desde muito cedo nas artes, Dada utiliza sua experiência em diversas mídias para desenvolver seu estilo único. Como cenógrafo criou cenários para TV Cultura, Nickelodeon, cinema e filmes publicitários. Também atuou como diretor de arte para filmes em grandes campanhas publicitárias, além de cinema e curta metragens. Como arquiteto já assinou o projeto e dirigiu a construção de imóveis comerciais em São Paulo. Expôs sua arte em importantes museus e galerias como o MUBE (Museu da Escultura Brasileira) e produziu telas e camisetas com seu design. Na música é pioneiro em diversas tecnologias como a discotecagem digital no Brasil e como produtor teve suas músicas lançadas em importantes selos nacionais e internacionais. Integra o cast de artistas do selo alemão Kompakt, considerado um dos mais importantes selos de música eletrônica do mundo. É um dos primeiros a introduzir o Circuit Bending e Audio Hacking no Brasil, mostrando que é possível criar música e instrumentos a partir de lixo, brinquedos e instrumentos sem valor.

Performance: ILUSIONISMO
Duração: 20 min.
A base deste projeto audiovisual é a criação e manipulação de sons e imagens ao vivo, inspirado em equipamentos referentes ao pré cinema, circuit bending, maquetes e técnicas de ilustração e animação como recortes, pintura em vidro, bonecos e stop motion.
Circuit bending é um termo criado por Reed Ghazala para áudio hacks de equipamentos eletrônicos de baixa voltagem: rádios, brinquedos eletrônicos e coisas do gênero.
Artifícios de ilusão de movimento simulam ações simples, mas encantadoras. Os elementos pré cinema que serão utilizados são o Zootrópio (onde a ilusão do movimento é criada pelo giro de um carrossel com pequenas janelas, onde em cada uma há um desenho, formando um ciclo), o Taumatrópio francês (onde imagens complementares são impressas nos lados opostos de um disco de papel controlado manualmente e quando girado em torno de si mesmo, dá a sensação de movimento), o Fenaquistiscópio, de Joseph Plateau (onde a imagem de um ciclo completo é impressa ao redor de um disco, como uma roleta, e quando girado dá a sensação de que todos os desenhos estão animados). A câmera faz o papel dos olhos, sendo o ponto de vista do espectador em relação aos objetos.
Durante a performace VJ e DJ irão manipular os mecanismos de ilusão ótica, mixando os resultados da animação. Para estes mecanismos várias cartelas de ilustrações serão aplicadas durante a apresentação criando animações diferentes. Uma pequena câmera irá também caminhar pelo interior da maquete. Na mesa de luz serão criadas ilustrações em recortes, pintura em vidro e fantoches, essas imagens serão captadas pelo computador e também editadas com as outras animações. O som também será manipulado ao vivo por software e por brinquedos e objetos modificados em circuit bending.

BRUNO VIANNA
27/11 – sexta – 21h00
Bruno Vianna nasceu no Rio de Janeiro, em 1971. Formou-se em cinema e tem mestrado em Telecomunicações Interativas da NYU. Iniciou recentemente um doutorado em comunicação na UAB, em Barcelona. Entre 1994 e 2003, dirigiu quatro curtas ficcionais, retratando questões das favelas e ruas do Rio, que ganharam diversos prêmios nacionais e internacionais. Dirigiu o longa Cafuné, lançado simultaneamente em cinemas e na internet com uma licença Creative Commons de direito autoral alternativo, estimulando os internautas a baixarem o filme e modificarem a edição. Rodou em julho de 2008, o longa metragem Ressaca, lançado no festival do Rio no mesmo ano, que é editado ao vivo em todas as sessões através de uma interface desenvolvida especialmente para o projeto.
Em 2007, exibiu o projeto Invisíveis, de realidade aumentada para celulares, no festival arte.mov, no Brasil. O projeto proponha uma narrativa com personagens virtuais no Parque Municipal de Belo Horizonte. Em 2008 exibiu duas peças sonoras interativas na exposição Luso-phonia, em Barcelona.

Performance: RESSACA
Duração: 80 min.
Ressaca é o primeiro longa-metragem proposto como performance ao vivo. A ideia é filmar uma história composta de dezenas de pequenas seqüências, sendo que a seleção e a ordem das mesmas não será pré determinada. A cada sessão o diretor escolherá ao vivo um conjunto de cenas e a ordem em que elas serão apresentadas. Com a exibição em cinema digital, já é possível armazenar os pequenos trechos do filme, de forma que o autor, na própria sala de exibição, possa realizar uma montagem ao vivo, “mixando” os pedaços. A essa montagem se adicionará uma performance musical eletrônica ao vivo, de temas gerados a partir de computador e escolhidos pelos compositores.
Uma interface para edição foi desenvolvida especialmente para o filme, chamada Engrenagem. Desenvolvida com o apoio do centro de artes Hangar, em Barcelona, está é uma interface de síntese musical usada por Bjork e outros artistas em apresentações ao vivo.
Engrenagem consiste em uma tela tátil, que permite movimentar os elementos do filme com os dedos. Como a tela tem um metro de diâmetro e fica posicionada ao lado da tela principal do cinema, a platéia pode acompanhar todo o processo de edição. A interface criada permite a visualização de todo o material do filme, e sua organização, através de links que definem a ordem das seqüências. Além disso, é possível manipular cada plano de cada sequência, mudando sua posição no filme, além de escolher o tipo de corte e fusão.
Ressaca pretende contar a história de um rapaz que passa pela puberdade e adolescência nos anos 80, vivendo o período que o país também passava por uma adolescência política e econômica.

FERNANDO VELÁZQUEZ E FRANCISCO LAPETINA
28/11 – sábado – 21h00
29/11 – domingo – 18h00
Fernando Velázquez investiga questões relacionadas ao quotidiano contemporâneo: privacidade, monitoramento e controle. Doutorando em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é também Mestre em Moda Cultura e Artes (Senac-SP) e pós-graduado em ´´Vídeo e tecnologias digitales on-line off-line´´ (Mecad, Barcelona). Participou de exposições no Brasil e no exterior como a “Bienal do Mercosul” e a “Bienal de Tessalônica” em 2009, e o “Pocket Film Festival”, no Centro Pompidou, França, em 2006. Foi curador do ´´Motomix 2007´´ e recebeu prêmios como o “8º Prêmio Sergio Motta” (São Paulo), “Vida Artificial 11.0”, “2008 Culturas” (ambos na Espanha em 2008) e o 1º Prêmio para mídas locativas Arte.mov (Belo Horizonte, 2008).
Francisco Lapetina é músico e investiga diversos campos expressivos que vão desde a música pop e eletrônica, a trilhas sonoras para obras de teatro, dança e multimídias. Dirige o coletivo artístico Perro Rabioso, de destaque internacional pela organização do FIVU - Festival Internacional de Videodança do Uruguai.

Perfomance Inédita: LIBRARY
Duração: 20min.
O título da performance faz alusão a pasta library, comum a qualquer software. Trata-se de um espaço de armazenamento de componentes de funcionamento do software. As libraries são expansíveis permitindo a eliminação ou incorporação de módulos que aprimoram e/ou extendem a funcionalidade do software.
Na performance, o recipiente library é o imaginário pessoal dos performers e os módulos incorporáveis/ descartáveis são as experiências pessoais adquiridas (conhecimento). Inspirados nas analogias mundo físico/ computador se trabalha som e imagem a partir das bibliotecas particulares dos artistas.

ALEXANDRE CARVALHO
29/11 – domingo – 18h00
Graduado em Cinema e Mestrando em Cinema e Novas Linguagens, ambos pela Universidade de São Paulo (ECA). Diretor de curtas e videoclipes, entre eles “Portas da Cidade” (15min, 2004), premiado em New York, e “Vila Prudente” (26min, 2006), ganhador do concurso Documentários Históricos da Prefeitura de São Paulo. Criou e desenvolveu o projeto Cinevivo (2008/09), através do Edital Primeiras Obras da Prefeitura de São Paulo. “Fluidos” (2009) é sua estréia na direção de longa-metragem de ficção.
Performance inédita: FLUIDOS
Duração: 70 min.
Fluidos é um longa-metragem realizado ao vivo com captação, edição e projeção simultâneas. A proposta é a de escancaramento do processo, ou seja, o cinema explícito. Personagens, pessoas reais, cotidiano, ensaio e realidade, platéia e cenário, tudo coexistindo no frescor e autenticidade de um longa-metragem de ficção realizado ao vivo. Em diversas locações, atores encenam a história captada por três câmeras, que ao vivo transmitem para a edição em tempo real e a projeção na sala de cinema. O Naturalismo é a base do filme, não somente no roteiro, mas também em sua linguagem e estética.
Elementos de arte, fotografia, direção e som são buscados nas próprias locações. Transeuntes são, inclusive, os “figurantes” naturais da narrativa.
Fluidos mostra o cotidiano de três relacionamentos que tem em comum a dependência pela imagem sintética e a instabilidade. O espectador entrará na sala de cinema para assistir um filme, porém esse filme está sendo realizado ao vivo nos arredores do Sesc Pompéia.

Debates

1. Poéticas do Tempo
25/11 – quarta - 14h00
Mediador: Luiz Duva (curador)
Participantes: Fernando Sallis (UFRJ); Lúcio Agra (PUC-SP); Beto Brant (SP).
2. Modo de Produção e Fomento
26/11 – quinta - 14h00
Mediador: Luiz Duva (curador)
Participantes: Eliane Costa (gerente de patrocínio da Petrobras), Roberto Moreira (gerente de audiovisual do Itaú Cultural) e Maria Arlete (diretora de Cultura do Oi Futuro).
Palestras
Claudio Caldini (Argentina)
25/11 – quarta – 16h30
Caldini é produtor de cinema experimental e compositor de música eletrônica. Estudou no Centro Experimental do Instituto Nacional de Cinematografia Argentina (INCA), trabalhou com desenho e operação de iluminação e foi curador de vídeo do Museu de Arte Moderna em Buenos Aires (MAMBA). Nos trabalhos do artista, ele reconstrói o movimento da imagem em processos humanos de percepção, emoções e pensamentos.
Daito Manabe (Japão)
27/11 – sexta – 14h00
Artista, programador, hacker, designer de som, Dj e Vj. Estudou Matemática na Universidade de Ciência de Tokyo e formou-se na Academia Internacional de Ciências e Novas Mídias (IAMAS) em 2004. Trabalhou como engenheiro de sistemas e programador. Daito participa internacionalmente da “Turntablist and Sound Artist” , onde utiliza o som surround, oscilação, tecnologia de frequência super baixa, de maneira peculiar e interativa.



Janis Lyn (com assessoria de imprensa)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mostra de S. Paulo: Coco antes de Chanel





Alguns filmes não seriam nada sem os atores principais, que guiam de forma tão autoral o papel, que sem eles a produção não seria nada. Foi assim com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e a atuação ótima da atriz Audrey Tautou, que interpretou com perfeição a divertida e inocente Amélie.

Seu novo filme, também francês, Coco antes de Chanel, conta a trajetória da ícone de moda Chanel antes da fama, e o que passou para chegar ao patamar que a deixou conhecida e respeitada mundo afora. Audrey nos traz uma Chanel, antes conhecida como Coco, temperamental, forte, sincera – doa a quem doer – e acima de tudo sonhadora. Queria trabalhar em uma época em que isso, para mulheres, era como um palavrão.

O fato do filme ter sido dirigido e roteirizado por uma mulher, Anne Fontaine, só faz dele melhor. Não chegamos a ver muito Chanel na fama, o foco é sobre o começo de tudo. Desde que virou órfã, cantava em cabarés, sonhava em ser atriz e até quando vive seu grande amor (mesmo que não fosse um relacionamento padrão) sem se importar com a opinião dos outros. Claro que mostra somente um lado da moeda, a vida da estilista tem muito mais para sabermos. Mas nos dá uma boa noção da grande mulher que ela foi. Destaque para o figurino e direção de arte do longa.

Na época, Coco era considerada como uma atrevida que falava o que pensava e se vestia mal. Pra mim ela era brilhante. O exemplo de mulher ideal para sobreviver nos dias de hoje. Elegante, inteligente, decidida e sem medo dos homens...uma lenda que faz escola e seguidores até hoje.

Janis Lyn

domingo, 1 de novembro de 2009

Coletiva de Imprensa e Fotos : LUA NOVA








Crédito das fotos: Kleiton André Lima do Nascimento

Centenas de fãs enlouquecidas na porta do hotel Hyatt,São Paulo, na manhã deste caloroso domingo. Berros, choros, pôsteres e camisetas personalizadas. O motivo? Dois astros do filme, ainda nem lançado, Lua Nova, estavam hospedados lá e iriam dar uma coletiva de imprensa para jornalistas no local.

Quem estava presente era a atriz Kristen Stewart (que faz a personagem Bella) e Taylor Lautner (o Jacob). O mais simpático e animado era o ator Taylor que falou bastante sobre seu personagem. Disse que é muito diferente fazê-lo nessa nova fase e que, mesmo antes de saber se ia mesmo ou não continuar sendo o Jacob, já tinha começado a se preparar, pois sabia que a mudança ia ser radical (ele tem apenas 17 anos e teve de engordar 14 quilos de massa muscular para o Jacob).

“Me dediquei muito para esta mudança. Ia todo dia na academia e comi muita comida”, brinca Taylor. Ainda sobre a mudança do personagem, Kristen diz que mesmo quando o Jacob vira lobo, os olhos são os dele mesmo e que não existe outro ator que não seja o Taylor como Jacob. “Não consigo imaginar outra pessoa para este papel”, diz a atriz.

Os dois jovens atores falaram também sobre a diferença da produção do primeiro (Crepúsculo) e do Lua Nova. “A grande diferença dos dois, é que o primeiro filme foi bem menor, pois a diretora é mais independente. E também nem sabíamos como iria ser de público. O Lua Nova é bem mais reflexivo e vívido”, afirma Kristen.

Mesmo Robert Pattinson (que faz o Edward) não estar presente, foi citado pelos atores, que falaram sobre a escolha do diretor de colocar Edward no filme mesmo quando no livro ele mal aparece. "É uma boa maneira de estabelecer o triângulo amoroso”, fala Taylor, se referindo a sua aproximação com Bella a partir do Lua Nova.

Antes da coletiva começar, passaram algumas cenas do filme, porém nada inédito. Agora só nos resta aguardar pela estréia, dia 20 de novembro.

Janis Lyn