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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Crítica: Sherlock Holmes




O filme Sherlock Holmes estréia só em janeiro, mas os jornalistas já puderam conferir o que vai vir por aí. O novo Sherlock é interpretado pelo excelente e divertidíssimo Robert Downey Jr e seu companheiro fiel Watson pelo, também ótimo, Jude Law.

O detetive excêntrico e irônico Sherlock chega para desvendar mistérios que envolvem magia negra. Junto com seu fiel escudeiro Watson, que está prestes a casar, para tristeza de Sherlock, se unem para deter o Lorde Blackwood, que matou inocentes mulheres em rituais insanos.

Este filme promete ser um dos melhores do ano que vem. Um dos mais divertidos, sem dúvidas. Robert Downey Jr já conseguiu uma indicação no Globo de Ouro pela sua atuação.

Como um todo, o longa é completo. Boas atuações, bom roteiro e bom diretor. Guy Ritchie (Snatch - Porcos e Diamantes ou Jogos) foi fiel a história do famoso detetive inglês sem deixar de colocar suas marcas registradas no filme: muita ação, algumas cenas de luta livre com sangue pra todo lado e acidez nos diálogos. Me chamou a atenção também a incessante trilha sonora e a fotografia. Acho que existe uma grande possibilidade do filme abocanhar algumas indicações ao Oscar.

O diretor não poderia ter escolhido dois atores melhores que o Downey Jr e Jude Law. A química deles é incrível. Não deixe de assistir este filme nos cinemas, a partir de 8 de janeiro de 2010.

Janis Lyn

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Crítica: Vício Frenético




O filme Vício Frenético (Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans), é um remake e traz de novo a dupla Nicolas Cage e Eva Mendes (Motoqueiro Fantasma) nos papéis principais. Dessa vez, numa história bem diferente. Nicolas interpreta o detetive de homicídios Terence, que é incumbido de investigar um massacre a uma família africana de imigrantes.

Quando descobre que teve um adolescente que presenciou os assassinatos, faz de tudo para o garoto testemunhar, mas como traficantes da pesada estão envolvidos, tudo se complica. Terence é viciado em drogas, assim como sua namorada: a prostituta Frankie (Eva Mendes). Por conta disso, vivem entrando em frias.

Já faz tempo que não vejo algum filme muito bom com Nicolas Cage. Com ele, adoro Cidade Dos Anjos, Um Homem de Família e Adaptação. Mas Vício Frenético definitivamente não entrará nessa lista. E não vou colocar a culpa só no ator. O filme como um todo não é bom. Diria que a primeira meia hora chamou minha atenção, mas depois o roteiro e diretor perderam o foco. São muitas frases sem nexo soltas no filme. Um exemplo é a frase que o filme acaba:” Os peixes tem sonhos?”
Acho que não preciso dizer mais nada...

O diretor do filme é o alemão Werner Herzog, ironicamente conhecido por filmes bons, como O Sobrevivente. Mas tudo bem..não é sempre que eles acertam.

Nos cinemas a partir de 25 de dezembro

Janis Lyn

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Indicados Globo de Ouro 2010




Foi divulgado hoje os indicados ao Globo de Ouro, que acontece dia 17 de janeiro.

Como já era de se esperar, Avatar, Up in The Air, Nine e Invictus aparecem em várias indicações. Mas que o gostei mesmo é que o filme 500 Dias Com Ela está em duas categorias (Melhor Filme Comédia/ Musical e Melhor Ator) e a série Glee está indicada em quatro, inclusive de Melhor Série Comédia/ Musical. Será que 30 Rock vai perder pra Glee? As categorias são as mesmas indicadas...e por mais que eu ame as duas séries, 30 Rock e a Tina Fey ganham todo ano. Glee merece alguns prêmios também e está super em alta.

Já falei algumas vezes aqui que adoro a diretora Nancy Meyers. O novo filme dela (It's Complicated) está concorrendo em três categorias (Melhor filme / Melhor Atriz Comédia: Meryl Streep/Melhor Roteiro: Nancy Meyers). Ainda não assisti, mas pelo trailer deve ser bom e divertido, como tudo o que ela faz.

Indicados (filmes):

Melhor Filme Drama:
Avatar
The Hurt Locker
Precious
Up in The Air
Bastardos Inglórios

Melhor Diretor:
Kathryn Bigelow (The Hurt Locker)
James Cameron (Avatar)
Clint Eastwood (Invictus)
Jason Reitman (Up in the Air)
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)

Melhor Roteiro:
Neill Blomkamp (Distrito 9)
Mark Boal (The Hurt Locker)
Nancy Meyers (It’s Complicated)
Jason Reitman (Up in the Air)
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)

Melhor Atriz em Filme Drama:
Emily Blunt, (The Young Victoria)
Sandra Bullock (The Blind Side)
Helen Mirren (The Last Station)
Carey Mulligan (An Education)
Gabourey Sidibe (Precious)

Melhor Ator em Filme Drama:
Jeff Bridges (Crazy Heart)
Morgan Freeman (Invictus)
George Clooney (Up in The Air)
Tobey Maguire (Brothers)
Colin Firth (A Single Man)

Melhor Filme – Comédia ou Musical:
(500) Dias com Ela
Se Beber, Não Case
It’s Complicated
Julie & Julia
Nine

Melhor Atriz em Comédia ou Musical:
Sandra Bullock (A Proposta)
Meryl Streep (It’s Complicated)
Meryl Streep (Julie & Julia)
Marion Cotillard (Nine)
Julia Roberts (Duplicity)

Melhor Ator em Comédia ou Musical:
Daniel Day-Lewis (Nine)
Matt Damon (O Informante)
Robert Downey, Jr. (Sherlock Holmes)
Joseph Gordon-Levitt ((500) Dias com Ela)
Michael Stuhlbarg (A Serious Man)

Melhor Filme Estrangeiro:
Barria
Broken Embraces
The Prophet
The White Ribbon

Melhor Atriz Coadjuvante:
Mo’Nique (Precious)
Vera Farmiga (Up in The Air)
Anna Kendrick (Up in The Air)
Julianne Moore (A Single Man)
Penelope Cruz (Nine)

Melhor Ator Coadjuvante:
Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)
Matt Damon (Invictus)
Woody Harrelson (The Messenger)
Christopher Plummer (The Last Station)
Stanley Tucci (The Lovely Bones)

Melhor Animação:
A Princesa e o Sapo
Up – Altas Aventuras
Coraline
Tá Chovendo Hambúrguer
O Fantástico Sr. Raposo

Melhor Canção:
“Cinema Italiano” (Nine)
“I Want to Come Home” (Everobody’s Fine)
“I Will See You” (Avatar)
“The Weary Kind” (Crazy HEart)
“Winter” (Brothers)

Melhor Trilha Sonora:
Michael Giacchino (Up – Altas Aventuras)
Marvin Hamlisch (O Informante)
James Horner (Avatar)
Abel Korzeniowski (A Single Man)
Karen O, Carter Burwell (Onde Vivem os Monstros)

Indicados (séries):

Melhor Série – Drama
BIG LOVE (HBO)
DEXTER (SHOWTIME)
HOUSE (FOX)
MAD MEN (AMC)
TRUE BLOOD (HBO)

Melhor Atriz – Drama
GLENN CLOSE – DAMAGES
JANUARY JONES – MAD MEN
JULIANNA MARGULIES – THE GOOD WIFE
ANNA PAQUIN – TRUE BLOOD
KYRA SEDGWICK – THE CLOSER

Melhor Ator – Drama
SIMON BAKER – THE MENTALIST
MICHAEL C. HALL – DEXTER
JON HAMM – MAD MEN
HUGH LAURIE – HOUSE
BILL PAXTON – BIG LOVE

Melhor Série – Comédia
30 ROCK (NBC)
ENTOURAGE (HBO)
GLEE (FOX)
MODERN FAMILY (ABC)
THE OFFICE (NBC)

Melhor Atriz – Comédia
TONI COLLETTE – UNITED STATES OF TARA
COURTENEY COX – COUGAR TOWN
EDIE FALCO – NURSE JACKIE
TINA FEY – 30 ROCK
LEA MICHELE – GLEE

Melhor Ator – Comédia
ALEC BALDWIN – 30 ROCK
STEVE CARELL – THE OFFICE
DAVID DUCHOVNY – CALIFORNICATION
THOMAS JANE – HUNG
MATTHEW MORRISON – GLEE

Melhor Minissérie ou Telefilme
GEORGIA O’KEEFFE (LIFETIME TELEVISION)
GREY GARDENS (HBO)
INTO THE STORM (HBO)
LITTLE DORRIT (PBS)
TAKING CHANCE (HBO)

Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme
JOAN ALLEN – GEORGIA O’KEEFFE
DREW BARRYMORE – GREY GARDENS
JESSICA LANGE – GREY GARDENS
ANNA PAQUIN – THE COURAGEOUS HEART OF IRENA SENDLER
SIGOURNEY WEAVER – PRAYERS FOR BOBBY

Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme
KEVIN BACON – TAKING CHANCE
KENNETH BRANAGH – WALLANDER: ONE STEP BEHIND
CHIWETEL EJIOFOR – ENDGAME
BRENDAN GLEESON – INTO THE STORM
JEREMY IRONS – GEORGIA O’KEEFFE

Melhor Atriz Coadjuvante
JANE ADAMS – HUNG
ROSE BYRNE – DAMAGES
JANE LYNCH – GLEE
JANET McTEER – INTO THE STORM
CHLOË SEVIGNY – BIG LOVE

Melhor Ator Coadjuvante
MICHAEL EMERSON – LOST
NEIL PATRICK HARRIS – HOW I MET YOUR MOTHER
WILLIAM HURT – DAMAGES
JOHN LITHGOW – DEXTER
JEREMY PIVEN – ENTOURAGE

Façam suas apostas...

Janis Lyn

Crítica: Avatar



O filme Avatar é, sem dúvidas, um dos mais esperados do ano. E por vários motivos: a volta de James Cameron (Titanic)depois de 12 anos, os efeitos especiais que são propagados como “uma experiência única”, o orçamento exorbitante que chegou a quase 500 milhões de dólares e o tempo de demora na produção (quatro anos).

A história do filme se passa em 2154 aonde existe uma colônia chamada Pandora, habitada pelos Na’ vi, nativos azuis alienígenas. Devido o local ser rico em mineral, vários humanos já tentaram invadir o ambiente deles, mas para chegar perto é preciso criar um elo de confiança com a raça, o que ninguém nunca havia conseguido. Tudo muda com a chegada do ex-fuzileiro Jake Sully, que recebe a tarefa de se infiltrar em Pandora através de sua forma avatar (corpo geneticamente mudado feito com seu DNA e dos nativos), pois esta era a missão de seu irmão gêmeo, que faleceu. Mesmo sem saber quase nada sobre a cultura dos Na’vi, e mesmo estando em cadeira de rodas, aceita este desafio.

Há meses, quando vi a prévia de 15 minutos junto a outros jornalistas, já tinha gostado do que tinha visto. E ontem, quando vi o longa, com mais de 2 horas de meia de duração no IMAX, vi que a prévia não era uma propaganda falsa.

Avatar, literalmente, nos leva a outro mundo e a tecnologia do IMAX é capaz de causar vertigem nos que não estão acostumados. James Cameron (que também produziu e roteirizou) fez um trabalho visualmente perfeito e criativo. Não o suficiente pra ganhar o Oscar de Melhor Filme, mas nas categorias técnicas e de direção, é um grande candidato.

O ator Sam Worthington (do último Exterminador do Futuro) interpreta Jake Sully e fez um trabalho competente. É possível acreditar de verdade que ele é paraplégico. Zöe Saldana (Star Trek) só aparece em sua forma avatar (faz o papel da nativa Neytiri) e está muito bem também, principalmente quando fala no dialeto dos Na'vi. Sigourney Weaver é a cientista Grace e é a que mais ficou parecida em avatar. O grande vilão do filme é o Coronel Miles, feito pelo ator Stephen Lang (Inimigos Públicos) que consegue te fazer sentir muito ódio com sua frieza e más intenções.

Sem demagogia, Avatar é um filme bom sim. Não o melhor do ano ou a melhor obra prima já feita. A história prende a atenção e por mais que seja longo demais, o ritmo do filme não para nunca. Permite a quem assiste criar um “elo” (sem trocadilhos) com o filme que te prende até o êxtase final. Já se falam sem sequencias...vamos ver, né? Dificilmente um sucesso se repete duas vezes. No caso do diretor três vezes, pois em 1997 bombou com Titanic e certamente bombará em Avatar.

Janis Lyn

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Crítica: Encontro de Casais



Junte quatro casais, alguns com problemas matrimoniais e outros que "pensam" que não, e os jogue num resort por 7 dias com especialistas no assunto. O resultado é o filme Encontro de Casais (Couples Retreat), nova comédia que estréia no Natal.

O elenco inteiro é conhecido: Jean Reno, Jon Favreau, Vince Vaughn, Kristin Davis, Jason Bateman, Faizon Love, Malin Akerman, Kristen Bell e Peter Serafinowicz. Pelos nomes, já dá pra perceber que (quase) todos são atores deste gênero: comédia.

O filme inteiro foca os quatro casais e os problemas de cada um. Tem algumas cenas e diálogos divertidos, como, por exemplo, uma batalha no Guitar Hero entre dois dos atores e algumas discussões de casal que são, de fato, comuns entre a maioria. No entanto, o desenvolvimento do longa é bem mediano. Nada fora do padrão americano de comédias.

Mas estreará no Natal justamente pois o público quer ver filmes lights nesta época. Ninguém vai ao cinema nesta data/feriado para ver Lars Von Trier ou David Lynch. Outro ponto legal no filme é a trilha sonora, que foi feita pela oscarizado A.R Rahman. A direção é do novato Peter Billingsley.

Se for ao cinema ver este filme com um amigo (a) ou namorada (o), vá sem expectativas e seja feliz dando algumas risadas, mas já aviso...as risadas não serão muitas.

Janis Lyn

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Crítica: A Mente que Mente



Se você está pensando em assistir o filme A Mente que Mente (The Great Buck Howard) só por causa do Tom Hanks, é bom saber que ele aparece somente em duas cenas no filme inteiro.

O destaque, na verdade, é seu filho: Colin Hanks. Mas antes vamos à história do filme: Troy (Colin Hanks) está infeliz na faculdade de Direito, que foi sempre o sonho de seu pai, mas nunca o seu. Depois de decidir largar a faculdade, ele consegue um emprego como assistente do “mágico e mentalista” Buck Howard. É aí que toda a confusão começa...

Não perca o começo do filme. Lá é explicado de forma rápida e acelerada a vida de Troy. O elenco é muito bom e diversificado. Além do Colin Hanks e do Tom Hanks (em aparições relâmpagos), tem a atriz Emily Blunt (O Diabo Veste Prada), John Malkovich (Queime Depois de Ler) e Steve Zahn (O Amor Pede Passagem). Apesar de alguns nomes de peso, isso não faz com que o filme seja ótimo. Faltam elementos que prendam a atenção de quem assiste. O ritmo é lento e o roteiro não atrai.

Tem algumas cenas boas e até divertidas, mas a grande sacada do filme, é retratar a realidade que é o mundo do entretenimento nos EUA. Buck Howard (que foi inspirado em um showman real) foi um dia uma celebridade, mas hoje luta para voltar aos holofotes e tem grande dificuldade nisso, pois seu espaço e momento agora já é de outro(s).

Gostei da trilha sonora, com direito a aparição da banda Clap Your Hands Say Yeah, e das participações especiais, que são muitas: George Takei (Star Trek), Jay Leno, Martha Stewart entre outras. A produção do filme é de Tom Hanks e a direção é do novato Sean Mcginly, que também roteirizou o longa metragem.

Em breve nos cinemas

Janis Lyn

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Crítica: Atividade Paranormal



Filmes de terror com teor “real” estão na moda. Primeiro foi Bruxa de Blair, depois vimos Cloverfield e agora chega aos cinemas outro do gênero: Atividade Paranormal (Paranormal Activity).

O filme é sobre um casal que tem a casa assombrada à noite e resolve comprar uma filmadora para gravar estes acontecimentos sobrenaturais. O longa teve um orçamento baixo (15 mil dólares) e é gravado em um cenário só: a casa do casal. Até a metade do filme nada acontece, depois começa a ficar tenso e assustador.

Demora para a história se desenvolver e o final pode não ser explicatório o suficiente para muitos. O objetivo do filme, que teve toda uma campanha antes para tentar atrair pessoas ao cinema, é assustar, só isso! E eles conseguem...

Se você tem medo de filmes deste gênero, não assista. Esse vai te deixar impressionada, assim como me deixou. São só umas três cenas de medo mesmo, mas já são suficientes. Mesmo quando nada acontece no filme, isso por si só já causa pânico.

O diretor é o novato Oren Peli e cedeu a própria casa para a locação. O filme já rendeu mais de 100 milhões de bilheteria. Nada mal comparado ao orçamento de 15 mil...

Janis Lyn

Crítica: Os Fantasmas de Scrooge



Filme de Natal é o que não falta nesta época do ano. Ano vai ano vem e sempre temos filmes próprios para esta data, pois sempre atraem famílias e casais ao cinema. Mas quem é que não gosta, não é?

O filme da vez é Os Fantasmas de Scrooge (A Christmas Carol). Uma animação super bem feita que vi no IMAX, o que, é claro, melhorou o filme ainda mais. A história é assim: fantasmas do presente, passado e futuro aparecem na vida do velho ranzinza Scrooge, que odeia Natal e trata todos ao seu redor mal. A jornada em que Abenezer Scrooge se mete com seus fantasmas traz à tona algumas verdades e ressentimentos escondidos.
O diretor é Robert Zemechis (de um dos meus filmes preferidos: Forrest Gump). Recentemente, Robert resolveu investir em animações. Antes deste, já havia dirigido O Expresso Polar (também natalino) e A Lenda de Beowulf.

Adaptado de um conto de Charles Dickens, o filme é bem família e divertido, com pitadas de drama. Jim Carrey está no papel principal e o elenco tem outros nomes conhecidos, como; Colin Firth e Gary Oldman. Todos os atores gravaram o filme com sensores de movimento, o que os deixou idênticos na animação.

Janis Lyn