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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Indicados Globo de Ouro 2011




Acabaram de sair os indicados ao concorrido Globo de Ouro 2011. Alguns filmes todos já esperavam, como A Rede Social, O Cisne Negro, Toy Story 3 e A Origem. Mas teve algumas surpresas boas. O divertido musical Burlesque aparece em duas categorias e a excelente comédia A Mentira (Easy A, em inglês, que foi direto para as locadoras aqui no Brasil) com 1 indicação.

No quesito séries, Dexter, Glee, The Good Wife, 30 Rock, Mad Men, House e Breaking Bad abocanharam várias indicações cada (como sempre), e as novatas Boardwalk Empire, The Walking Dead deram o ar da graça também.


Confira abaixo a lista completa (filmes/ televisão) dos indicados:

FILMES

Melhor filme drama
O cisne negro
O vencedor
A rede social
The king’s speech
A origem

Melhor filme musical ou comédia
Burlesque
O turista
Minhas mães e meu pai
Red – Aposentados e perigosos
Alice no País das Maravilhas


Melhor ator drama

Jesse eisenberg - “A rede social”
Colin Firth - “The king’s speech”
Jame Franco - “127 hours”
Ryan Gosling - “Blue Valentine”
Mark Wahlberg - “O vencedor”

Melhor atriz drama
Halle Berry - “Frankie and Alice”
Nicole Kidman - “Rabbit hole”
Natalie Portman - “Cisne negro”
Michelle Williams - “Blue valentine”
Jennifer Lawrence - “Inverno da alma”

Melhor direção
Darren Arronofsky – “Cisne negro”
David Fincher – “A rede social”
Tom Hooper – “The king’s speech”
Christopher Nolan – “A origem”
David O. Russell – O vencedor”


Melhor ator musical ou comédia
Johnny Depp – “O turista”
Johnny Depp – “Alice no País das Maravilhas”
Paul Giamatti – “Barney’s version”
Jake Gyllenhaal – “O amor e outras drogas”
Kevin Spacey – “Casino Jack”

Melhor atriz musical ou comédia
Anne Hathaway – “O amor e outras drogas”
Angelina Jolie – “O turista”
Annette Benning – “Minhas mães e meu pai”
Julianne Moore – “Minhas mães e meu pai”
Emma Stone – “A mentira”

Melhor ator coadjuvante
Christian Bale – “O vencedor”
Andrew Garfield – “A rede social”
Geoffrey Rush – “The king’s speech”
Jeremy Renner – “Atração perigosa”
Michael Douglas – “Wall Street: o dinheiro nunca dorme”

Melhor atriz coadjuvante
Amy Adams – “O vencedor”
Helena Boham Carter – “The king’s speech”
Melissa Leo – “O vencedor”
Mila Kunis – “Cisne negro”
Jacki Weaver – “Animal kingdom”

Melhor filme estrangeiro
Biutiful (México)
The concert (França)
The edge (Rússia)
I am love (Itália)
In a better world (Dinamarca)

Melhor animação
Meu malvado favorito
EnroladoS
Como treinar o seu dragão
Toy Story 3
L’illusionniste

Melhor roteiro
Danny Boyle e Simon Beaufoy - “127 hours”
Stuart Blumberg e Lisa Cholodenko - "Minhas mães e meu pai"
Christopher Nolan - “A origem”
David Seidler - “The king’s speech”
Aaron Sorkin - “A rede social”

Trilha sonora original
“127 hours”
“The king’s speech”
“Alice no país das maravilhas”
“A rede social
“A origem”

Canção original
Bound to you – Burlesque
You haven’t seen the last of me – Burlesque
There’s a place for us - As crônicas de Narnia: a viagem do peregrino da alvorada
Coming home –Country strong
I see the light – Enrolados

Prêmio Cecil B. DeMille
Robert DeNiro


TELEVISÃO


Melhor Série - Drama
"Boardwalk Empire"
"Dexter"
"The Good Wife"
"Mad Men"
"The Walking Dead"


Melhor Série - Musical ou Comédia
"The Big Bang Theory"
"The Big C"
"Glee"
"Modern Family"
"Nurse Jackie"
"30 Rock"


Melhor Minissérie ou Filme feito para TV
"Carlos"
"The Pacific"
"The Pillars of the Earth"
"Temple Grandin"
"You Don't Know Jack


Melhor Ator de Minissérie ou Filme feito para TV
Idris Elba - "Luther"
Ian McShane - "The Pillar of the Earth"
Al Pacino - "You Don't Know Jack"
Dennis Quaid - "The Special Relationship"
Édgar Ramírez - "Carlos"


Melhor Atriz de Minissérie ou Filme feito para TV
Hayley Atwell - "The Pillars of the Earth"
Claire Danes - "Temple Grandin"
Judi Dench - "Cranford"
Romola Garai - "Emma"
Jennifer Love Hewitt - "The Client List"


Melhor Ator de Série - Musical ou Comédia
Alec Baldwin - "30 Rock"
Steve Carell - "The Office"
Thomas Jane - "Hung"
Matthew Morrison - "Glee"
Jim Parsons - "The Big Bang Theory"


Melhor Atriz de Série - Musical ou Comédia
Toni Collette - "United States of Tara"
Edie Falco - "Nurse Jackie"
Tina Fey - "30 Rock"
Laura Linney - "The Big C"
Lea Michele - "Glee"


Melhor Ator de Série - Drama
Steve Buscemi - "Boardwalk Empire"
Bryan Cranston - "Breaking Bad"
Michael C. Hall - "Dexter"
Jon Hamm - "Mad Men"
Hugh Laurie - "House"

Melhor Atriz de Série - Drama
Julianna Margulies - "The Good Wife"
Elisabeth Moss - "Mad Men"
Piper Perabo - "Covert Affairs"
Katey Sagal - "Sons of Anarchy"
Kyra Sedgwick - "The Closer"


Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme feito para TV
Scott Caan - "Hawaii Five-0"
Chris Colfer - "Glee"
Chris Noth - "The Good Wife"
Eric Stonestreet - "Modern Family"
David Strathairn - Temple Grandin


Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme feito para TV
Hope Davis - The Special Relationship
Jane Lynch - "Glee"
Kelly Macdonald - "Boardwalk Empire"
Julia Stiles - "Dexter"
Sofía Vergara - "Modern Family"

Façam suas apostas!

Janis Lyn

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Crítica: Burlesque



Janis Lyn, direto de New York

Se você gosta da Christina Aguilera, da Cher ou do gênero musical (ou de tudo isso junto) não pode perder o filme Burlesque.

Dirigido e roteirizado por Steve Antin, este romance musical traz a cantora Christina Aguilera no papel principal (sua estréia no cinema) como a jovem e sonhadora Ali, que larga tudo para ir a Hollywood a procura da fama. Em sua caça à emprego, Ali encontra um bar burlesco no comando de Tess (Cher) onde sexys dançarinas fazem coreografias ousadas ao som de grandes divas como Marilyn Monroe, por exemplo. Ali logo se infiltra no bar, no inicio como garçonete, mas sua grande voz a faz ter destaque do dia pra noite e sua busca por fama fica cada vez mais perto de ser conquistada.

A pergunta que não quer calar: Christina Aguilera se saiu bem como atriz? Bom, se formos comparar com os fracassos das suas companheiras de profissão (Britney Spears em Crossroads e Mariah Carey em Glitter), eu diria que sim. Por mais que na maioria das cenas ela está cantando e dançando (coisas que ela já tirava de letra), por ser principiante ela está bem à vontade com as falas, elenco e tudo em volta. O diretor infelizmente não deu muito espaço para a Aguilera realmente atuar, mas, no que lhe foi proposto, ela tira de letra, sem dúvidas.

É um filme divertido, com excelentes músicas e danças bem elaboradas e executadas. Melhor que muito musical que já vi (Nine é um exemplo recente, inclusive). Ok que o roteiro não é lá essas coisas. É bem “mais do mesmo”, mas o filme foi produzido com essa ideia. O diretor não queria revolucionar a história do cinema ou algo do tipo, e sim fazer um filme agradável, legal e, de quebra, unir duas gerações de divas: Cher e Aguilera. Precisa de mais?

Kristen Bell, Cam Gigandet, Stanley Tucci, Julianne Hough, Eric Dane e Alan Cumming também fazem parte do elenco.

O filme estréia no Brasil somente no final de Janeiro.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crítica: Além da Vida



Janis Lyn, direto de New York


Quem me conhece sabe que sou fã nº 1 do bom e velho Clint Eastwood (na direção). Seus filmes são tocantes, sinceros, relevantes e sempre ótimos. Colocando estas palavras à prova, fui assistir seu novo filme, o Além da Vida (Hereafter).

O filme costura três histórias: George (Matt Damon), que atua como um “aposentado” médium que leva uma vida pacata, sem graça e sem amigos. Querendo se livrar dos seus poderes do além, pois os vê como uma maldição e não uma dádiva vira um operário numa fábrica norte americana e se desliga do mundo e de todos. Do outro lado do mundo, acompanhamos a vida da jornalista francesa Marie (Cécile De France) que, por conta de uma tragédia que logo no começo ficamos sabendo, sua vida e profissão nunca mais foram as mesmas. Paralelamente em Londres, a vida simples e difícil de dois jovens irmãos está para mudar drasticamente.

Os primeiros 15 minutos do filme são de tirar o fôlego. Uma sequência sensacional e muita tensa e intensa ao mesmo tempo. Mas não se engane, o restante do filme não é assim. Apesar de o Matt Damon estar ótimo, como sempre, e a trama ter algumas cenas interessantes, como um todo o filme é fraco e o final não me agradou nem convenceu.

Peter Morgan (A Rainha) assina o roteiro e Clint, óbvio, a direção. É muito duro dizer isso, mas, Clint, não foi dessa vez...

O filme chega ao Brasil somente em janeiro.

sábado, 2 de outubro de 2010

Crítica: A Lenda dos Guardiões







A animação A Lenda dos Guardiões (Legend of the Guardians) é baseada numa série de 15 livros da escritora Kathryn Lasky e conta a trajetória de corujas (sim...corujas!) que vivem na pacífica Floresta de Tyto até o dia em que dois irmãos, Soren e Kludd, que mal aprenderam ainda a voar, são sequestrados e levados para "o lado negro da força".

Lá, Soren se junta com outras corujas do bem e, mesmo sem o apoio e cumplicidade do seu irmão, consegue fugir da armadilha e vai à procura dos lendários Guardiões de Ga’Hoole para ajudá-los a salvar o reino das corujas, sem nem saber se eles existem de verdade ou somente faziam parte das histórias contadas pelo seu pai.

Como toda animação, os personagens são fofos, (alguns) divertidos e acredito que seja um filme que agrade bastante as crianças, principalmente. Os efeitos especiais em slow motion fizeram toda a diferença e deram um ar mais sério para o filme, o que agrada os mais velhos, como eu. Não é e não será a animação do ano, com certeza. Mas é um bom entretenimento e rende algumas risadas.

Quem dirigiu o longa foi o Zack Snyder (“300“, Watchmen), novato neste gênero de filme, e o roteiro ficou por conta do John Orloff, (O Preço da Coragem).

O filme é distribuído pela Warner Bros. e estreia dia 8 de outubro em 2D e 3D.

Janis Lyn

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Crítica: A Origem



Fui ao cinema IMAX, com todas as expectativas possíveis e imagináveis, assistir A Origem (Inception). Resultado? Me surpreendi ainda mais do que eu esperava. Antes do veredicto, vamos à história:

Léo Di Caprio interpreta Dom Cobb, um hábil profissional que extrai segredos durante o sono das pessoas. Devido seu passado sombrio ter o tornado um fugitivo internacional, agora ele vive ilegalmente trabalhando para poderosos do meio da espionagem. O rumo da trama muda quando uma de suas vítimas, o poderoso e rico Saito (Ken Watanabe), lhe faz uma proposta: em vez de roubar informações dos sonhos das pessoas, ele quer que Dom CRIE uma ideia na mente do filho de seu adversário, o Richard Fischer (Cillian Murphy), herdeiro de um império, que ele pretende destruir. A recompensa disso? Dom se livraria do seu passado e extradição podendo voltar à vida (e as pessoas) que sempre quis.

O filme uniu só o crème de la crème: grande diretor e roteirista, Christopher Nolan (Amnésia, Batman Begins e Batman O Cavaleiro das Trevas) e um elenco que se melhorar estraga: Leonardo DiCaprio, Michael Caine, Marion Cotillard, Ellen Page, Cillian Murphy, Joseph Gordon-Levitt e Ken Watanabe. Acima de tudo, trouxe o que mais falta no cinema atualmente: criatividade.

Ao contrário do que ouvi de algumas (poucas) pessoas, não é um filme complicado de se entender. Logo no começo já é explicado como as coisas funcionam. Só quem realmente não prestou atenção no filme não entenderia. Requer atenção, claro, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Os efeitos especiais são surreais, com direto até a uma sequência de luta na gravidade zero (minha parte favorita) e uma direção de arte impecável. É o tipo de filme que não conseguimos achar um defeito sequer.

Apesar de longo (2h20), não dá pra sentir o tempo passar e a trama nos possibilita embarcar nas emoções, agonia e rapidez do acontecimento dos fatos. E quando você pensa que tudo deu certo, meu caro leitor, é hora de pensar de novo.

Uma obra prima. Definitivamente o melhor filme do ano.

Janis Lyn

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

NOITÃO “SEXTA-FEIRA 13”



Nesta sexta-feira, 13 de agosto, acontece o Noitão, a partir das 23h50. Como não poderia deixar de ser, a ocasião sugere filmes de terror e suspense. Foi essa a inspiração que juntou [Rec] com a sua seqüência, [Rec] Possuídos, na programação que o Belas Artes apresentará durante a madrugada, e tendo como terceira atração um filme-surpresa.

Os dois filmes, [REC] e [REC] Possuídos, são produções espanholas com direção da dupla Jaume Balagueró e Paco Plaza. O primeiro, fez tanto sucesso que ganhou uma refilmagem americana, em 2009, Quarentena, do diretor iniciante John Erick Dowdle. Agora, esta sexta-feira, chega aos cinemas a continuação do original, [REC] Possuídos, enquanto já se fala em um terceiro projeto anunciado como [REC] Apocalypse, com lançamento apontado para 2012.

Há expectativas para se saber quem sobrou do primeiro filme para contar a história do segundo. Pelo menos a atriz Manuela Velasco, que interpreta a repórter, continua no elenco. Ela estreou no cinema aos 12 anos, em 1987, sob a direção de Pedro Almodóvar, em A Lei do Desejo, no papel da filha de um transexual caracterizado por Carmen Maura.
O filme-surpresa também promete fortes sensações, com uma trama bem sinistra e ótimos atores.

Nos intervalos entre os filmes todos os espectadores participam de sorteios de brindes (convites exclusivos do Belas Artes, camisetas, filmes em DVD, etc).
Após o final da última sessão, por volta das seis da manhã do sábado, o cinema oferece um café da manhã para todos os “sobreviventes” da maratona.

Serviço

NOITÃO “SEXTA 13”, NO BELAS ARTES
Sexta-feira, 13 de agosto, a partir das 23h50.
Ingressos: R$ 18,00 (estudantes e idosos pagam meia-entrada), à venda a partir das 14h da quinta-feira (véspera do evento).
Para sua maior comodidade, adquira seu ingresso pela internet: www.ingresso.com.br

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cine Paterna em SP

As sessões CinePaterna, fruto da empresa Fisher-Price com a ONG CineMaterna, oferecem gratuitamente neste sábado opções de cinema para você tirar seu pai de casa. Acontecerá simultaneamente nas cidades de São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador e Recife. O filme foi selecionado pelo próprio público por meio de uma votação no site www.cinematerna.org.br. Entre as opções estarão grandes lançamentos das telonas que prometem agradar ao público masculino em um ambiente com todo conforto também para os bebês – som reduzido, luzes pouco acesas, trocadores na sala, ar condicionado ameno e, muitos, muitos brinquedinhos - sem sons para manter o clima - no tapete de atividades exclusivo para entretê-los durante a exibição.

Os ingressos para a sessão serão distribuídos no dia por ordem de chegada para o pai que for ao cinema com o seu bebê de até 18 meses e um acompanhante. O pai deve estar munido da certidão de nascimento do bebê. Os ingressos são limitados.

Serviço:
CinePaterna by Fisher-Price

Data: 7 de agosto (sábado)
Horário: às 10h30 para as salas UCI e às 11h para as salas Cinemark
Valor: Entrada gratuita, sujeita à lotação da sala, para pais e mães, acompanhados por seus bebês de até 18 meses. O ingresso é gratuito até o início da sessão. Demais acompanhantes deverão comprar seus ingressos na bilheteria.
Indicação: Aconselhável chegar meia hora antes para retirar os ingressos. Os pais devem levar certidão de nascimento dos bebês.
Filme em SP: Salt (legendado)
Local: shoppings Market Place e Anália Franco

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Crítica: Shrek Para Sempre




O Shrek Para Sempre veio para finalizar a franquia. Muitas eram as dúvidas se iria emplacar ou não, já que o último filme foi um pouco fraco, quando comparado aos dois primeiros longas. Pessolmente, meu favorito de todos é o 2º filme, em que o Gato de Botas surge (meu xodó). Confesso que não estava com muitas expectativas sobre o filme, mas queria ver de qualquer forma pois adoro todos os personagens.

A trama do Shrek 4 – Forever After é assim: o ogro Shrek se cansa da sua vida monótona e costumeira: bebês chorando o tempo inteiro, Fiona dona de casa, seus vizinhos do pântano não sentem mais medo dele, por ele ter virado um homem de família, e ele não tem mais tempo para si próprio. Envolvido pelo momento, resolve assinar um acordo com o vilão Rumpelstiltskin para, pelo menos um dia, voltar a ter a vida de antes, quando era temido e solteiro. O que ele não sabe, é que caiu numa armadilha e se vê em um mundo paralelo onde nunca existiu.

Eu diria que este último capítulo fechou com chave de ouro. As piadas são ótimas, o Burro está melhor do que nunca, o Gato de Botas gordo está hilário e a versão Fiona-guerreira-mulherão é demais. Este filme é romântico e família (não infantil). Se é original? Claro que não. Desde sempre vemos histórias do tipo, em que alguém insatisfeito com sua vida faz um acordo com o diabo/vilão e depois se arrepende ao se dar conta do que perdeu. Mas não vejo problemas nisso.

A ideia é entreter, e não aguçar questionamentos e teorias malucas. Se quer ver isso, vá assistir Cidade dos Sonhos ou Anticristo .

Uma coisa é certa: O anti-herói Shrek não é mais o mesmo...e por isso mesmo o adorei.

Janis Lyn

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Crítica: Eclipse



Eu como fã dos livros e da saga de filmes, estava ansiosa para o terceiro longa, Eclipse, ser lançado. Principalmente pois foi o livro que mais gostei. Depois de perder a cabine de imprensa, por falta de atenção no horário, acabei assistindo só ontem na estreia (sim...com as fãs alucinadas gritando toda vez que o despido Jacob aparecia).

Para quem está por fora da história, vamos lá: Bella continua com seu amado vampiro Edward, mas se vê dividida entre ele e seu amigo lobo Jacob. Quando ela descobre que um exército de vampiros comandados por Victoria estão a caminho de Forks, todo o clã dos Cullen e dos lobos se unem para enfrentá-los. Mesmo cada vez mais apaixonada por Edward, seu romance proibido a faz ter dúvidas sobre qual a vida que realmente quer levar e ela percebe o quão difícil são as escolhas que tem de fazer, pois vão refletir na sua vida inteira.

Apesar da crítica (americana e brasileira) ter sido na maioria positiva, ainda é um filme feito para fãs, não tem jeito. Foi quase 100% fiel ao livro, o que é raro em adaptações. Particularmente não gostei da cena que Bella pula na garupa da moto do Jake e deixa Edward sozinho. Isso não existe no livro. Edward não estava presente quando Bella faz isso e sim a Alice, que tenta impedir mas não consegue. É óbvio que fizeram isso para aguçar o "triângulo amoroso" que tanto faz sucesso. As cenas de ação e de luta são bem feitas (a medida do possível e do orçamento). Até a sequência das cenas e das falas são iguais ao livro. Imagino que tenha sido o roteiro que menos deu trabalho.

As atuações estão melhores do que no último filme e há menos purpurina e olhos exageradamente vermelhos. Gostei! O diretor mudou, dessa vez é o David Slade (30 Dias de Noite / Menina Má.com) e ele conseguiu trazer um climão de suspense dark nas principais cenas. O filme mal estreou e já é sucesso de bilheteria mundialmente. Muitos preferem o Taylor Lautner/ Jake, por conta de seu tanquinho (e acreditem...pessoalmente ele não é tudo isso não..é fofo, só isso!), mas eu e a maioria que leu os livros ainda prefere o romântico e perfeito Robert Pattinson/ Edward. Que Jacob que nada!

Em suma: é um filme divertido, romântico e com muita ação. Tudo o que os fãs esperavam. Que venha Amanhecer (em duas partes)!

PS: Nota 0 para o Espaço Unibanco Pompéia, que na exibição cortou uma parte do filme e depois colocou a parte cortada totalmente fora do contexto. Francamente...

Janis Lyn

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Crítica: Toy Story 3



Depois de 11 anos a Pixar lança uma sequência do Toy Story. Muito se especulava se ia ou não dar certo, pela demora de um filme para outro, e se ia ser bom como os anteriores. Toy Story 1 e 2 são algumas das minhas animações preferidas e que dou risada até hoje, como o caso de Procurando Nemo (ainda meu favorito).

A história do Toy Story 3 é a seguinte: nossos queridos Woody e Buzz e toda a turma de brinquedos agora estão guardados num baú, pois o dono deles, Andy, agora já está com 17 anos e irá para a faculdade. Devido um equívoco, todos os brinquedos acabam indo parar na creche "Sunnyside" e Woody tenta de todas as formas salvar a vidas dos amigos.

Para mim esse filme, sem dúvidas, é o melhor da trilogia. É divertido, fofinho e ao mesmo tempo maduro. Não é a toa que muitos saem do cinema chorando (sim...me incluam nessa). É dificil quando um filme muito bom faz sequência, porque nunca sabemos o que esperar, mas Toy Story conseguiu se superar a cada filme mantendo a boa qualidade. Além de praticamente todos os personagens que conhecemos estarem de volta, conhecemos novos, como a Barbie, o Ken e dezenas de outros quando eles vão para a creche.

Sim. Crescer é difícil e só percebemos o quanto éramos felizes quando a gente cresce. Cada um ativa as lembranças de quando era criança de uma forma. Seja por meio de fotos, vídeo de família ou histórias embaraçosas que os pais sempre contam. A minha forma será sempre através do Toy Story...

Janis Lyn

terça-feira, 29 de junho de 2010

Crítica: Sex and The City 2



Sex and The City 2 não tinha necessidade de ser feito, mas como o 1º filme arrasou na bilheteria, porque não ganhar dinheiro com uma sequência? Eu, como fã nº 1 da série, não ia perder minhas "meninas" no cinema pela 2º vez.

A história, dessa vez , aborda Carrie inquieta no casamento, Miranda estressada no trabalho ( isso não é novidade), Charlotte com dificuldades em criar seus filhos, e Samantha........bom, ela continua a mesma. Cansadas de suas vidas e de pouco se verem, as amigas resolvem partir para curtir férias juntas nos Emirados Árabes. Diversas situações engraçadas, roupas e sapatos caríssimos e lindos e a volta inesperada do Aidan (adoro!).

Mesmo sendo divertido, o filme não tinha necessidade de ser tão longo (mais de 2 horas) e ficou cansativo em algumas partes. O longa teve várias participações especiais: Penélope Cruz, Miley Cyrus e a melhor de todas: Lisa Minelli dançando e cantando Single Ladies, da Beyoncé, em meio a um casamento gay (quem é fá da série sabe o quão inesperado foi saber quem foram os "noivos").

É um filme para fãs, não tem jeito. Mesmo com pequenos deslizes, ainda é um filme bom e divertido que nos fez matar a saudade dos velhos tempos da série. O diretor/roteirista continua o mesmo: Michael Patrick King. A trilha sonora é demais, assim como o figurino.

Janis Lyn

sexta-feira, 14 de maio de 2010

HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE ESTREIA EM NOVEMBRO




Harry Potter e as Relíquias da Morte, a sétima e última aventura literária da série Harry Potter, é uma das estreias mais esperadas nos cinemas, uma história que será contada em dois longas-metragens.

A Parte 1 começa quando Harry, Ron e Hermione iniciam uma perigosa missão para encontrar e destruir o segredo da imortalidade e destruição de Voldemort — as Horcruxes. Sozinhos, sem a orientação de seus mentores ou a proteção do Professor Dumbledore, os três amigos agora dependem um dos outros mais do que nunca. Mas no caminho estão Forças das Trevas que ameaçam acabar com eles.

Enquanto isso, o mundo da magia se tornou um local perigoso para todos os inimigos do Lorde das Trevas. A guerra aguardada com temor há muito tempo já começou e os Comensais da Morte de Voldemort tomaram o controle do Ministério da Magia e até mesmo de Hogwarts, assustando e capturando qualquer um que se oponha a eles. Mas eles ainda buscam o prêmio de maior valor para Voldemort: Harry Potter. O Escolhido se tornou o caçado quando os Comensais da Morte saem em sua busca com ordens de levá-lo para Voldemort… vivo.

A única esperança de Harry é achar as Horcruxes antes de ser encontrado por Voldemort. Mas, à medida que procura por pistas, ele descobre uma lenda antiga e quase esquecida — a lenda das Relíquias da Morte. E se a lenda for verdadeira, isso poderia dar a Voldemort o imenso poder que ele tanto busca.

Harry nem imagina que seu futuro já foi decidido pelo seu passado, quando naquele dia fatídico, ele se tornou “o Menino que Sobreviveu”. Não mais só um menino, Harry Potter está cada vez mais próximo da tarefa para a qual está se preparando desde o primeiro dia em que pisou em Hogwarts: a batalha final com Voldemort.

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 é dirigido por David Yates, que também assina a direção dos grandes sucessos Harry Potter e a Ordem da Fênix e Harry Potter e o Enigma do Príncipe. David Heyman é responsável pela produção do longa, como em todos os filmes anteriores da série, juntamente a David Barron. O roteirista Steve Kloves adaptou o roteiro, baseado no livro de J.K. Rowling. Lionel Wigram foi o produtor executivo.

Os atores protagonistas Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson repetem seus papéis como Harry Potter, Ron Weasley e Hermione Granger. O elenco do filme também inclui Helena Bonham Carter, Robbie Coltrane, Tom Felton, Ralph Fiennes, Brendan Gleeson, Richard Griffiths, John Hurt, Jason Isaacs, Helen McCrory, Bill Nighy, Miranda Richardson, Alan Rickman, Maggie Smith, Timothy Spall, Imelda Staunton, David Thewlis, Julie Walters e Bonnie Wright.

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 será lançado em 19 de novembro de 2010, e a Parte 2 estréia em 15 de julho de 2011.

Agora só resta aos fãs dos bruxinhos esperar.......

terça-feira, 11 de maio de 2010

Crítica: Querido John



Gosto muito dos livros do escritor Nicholas Sparks. Sempre romances marcados por algumas tragédias ou tristezas mas que não deixam de ser sensíveis e, claro, sempre sucesso entre o público feminino. O que mais gosto em suas histórias, é o fato de ser um homem que escreve. Quando seu livro Um Amor Para Recordar (A Walk To Remember) foi adaptado aos cinemas, lembro de uma entrevista que vi do autor dizendo que foram o procurar oferecendo 1 milhão de dólares para a adaptação, e ele ficou tão feliz que disse que teria aceitado pela metade. Depois desse longa, vieram muitos outros: Diário de Uma Paixão, Uma Carta de Amor, Noites de Tormenta e agora seu mais novo Querido John (Dear John).

A história é assim: O John (Channing Tatum) serve o exército e, durante sua licença de duas semanas, conhece a jovem Savannah (Amanda Seyfried) e se apaixonam loucamente. Assim que Jonh tem de voltar para sua farda, o casal começa trocar cartas e assim se conhecerem melhor. Pórem, o tempo e a distância põe a prova o amor deles.

É claro que principalmente as mulheres irão se identificar e emocionar com essa história, pois tem todos os ingredientes necessários: ator galã romântico (Channing Tatum), uma atriz fofinha (Amanda Seyfried), um história que rende boas lágrimas (crédito ao Nicholas Sparks) e um diretor muito bom que consegue juntar tudo isso e fazer um filme romântico moderno sem ser piegas: Lasse Hallström. Esse diretor tem a manha de me fazer assistir um filme seu com um lenço do lado. Foi assim com Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (1993) , Sempre ao Seu Lado (2009) e, sim, chorei também nesse.

Querido John traz de volta aquela aura do romance clássico, em uma era em que tudo é digital. Se é açucarado? Sim, como todos romances. Mas vale a pena assistir!

Janis Lyn

sexta-feira, 7 de maio de 2010

3º Virada Cine Gastronômica acontece dia 15 de maio no cinema Belas Artes

Pelo terceiro ano consecutivo, o Cine Belas Artes abrirá suas portas para a fusão entre cinema e gastronomia, a Virada Cine Grastronômica. Parte da Virada Cultural Paulista, o evento funciona como uma maratona que atravessa a madrugada intercalando filmes temáticos e intervalos degustativos. E assim, de uma sessão para outra, a história começaria para olhos e ouvidos e continuaria sendo contada para o olfato e o paladar.

Este ano a maratona começa às 23h do dia 15 de maio e os participantes serão recepcionados por uma degustação-surpresa oferecida pelos patrocinadores do Cinema Belas Artes. Em 2009 foi oferecido penne frito com açúcar e canela.

A exibição dos filmes começa à meia-noite, seguido de degustação de pratos quentes inspirados em cada um deles. Por volta das 03h acontecerá a do filme brasileiro Doce de Coco, com presença do diretor Penna Filho e preparação ao vivo de uma degustação muito especial pelas mãos da atriz Rachel Ripani. A última sessão será seguida de café da manhã.

A Virada Cine Gastronômica já é um dos eventos mais aguardados da Virada Paulista e, para participar, é preciso chegar cedo nas bilheterias do Cine Belas Artes, já que os ingressos esgotam em pouco tempo.

Mais informações sobre os filmes que serão exibidos este ano:

DOCE DE COCO
Brasil, 2009, cor, 100 minutos, 12 anos.
Direção:
Penna Filho
Elenco:
Antonella Batista, Hélio Cícero e Maria Carolina Vieira.
Comédia sobre Madalena, uma sacoleira, e seu marido Santinho, artesão sacro, num momento em que a crise econômica do país abala também as finanças da família.
Para sair dessa difícil situação, o casal apela para apostas na loteria, até que a mulher tem um sonho fantástico: a existência de um tesouro enterrado no cemitério da pequena cidade em que vive. O problema é desenterrar o tal tesouro, tarefa que Santinho resiste em participar até ser chantageado por Madalena, que ameaça nunca mais fazer doce de coco, uma das coisas que ele mais ama na vida.


ÍNDIA, O AMOR E OUTRAS DELÍCIAS

(Nina´s Heavenly Delights)
Inglaterra, 2006, cor, 94 min., 14 anos.
Direção:
Prathiba Parmar
Elenco:
Shelley Conn , Laura Fraser e Ronny Jhutti.
Uma garota indo-escocesa está em dúvida se deseja herdar o restaurante indiano da família. Um dia ela reencontra um velho amigo, que agora se transformou em drag queen, e ele a incentiva a enfrentar a jovem sócia do estabelecimento. Decidida a mostrar que é uma grande chef, ela inscreve o restaurante em um concurso culinário de receitas com curry. Só que, em meio ao trabalho, descobre que está apaixonada pela sócia.


JULIE & JULIA
(Julie & Julia)
EUA, 2010, cor, 123 min., 12 anos.
Direção:
Nora Ephron
Elenco:
Meryl Streep, Amy Adams e Stanley Tucci.
Baseado em duas histórias reais, vividas pelas americanas Julie Powell e Julia Child, o filme intercala as experiências de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço estão ambas perdidas, até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível.


TÁ CHOVENDO HAMBURGUER
(Cloudy with a Chance of Meatballs)
EUA, cor, 95 min., livre, dublado.
Direção:
Phil Lord e Chris Miller
Esta animação conta a história de um cientista com ótimas intenções que tenta acabar com a fome no mundo. Tudo parece perfeito, até que em sua pequena cidade começa a chover sopa, nevar purê de batatas e vem uma tempestade de hambúrgueres. O cientista só não imaginava que isso iria causar um problema de proporções globais.


O SABOR DA MELANCIA
(The Wayward Cloud / Tian Bian Yi Duo Yun)
França/Taiwan, 2004, cor, 112 min., 18 anos.
Direção:
Tsai Ming-Liang
Elenco:
Lee Kang-sheng, Chen Shiang-chyi e Lu Yi-Ching.
De volta de uma viagem à França, uma jovem chega a Taiwan e descobre que o local onde marcou encontro com um vendedor de relógios foi destruído. Nessa mesma época, a região sofre uma terrível falta de chuva, o que obriga as pessoas a consumirem água em banheiros públicos ou matar a sede com suco de melancia. Um dia, a garota e o vendedor se encontram por acaso em um parque e iniciam um romance. Mas o que ela não sabe é que ele agora atua como ator pornô em produções filmadas perto de sua casa.


AMORES EXPRESSOS
(Chungking Express)
Hong-Kong, 1994, cor, 102 min., 14 anos.
Direção:
Wong Kar-Wai
Elenco:
Tony Leung, Takeshi Kaneshiro e Brigitte Lin.
Uma mulher, de peruca loura e óculos escuros, tenta encontrar um grupo de indianos em um hotel em Hong-Kong para contrabandear drogas. Assim, ela conhece um policial que foi abandonado pela namorada e por isso passa a consumir latas de abacaxi em calda. Mas para ele só interessam latas com validade prestes a expirar, pois acredita que o fim das relações acontece de maneira parecida. Numa segunda história, outro policial que levou um fora da namorada, compra sempre o mesmo tipo de salada numa loja de conveniências, cuja garçonete é apaixonada por ele.

E aí? Vai perder?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Trilha Sonora Sex and The City 2




Além de ter o elenco composto por diversos astros de Hollywood, Sex and The City 2 tem uma trilha sonora com grandes estrelas da música. Nomes como a vencedora do Grammy® e do Oscar® Jennifer Hudson e a indicada três vezes ao prêmio Grammy® Leona Lewis estão entre os destaques. O versátil T-Pain produziu versões exclusivas interpretadas por Cee-Lo e pela mundialmente famosa e também vencedora do Grammy® Dido. Em uma participação mais que especial, Liza Minelli, vencedora do Grammy®, Emmy®, Globo de Ouro® e Oscar®, canta sua versão da música “Single Ladies (Put A Ring On It)” da cantora pop Beyoncé.

Em parceria com o rapper Jay-Z, Alicia Keys, vencedora de doze prêmios Grammy®, canta a música tema do filme: “Empire State of Mind”. A cantora também faz outra participação na trilha sonora de Sex and The City 2 com uma nova versão do clássico “Rapture” do grupo Blondie.

A trilha sonora ainda tem uma faixa especial cantada pelas próprias estrelas do filme: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis e Cynthia Nixon fazem uma performance da clássica “I Am Woman”, de Helen Reddy.

Veja abaixo as músicas da trilha sonora do filme:

1. Alicia Keys – “Rapture”
2. Dido – “Everything to Lose”
3. Cee-Lo – “Language of Love”
4. Erykah Badu – “Window Seat”
5. Natacha Atlas – “Kidda”
6. Michael McGregor – “Euphrates Dream”
7. Liza Minnelli – “Single Ladies (Put a Ring on It)”
8. Ricki-Lee – “Can’t Touch It”
9. Alicia Keys – “Empire State of Mind (Part II) Broken Down”
10. Jennifer Hudson and Leona Lewis – “Love Is Your Color”
11. Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis, Cynthia Nixon – “I Am Woman”
12. Sex and the City Men’s Choir – “If Ever I Would Leave You”
13. Sex and the City Men’s Choir – “Sunrise, Sunset”
14. Sex and the City Men’s Choir – “Till There Was You”
15. Shayna Steele, Jordan Ballard, Kamilah Marshall – “Bewitched, Bothered and Bewildered”
16. Liza Minnelli with Billy Stritch – “Ev’ry Time We Say Goodbye”
17. Aaron Zigman – “Divas and Dunes”

Agora só nos resta esperar pelo lançamento do filme no final do mês, né?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Crítica: Alice no País das Maravilhas




Desde 1990, no filme Edward Mãos de Tesoura, a dupla Tim Burton e Jhonny Depp não se desgrudou mais. Foram quase dez filmes juntos e agora a parceria volta na nova versão gótica e mais colorida do que nunca de Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland). O filme não é uma refilmagem do clássico. É uma espécie de continuação da série de livros do Lewis Carroll. Nesta nova história, Alice (Mia Wasikowska) já tem 19 anos e está prestes a casar com um homem que ela não gosta.

Infeliz, Alice foge após o pedido de casamento e começa a seguir um coelho branco que a leva para o País das Maravilhas. Lá ela revê o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas, o Gato Risonho e todos os personagens bizarros. No entanto, Alice não se lembra da última vez que esteve lá e fica confusa com a animação de todos com sua "tal volta" da Alice, pois dizem que ela é crucial no destino e futuro no País das Maravilhas.

O começo do filme é um pouco cansativo e chato. De fato começa a ficar interessante depois que Alice cai no buraco e aparece no outro mundo. A novata que faz a Alice, a Mia Wasikowska, é meio sem graça. O destaque do filme, como sempre, vai para Johnny Depp. Helena Bonham Carter, como a cabeçuda Rainha Vermelha/Rainha de Copas, também está muito bem e engraçada. O diretor fez um trabalho incrível na direção de arte. Assisti em 3D e tenho certeza que fez toda a diferença. Os figurinos são maravilhosos e Alice faz praticamente um desfile, pois cada cena ela está com um novo. É divertido, fantasioso, criativo e sombrio...ou seja, é Tim Burton. Precisa de mais algum motivo?

Janis Lyn

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Crítica: O Livro de Eli



Dois fatores me levaram ao cinema para ver esse filme: Denzel Washington e a curiosidade pelo tema religioso no meio de um filme de ação. O Livro de Eli (The Book of Eli) acompanha Eli (Denzel) no mundo pós apocalíptico. Ele é um viajante solitário (por opção), que carrega um livro raro e sagrado (a última bíblia na Terra)e faz de tudo para proteger e não deixar ninguém encostar nela. Tudo isso por um motivo divino que no final do longa você descobre. Um dia, ele resolve ir numa pequena cidade precária nas redondezas e o prefeito de lá Carnegie, (Gary Oldman), fica sabendo do tal livro e começa a perseguí-lo para conseguir, pois acha que as palavras poderosas que contém lá, vão trazer mais subordinados e poder a ele.

O filme inteiro contém lutas e não se engane pelos cabelos brancos do ótimo Denzel. Ele manda muito bem e protagoniza ótimas sequencias de ação, daquelas que se você piscar já perde um movimento importante. A trama faz muitas referências a textos da bíblia (já que ela é o tema principal) e ao contrário do que muitos filmes fazem, não a desrespeita e usa citações originais. Os irmão gêmeos The Hughes Brothers (Do Inferno) são os responsáveis pela direção.

Achei bem dirigido, bem fotografado e com um final nada previsível. Denzel Washington prova mais uma vez que seu forte é o drama, pois dá um show nas cenas mais sensíveis. Ele, para mim, é um dos melhores atores que existe. Vale lembrar que Denzel também já produziu alguns filmes seus, inclusive este que vos falo. Aproveite para ir ao cinema antes que ele saia de cartaz!

Janis Lyn

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Premiação Festival SESC Melhores Filmes 2010

Nesta quarta-feira, dia 07, aconteceu no CineSesc a premiação do Festival SESC Melhores Filmes. Quem apresentou e entregou os prêmios, foi Cunha Jr (TV Cultura). Esbanjando bom humor, o jornalista falou sobre as novidades do CineSesc para deficientes visuais (fones de ouvido com descrição de cena a cena) e auditivos (legendas em close caption). Além disso, comentou também sobre a nova tela do cinema, que foi trocada por uma com "mais brilho", segundo palavras dele mesmo.

Ao todo, o prêmio teve 10 indicações (6 nacionais e 4 internacionais) referente aos filmes de 2009, que foram votados por críticos e pelo público. Glória Pires foi a estrela da noite e levou o prêmio de Melhor Atriz pelo filme "É Proibido Fumar".

Quanto as indicados internacionais, o vencedor disparado foi Quentin Tarantino e seu divertido Bastardos Inglórios. Em seguida, foi exibido para convidados o inédito "As Melhores Coisas do Mundo", da diretora Laís Bodanzky.

Tanto a diretora quanto o elenco principal (quase todo) estiveram no evento para divulgação do longa, que estreia dia 16 de abril. Em breve publicarei a crítica do filme, mas já adianto que gostei bastante.

Veja abaixo na íntegra os vencedores do Festival SESC Melhores Filmes 2010:

FILME NACIONAL: “É Proibido Fumar” (Anna Muylaert) - Crítica e Público

DIREÇÃO:
José Eduardo Belmonte (Se nada mais der certo) - Crítica
Anna Muylaert (É Proibido Fumar) - Público

ROTEIRO: Anna Muylaert (É Proibido Fumar) - Crítica e Público

FOTOGRAFIA:
Lula Carvalho (A Festa da Menina Morta) – Crítica
Ricardo Della Rosa (À Deriva) - Público

ATOR: Daniel de Oliveira (A Festa da Menina Morta) - Crítica e Público

ATRIZ: Glória Pires (É Proibido Fumar) - Crítica e Público

FILME INTERNACIONAL: Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino) - Crítica e Público

DIREÇÃO: Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) - Crítica e Público

ATOR: Christoph Waltz (Bastardos Inglórios) - Crítica e Público

ATRIZ:
Charlotte Gainsbourg (Anticristo) - Crítica
Penélope Cruz (Abraços Partidos) - Público

36º Festival SESC Melhores Filmes 2010
De 08 a 29 de abril
CineSESC
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César – São Paulo/SP
Tel: (11) 3087-0500
email@cinesesc.sescsp.org.br
www.sescsp.org.br


Janis Lyn

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Festival SESC Melhores Filmes 2010

36ª edição do festival acontece de 08 a 29 de abril

O mais antigo festival de cinema da cidade de São Paulo, o Festival SESC Melhores Filmes 2010 chega com novidades em sua 36ª edição. Com 315 filmes concorrentes, sendo 85 títulos nacionais (incluindo 56 documentários e quatro coproduções), as melhores produções de 2009 foram votadas por críticos de todo o país e júri popular, e os vencedores serão exibidos entre 08 e 29 de abril. No total, o Festival exibirá 36 filmes, sendo 20 internacionais e 16 nacionais.

Em 07 de abril, será realizada a noite de premiação com apresentação do jornalista da TV Cultura, Cunha Jr. Os melhores filmes foram eleitos por mais de 12 mil votos do público e mais de 70 críticos de todo o território nacional em seis categorias nacionais e quatro internacionais. Os vencedores irão receber o prêmio idealizado pelo artista Emanuel Araújo.

Acessibilidade
Um dos grandes destaques do 36º Festival SESC Melhores Filmes 2010 será a inclusão do recurso da Audiodescrição em todos os filmes exibidos, uma tecnologia que permite aos deficientes visuais compreender a narrativa através da ‘tradução’ de imagens em palavras pela descrição das mesmas em conjunto com as falas originais.
Além disso, os deficientes auditivos também poderão acompanhar todas as exibições do Festival através do sistema de legendagem Open Caption que descreve o áudio do filme.

Tela grande


Outra novidade na edição 2010 do evento será a inauguração da nova tela de projeção Perlux 1,8 / Harkness, com área de exibição de 15,12m por 6,43m, representando um ganho de 1.8 e atendendo aos padrões internacionais para projeções digitais padrão dci.

Todos os sentidos

Paralelamente aos filmes que serão exibidos durante o Festival, acontece a exposição 35mm em Relevo, uma exposição tátil em que imagens de clássicos do cinema brasileiro são convertidas em placas com relevos que destacam os volumes produzidos pelos contrastes de luz e sombra das fotografias em preto e branco.
As obras são colocadas em suportes com inclinação de 15º para que o público possa tocá-las confortavelmente, percebendo a relação das formas. A exposição é aberta ao público em geral, possibilitando que estes sintam a experiência de "enxergar" com as mãos.

Os filmes retratados são: “O Beijo da Mulher Aranha” e “Pixote, a Lei do Mais Fraco” de Hector Babenco, “Terra Estrangeira” de Walter Salles, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Bruno Barreto, “Eles Não Usam Black-Tie” de Leon Hirszman, “A Dama Do Cine Xangai” de Guilherme de Almeida Prado, “Alma Corsária” de Carlos Reichenbach, “O Pagador de Promessas” de Anselmo Duarte, “Vidas Secas” de Nelson Pereira dos Santos, “Os Cafajestes” de Ruy Guerra, “Macunaíma” de Joaquim Pedro de Andrade, “As Amorosas” de Walter Hugo Khouri, “Barro Humano” de Adhemar Gonzaga, “São Paulo S/A” de Luis Sérgio Person e “Toda Nudez Será Castigada” de Arnaldo Jabor.

SERVIÇO

36º Festival SESC Melhores Filmes 2010
De 08 a 29 de abril
CineSESC
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César – São Paulo/SP
Tel: (11) 3087-0500
email@cinesesc.sescsp.org.br
www.sescsp.org.br

INGRESSOS:

Ingresso individual: R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00 (estudante, aposentado/idoso, professor da rede pública e usuário inscrito) e R$ 1,00 (trabalhador do comércio e serviços, matriculado).

Passaporte 15 filmes: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (estudante, aposentado/idoso, professor da rede pública e usuário inscrito) e R$ 10,00 (trabalhador do comércio e serviços, matriculado). OBS: A compra do passaporte dará direito a 15 (quinze) ingressos, sendo 01 (um) ingresso por sessão.

Formas de pagamento: à vista, em dinheiro ou cheque; crédito pelos cartões Visa, Mastercard e Diners Club Internacional; débito pelos cartões Visa Electron, Mastercard Eletronic, Maestro, Redeshop e Cheque eletrônico.

Horário de atendimento: todos os dias, inclusive feriados, das 14h às 21h.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ciné-club no Reserva Cultural



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Janis Lyn

Crítica: Um Sonho Possível




Um Sonho Possível (The Blind Side) é baseado num livro que conta a história real do adolescente Michael Oher (QUINTON AARON) que de sem-teto se tornou um dos maiores jogadores de futebol americano. Vamos à história do filme(e do livro): Michael é um adolescente grandão e desajeitado que, por meio da assistência social, consegue uma vaga num colégio cristão. Com alguns flashbacks, começamos a entender a triste vida do pobre rapaz que mora nas ruas: mãe drogada que mal consegue cuidar de si mesma, vários irmãos espalhados por aí, cada um lutando pra se manter do jeito que dava, e ele, introspecto e sempre infeliz.

Até o dia em que encontra Leigh Anne (Sandra Bullock), mãe de um colega seu de classe, que se comove com sua situação e o oferece abrigo na sua própria casa. O que era pra ser algo temporário, acaba se prolongando e aquela família, que tinha tudo do bom e do melhor, começa a aprender com ele e dar mais valor a vida. Claro que a estrela do filme não é o rapaz, e sim Leigh Anne, a sofisticada e chiquérrima fada madrinha-mãe que não mede esforços pelo rapaz e investe em seu futuro.

Apesar da mensagem subliminar do american dream e como tudo dá certo pra quem corre atrás (o que nem sempre é verdade....são raras as Leigh Annes no mundo), é um filme bom, emocionante e tem seu valor. O longa ganhou diversas indicações ao Oscar, inclusive o de Melhor Filme. O único troféu ganho foi o da Sandra Bullock, como Melhor Atriz. Se acho justo? Sinceramente, não. Ela tá bem no filme, mas um tanto caricata e trata-se apenas de UMA atuação boa dela, e não digna de um prêmio dessa dimensão.

Mas, assista-o e tire suas próprias conclusões. Pois a verdade é que todos sempre vão se lembrar desse filme como "aquele que deu o Oscar a Sandra Bullock", é fato. Por mais que tenha outros atributos. É bem interessante no final quando mostra a real Leigh Anne e sua família com o bem sucedido Michale Oher. Gostei! Quem dirigiu e roteirizou foi John Lee Hancock.

Janis Lyn

segunda-feira, 22 de março de 2010

Crítica: Ilha do Medo




Martin Scorsese é para mim um dos melhores diretores que existe. O conheci assistindo anos atrás dois grandes filmes que me conquistaram: Cabo do Medo (1991) e Taxi Driver (1976). Lembro de ter ficado estarrecida com as histórias e forma peculiar de direção. Em 2008 finalmente o diretor ganhou um Oscar, com o ótimo Os Infiltrados. Em seu quarto filme com o ator Leonardo di Caprio (meu ator favorito que está cada vez melhor em suas atuações), sua nova aposta é o triller Ilha do Medo (Shutter Island) que antes tinha sido intitulado Paciente 67. O roteiro é baseado num livro do aclamado escritor Dennis Lehane, que escreveu Sobre Meninos e Lobos (Mystic River), e 'Medo da Verdade' (Gone Baby Gone), ambos também levados a telona.

A história do filme é bem simples: Passa-se em 1954 com a dupla de policiais Teddy (Leo di Caprio) e Chuck (Mark Ruffalo) que vão para a Shutter Island, um ilha que abriga um grande presídio psiquiátrico, para investigarem o sumiço de uma das pacientes. Atormentado ainda com a morte de sua esposa Dolores (Michele Willians), Teddy começa a ter alucinações com pistas soltas que o leva a querer descobrir o que está por trás dos mistérios daquela ilha e dos pacientes, que sempre parecem esconder algo.

O filme já vale a pena só pela direção, que me fez ter um revival dos filmes de terror antigos. Cenas tensas do início ao fim e uma trilha sonora digna do mestre Hitchcock. O mistério reina até os minutos finais, quando tudo é revelado e devidamente explicado. Talvez seja por isso que muitos críticos não gostaram do filme. Esse "excesso" de explicações não é do fetio do diretor. Mas sabe de uma coisa? Pra mim é um dos melhores filmes do Scorsese e o melhor do ano até o momento. Percebi muitos jovens no cinema que não conhecem o Scorsese e foram pelo trailer, que por sinal é muito bem feito e editado. E isso é bom, pois podem se interessar pelo trabalho do diretor e, assim, procurar assistir seus outros filmes clássicos. Pode não ser muito original, mas ainda sim é um grande filme. E quer saber? Scorsese pode tudo...

Janis Lyn

domingo, 7 de março de 2010

Vencedores Oscar 2010




Acabou neste minuto o Oscar deste ano. Guerra ao Terror surpreendeu todos e ganhou a maioria dos prêmios, passando Avatar.

Veja abaixo todos os vencedores:




Melhor Ator Coadjuvante: Cristopher Waltz (Bastardos Inglórios)

Melhor Animação:UP Altas Aventuras

Melhor Canção Original: The Weary Kind (Coração Louco)

Melhor Roteiro Original: Guerra ao Terror

Melhor Curta-Metragem de Animação: Logorama

Melhor Documentário em Curta-Metragem: Music by Prudence

Melhor Curta-Metragem Dramático: The New Tenants

Melhor Maquiagem: Star Trek

Melhor Roteiro Adaptado: Preciosa

Melhor Atriz Coadjuvante: Mo'nique (Preciosa)

Melhor Direção de Arte: Avatar

Melhor Figurino: The Young Victoria

Melhor Edição de Som: Guerra ao Terror

Melhor Mixagem de Som: Guerra ao Terror

Melhor Fotografia: Avatar

Melhor Trilha Sonora: UP Altas Aventuras

Melhor Efeitos Visuais: Avatar

Melhor Documentário: The Cove

Melhor Montagem: Guerra ao Terror

Melhor Filme Estrangeiro: O Segredo de Seus Olhos (argentino)

Melhor Ator: Jeff Bridges (Coração Louco)

Melhor Atriz: Sandra Bullock (The Blind Side)

Melhor Direção: Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror)

Melhor Filme: Guerra ao Terror


Janis Lyn

quinta-feira, 4 de março de 2010

Crítica: O Segredo De Seus Olhos



O filme argentino chegou devagar, sem grande alarde e foi conquistando seu público. O reconhecimento foi tanto, que este ano concorre ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro. A dupla Juan José Campanella (diretor) e Ricardo Darín (ator), que ficou conhecida com O Filho da Noiva, principalmente, está de volta com o romance/suspense O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de Sus Ojos).

Parece estranho dizer que é um romance/suspense, mas é exatamente esta mistura de gêneros que você vai encontrar no filme. Mistura que, diga-se de passagem, deu muito certo. A história do filme passa-se em duas épocas: nos tempos atuais e na década de 70. Benjamín Espósito (Ricardo Darín) trabalhou durante praticamente sua vida inteira em um Tribunal Penal. Agora que está aposentado, resolve escrever um livro sobre um caso de assassinato que ocorreu há mais de 20 anos e nunca saiu da sua cabeça. A medida que ele começa a lembrar dos fatos e querer dar continuidade aos mistérios não solucionados, sua vida se mistura com a do passado.

O grande destaque no filme é o roteiro, que é baseado num livro. A trama é tão interessante e envolvente que você nem vê o tempo (2 horas) passar. O final do filme é um dos mais inesperados e criativos que EU já vi no cinema. A passagem dos anos é muito bem feita e convincente. É meu voto ao Oscar, sem dúvidas.

Parada obrigatória no cinema. Não percam!

Janis Lyn

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Crítica: Simplesmente Complicado



Gosto muito de comédias românticas ou romances com conteúdo. Atualmente tá difícil encontrar um filme nesse gênero que realmente valha a pena. E os que aparecem, não são roteiros originais, são adaptações de livros, como PS: Eu Te Amo, Diário de uma Paixão e por aí vai. E é por esse motivo que os filmes da diretora, produtora e roteirista Nancy Meyers sempre me atraíram.

Ela começou nesse gênero com o filme Do Que as Mulheres Gostam (2000), comédia divertidíssima com Mel Gibson. Depois foi a vez do Alguém Tem Que Ceder (2003), outra comédia bem mais madura com atores veteranos nos papéis principais: Jack Nicholson, Diane Keaton e Keanu Reeves.Foi super bem falado e prestigiado este filme na época. Com direito a indicações em prêmios como o Globo De Ouro. Inclusive Diane Keaton ganhou pelo filme o prêmio de Melhor Atriz. Três anos depois, em 2006, a diretora volta com outra novidade, o filme O Amor Não Tira Férias. No elenco temos Cameron Diaz, Kate Winslet, Jack Black e Jude Law. Segue o mesmo gênero de "comédias para adultos". Sua última novidade estreia hoje nos cinemas: Simplesmente Complicado (ela gosta de lançar filmes de três em três anos, não?).

Jane (Meryl Streep) acaba de se divorciar do seu marido de longa data Jake (Alec Baldwin),pai dos seus três filhos que, inclusive, já desfila com uma outra mulher que tem a metade da idade dele. O problema é que Jane acaba se tornando amante....do seu ex marido. A confusão só aumenta quando outro homem entra na jogada, o Adam, arquiteto (Steve Martin) contratado pela Jane.

Quando Meryl Streep, minha atriz preferida, está em cena, é muito difícil sair algo ruim. E ainda junta com outros dois grandes atores (Alec e Steve) divertidos, só nos resta rir e aproveitar as 2h do filme. Os céticos (e chatos) vão dizer que o filme não é grande coisa. Mas a verdade é que jamais vão admitir gostar de um filme onde o foco principal é uma mulher, a diretora é uma mulher, e o assunto é amor/relacionamento. Simplesmente complicado darem o braço a torçer.

As cenas engraçadas são as melhores, com destaque para uma cena quase no final envolvendo um laptop. Quem assistiu sabe, e quem não assistiu ainda, com certeza saberá. Se eu tivesse que comparar este aos outros filmes da diretora, diria que O Amor Não Tira Férias continua sendo meu favorito, e este se iguala a Alguém Tem Que Ceder , mesmo porque a fórmula é a mesma.

Não chega a ser um filme inteligente daqueles que vai ficar na sua cabeça por dias, mas é um filme bom que vai te proporcionar boas risadas e te fazer esquecer do resto...mesmo que momentaneamente.

Janis Lyn

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Crítica: Educação (Oscar 2010)



O atrativo principal no filme Educação (An Education), para mim, foi o fato de ter o roteiro do Nick Horbny, autor do livro Alta Fidelidade, que virou um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. Nesse longa, Nicky faz seu debut como roteirista.

Conta a história da adolescente Jenny (Carey Mulligan), de 16 anos, que vive em Londres na década de 60 com sua familia. A jovem é inteligente, estudiosa e sonha estudar na universidade Oxford. Seu foco muda quando conhece Danny (Peter Sarsgaard), um homem bem mais velho que a seduz. Com o aval dos pais, eles começam a sair, a viajar e Jenny se apaixona pelo glamour (com referências ao estilo da Audrey Hepburn) e vida social que conhece e começa a se questionar: O que vale mais? Viver um amor intensamente, com alguém que tem muito dinheiro, ou estudar?

Seria apenas "mais uma história de amor" se não tivesse um final tão inesperado e satisfatório. Gostei bastante do filme. Direto ao ponto, bons diálogos e interpretações. A diretora Lone Scherfig (Italiano para Principiantes) dirigiu o longa. O filme ganhou três indicações ao Oscar deste ano: Melhor Filme/ Melhor Atriz/ Melhor Roteiro Adaptado. Achei um certo exagero ser indicado como Melhor Filme, ainda mais quando o meu querido (500) Dias Com Ela é bem melhor e ficou de fora, sendo totalmente ignorado. Assista e tire suas próprias conclusões.

Janis Lyn

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Crítica: O Lobisomem



O filme O Lobisomem (The Wolfman) vem com o objetivo de trazer de volta aquela "aura" do terror das antigas. Muito sangue, bem no estilo trash, e sustos de fazer os apreciadores do gênero pularem da cadeira. Apesar da classificação etária ser 18 anos, não é nada fora do normal. Nada que outros filmes de terror já não tenham mostrado.

Trata-se de um remake de 1941 e que, mesmo mais de 60 anos depois, o novo diretor tentou manter a criatura assustadora o mais real possível. É impressionante os efeitos especiais usados na hora da transformação do homem para a pele do sanguinário lobisomem.

Sem dúvidas é de arrepiar. Mas, na hora que o "monstro" já está totalmente transformado, não passa de um homem mesmo. Achei isso muito legal. Uniram a tecnologia nova com a boa e velha maquiagem e efeitos de estúdio mesmo. Fora isso, o longa é fraco e não tem forças para atrair muita gente. A direção é de Joe Johnston (Jumanji/ Mar de Fogo). Anthony Hopkins e Emily Blunt fazem parte do elenco também.

Uma coisa é certa...este novo lobisomem do Benicio Del Toro faz do outro lobisomem popularmente conhecido (Jacob, da saga Crepúsculo) parecer um fofo cachorro chow chow.

Janis Lyn

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Crítica Preciosa: Uma História de Esperança (Oscar 2010)



O filme Preciosa: Uma História de Esperança (Precious) fala sobre a triste realidade de quem não encaixa nos padrões estabelecidos pela sociedade. Claireece “Preciosa” Jones é uma adolescente negra e obesa que sonha um dia estar nas capas de revistas e ser famosa. Infelizmente, sua vida está longe de ser assim. É maltratada diariamente pela mãe e já está grávida, de seu pai, pela segunda vez.

O diretor Lee Daniels soube mostrar com realismo, mas sem chocar, toda esta sensibilidade e luta da Precious em busca da felicidade. Quem a interpreta é a novata Gabourney Sidibe, que impressiona e emociona (sim..derrubei algumas lágrimas). O resultado foi sua indicação ao Oscar. Me lembrou a Jennifer Hudson em Dreamgirls. Mas quem é o destaque no filme na verdade é a atriz comediante Mo'nique que interpreta a mãe sem escrúpulos da protagonista. Ao todo o filme teve 6 indicações ao Oscar (que acontece dia 07 de março): Melhor Filme/ Direção/ Atriz/ Atriz Coadjuvante/ Roteiro Adaptado/ Edição.

A história é baseada no livro Push (1996) da escritora Saphiffe. Quem produziu o filme foi a apresentadora Oprah Winfrey e o Tyler Perry. Lenny Kravitz e a Mariah Carey fazem pontas no filme. O longa é bem triste e deprê, mas vale a pena assistir pelas atuações e direção.

Janis Lyn

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Crítica Percy Jackson: O Ladrão de Raios



Por: Rogério Lagos

Confesso que tenho uma bela queda por histórias mitológicas, principalmente as gregas. Esta paixão vem desde moleque, assistindo "Os Cavaleiros do Zodíaco", na extinta TV Manchete, até os dias atuais onde sempre busco aprender um pouco mais sobre essa época de nossa história.

Em Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios, tive a oportunidade de ler um pouco mais sobre este tema tão apaixonante, obviamente fantasiado e com algumas adaptações históricas. Mesmo assim, o livro me encantou e já comecei a ler suas sequências.

Pena que não posso dizer o mesmo do filme...

Como todos sabem, a saga de Percy Jackson, escrita por Rick Riordan, ganhou o seu primeiro capítulo nas telonas, em estreia no último dia 12 no Brasil. Em Percy Jackson e o Ladrão de Raios, o garoto Percy se vê preso em um universo muito aquém de suas expectativas. Desconhecendo sua real identidade, o garoto franzino e inquieto passa por verdadeiras aventuras mitológicas, outrora existentes apenas em seus livros de história. Deuses e monstros da Mitologia Grega passam a viver em meio às pessoas em pleno século XXI e, para piorar as coisas para Percy, parece que todos têm um objetivo em comum: matar Percy Jackson! Isso porque todos acreditam que Percy seja o Ladrão de Raios, aquele que roubou o raio mestre de Zeus, a arma mais poderosa do Olimpo.

Mas Percy não está sozinho nesta aventura. Junto com Rony e Hermio.... ops.... Anabeth, filha da deusa Atena, e Grover, seu sátiro protetor, Har... desculpem... Percy Jackson, filho de Poseidon, irá em busca da verdade e tentará recuperar o raio mestre de Zeus antes de que uma verdadeira guerra entre os deuses elimine todo o planeta Terra e a vida tal qual a conhecemos hoje.

A piadinha acima não foi à toa. De fato, Percy Jackson e o Ladrão de Raios lembra bastante Harry Potter e seus subtítulos derivados. Até porque a receita é a mesma. A saga mitológica reúne cinco capítulos já existentes na literatura - Percy Jackson e o Ladrão de Raios; Percy Jackson e o Mar de Monstros; Percy Jackson e a Maldição do Titã; Percy Jackson e a Batalha do Labirinto; Percy Jackson e o último Olimpiano - e também três personagens carismáticos, envoltos em diversas aventuras e com um belo final feliz como a cereja do bolo. Além disso, a adaptação para o cinema deste primeiro longa de Percy foi dirigido por Chris Columbus, diretor dos dois primeiros episódios de Harry Potter (A Pedra Filosofal e a Câmara Secreta) .... quanta coincidência!

Me engana que eu gosto...

Geralmente, as histórias adaptadas de livros para o cinema rendem boas críticas, a maioria delas referente à compilação da história que deve ser adequada para as poucas horas de um longa cinematográfico. No entanto, Percy Jackson foi esquartejado! Pior do que isso, teve a sua história alterada, praticamente reescrita. Para vocês terem uma ideia, vou utilizar uma comparação básica, resguardando as devidas proporções, claro:

Imaginem que, em "Titanic", ao invés do transatlântico chocar-se com um iceberg, tenha sido alvo de um meteoro! Ou, seguindo o nível de comparação, em "Romeu e Julieta", o casal protagonista não tenha falecido ingerindo veneno, mas sim assassinado por um grupo de neo-facistas.... Pois é... Em Percy Jackson, como o próprio nome já diz, existe um ladrão de raios. Mas enquanto no livro este personagem é um, na adaptação cinematográfica o trombadinha é outro completamente diferente. E isso, apesar de parecer um mero detalhe às vistas grossas, torna-se fundamental para todo o enredo do filme. Outros personagens essenciais foram simplesmente esquecidos, assim como outros detalhes absurdamente alterados. Outro detalhe à título de curiosidade: no livro, Percy Jackson e Anabeth têm doze anos cada. No filme, ambos possuem dezessete e já dão indícios de um novo romance... Além disso, analisando friamente o roteiro, podemos perceber alguns furos primários, independentemente da adaptação literária. Lamentável.

Em suma, Percy Jackson e o Ladrão de Raios é um bom filme, com efeitos especiais bem trabalhados e uma história contagiante para aqueles apaixonados por história (e para aqueles que já sentem falta de outro raio, aquele presente na testa de um certo bruxinho...). No mais, para quem já leu o livro, não aguardem muita coisa. Tenho certeza de que a indignação será a mesma.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Crítica: Guerra ao Terror (Oscar 2010)



Se eu tivesse que escolher o gênero do cinema que menos gosto, seria o de guerra. Sei que é o gênero preferido de muitos, mas não gosto da tristeza que sempre prevalece em filmes deste tipo. Claro que, reconheço, existem sim filmes bons de guerra...mas nem o meu querido diretor Spielberg me convenceu no seu Resgate do Soldado Ryan.

Assisti semana passada em DVD o tão falado (e indicado 9 vezes ao Oscar deste ano, junto a Avatar) Guerra ao Terror (The Hurt Locker). Confesso que, se não fosse pelas indicações, provavelmente jamais veria este longa. A trama é sobre um grupo de militares americanos, do esquadrão de bombas, que estão situados no Iraque. Todos os dias convivem com muitas situações de risco e perigo constante. O sargento James (Jeremy Renner-indicado ao Oscar pela sua atuação) não tem medo do que pode acontecer com ele. É o mais destemido e despreocupado de todos.

Nas 2h10 de filme (sim...é desnecessariamente longo) foca a rotina deste sargento e sua equipe e os conflitos existenciais que eles enfrentam, como por exemplo, um deles, triste, fala sobre nunca ter tido filhos e isso o incomoda agora, pois sua vida está em risco.

Gostei de duas coisas no filme: o final, extremamente inteligente e bem roteirizado, e da fotografia, que é excelente. Tenho que falar também da diretora, a Kathryn Bigelow (curiosamente ex mulher do James Cameron). Fez um trabalho ótimo e que me fez, pelo menos um pouquinho, gostar do gênero.

Conforme dito na epígrafe logo no começo do filme, War is a drug........e eu não poderia concordar mais.

Janis Lyn

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Crítica: Invictus (Oscar 2010)



Clint Eastwood se consagrou como ator em filmes como Dirty Harry, Os Imperdoáveis, As Pontes de Madison e dezenas de outros no estilo "western" nos anos 70. Como diretor, apesar de exercer esta função desde sempre (inclusive nos filmes já citados acima: Os Imperdoáveis, As Pontes de Madison), nem sempre foi reconhecido e prestigiado como deveria ter sido. Vive recebendo indicações e já ganhou, como diretor, duas estatuetas de ouro pelos filmes: Os Imperdoáveis (1992) e Menina de Ouro (2004). Seu outro filme Sobre Meninos e Lobos (2003) recebeu indicação mas Clint não ganhou.

Seu novo filme, Invictus, acaba de estrear nos cinemas e segue a mesma linha que o diretor costuma fazer: história interessante, personagens intensos/significativos e trama excelente. Vamos à história: Nelson Mandela (Morgan Freeman) acaba de assumir a presidência na África do Sul, em meio ao pós apartheid e, para unir seu país, une forças com Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe de rúgbi da África do Sul. Passa-se em 1990 quando o país ainda está dividido entre os negros e os brancos e, através do esporte, Mandela dá forças ao time para chegar com tudo a Copa Mundial de Rúgbi de 1995 e, assim, juntar todos numa torcida só.

Primeiro que, só por ter o Mandela, ainda mais interpretado por Freeman, já se é um motivo para ir ao cinema ver este filme. Todos sabem da história encorajadora e batalhadora dele, que ficou quase 30 anos preso e lançou a máxima Unam-se! Mobilizem-se! Lutem, quando ainda estava na prisão. Sua luta pelo seu povo o levou a ganhar o prêmio Nobel da Paz, em 1993.

Morgan Freeman está sensacional em seu papel e bem fiel ao Mandela: sotaque, roupas..tudo (lembrando que a história do filme é verídica). Matt Damon também vestiu a camisa, literalmente, e interpreta com muita paixão seu personagem. A forma de dirigir do Clint é estarrecedora, principalmente na hora em que os times de rugby se encontram e o diretor nos mostra a perspectiva de "baixo", como se estivéssemos lá, no gramado.

Vá assistir..vale a pena. Agora só nos resta esperar pelo próximo projeto de Clint...não vejo a hora!

***Morgan Freeman e Matt Damon foram indicados ao Oscar de 'Melhor Ator' e 'Melhor Ator Coadjuvante', respectivamente

Janis Lyn

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Indicados Oscar 2010






Saiu nesta manhã, 02/02, os indicados ao prêmios Oscar, que acontece dia 7 de março.


****Veja na íntegra todos os indicados e faça já suas apostas:

Melhor filme

"Avatar"

"The blind side"

"Distrito 9"

"Educação"

"Guerra ao terror"

"Bastardos inglórios"

"Preciosa"

"Um homem sério"

"Up – Altas aventuras"

"Amor sem escalas"


Melhor direção

James Cameron, “Avatar"
Kathryn Bigelow, “Guerra ao terror”
Quentin Tarantino, “Bastardos inglórios”
Lee Daniels, “Preciosa”
Jason Reitman, “Amor sem escalas”


Melhor ator

Jeff Bridges, “Crazy heart”
George Clooney, “Amor sem escalas”
Colin Firth, “A single man”
Morgan Freeman, “Invictus”
Jeremy Renner, “Guerra ao terror”



Melhor ator coadjuvante

Matt Damon, “Invictus”
Woody Harrelson, “The messenger”
Christopher Plummer, “The last station”
Stanley Tucci, “Um olhar do paraíso”
Christoph Waltz, “Bastardos inglórios”



Melhor atriz

Sandra Bullock, “The blind side”
Helen Mirren, “The last station”
Carey Mulligan, “Educação”
Gabourey Sidibe, “Preciosa”
Meryl Streep, “Julie & Julia"



Melhor atriz coadjuvante

Penélope Cruz, “Nine”
Vera Farmiga, “Amor sem escalas”
Maggie Myllenhaal, “Crazy heart”
Anna Kendrick, “Amor sem escalas”
Mo’Nique, “Preciosa”



Melhor animação

“Coraline”
“O fantástico Sr. Raposo”
“A princesa e o sapo”
“O segredo de Kells”
“Up – Altas aventuras”



Melhor filme estrangeiro

“Ajami”
“El secreto de sus ojos”
“The milk of sorrow”
“Un prophète”
“A fita branca”


Melhor direção de arte

“Avatar”
“O mundo imaginário do Dr. Parnassus”
“Nine”
“Sherlock Holmes”
“The young Victoria”



Melhor cinematografia

“Avatar”
“Harry Potter e o enigma do príncipe”
“Guerra ao terror”
“Bastardos inglórios”
“A fita branca”



Melhor figurino

“Bright star”
“Coco antes de Chanel”
“O mundo imaginário do Dr. Parnassus”
“Nine”
“The young Victoria”



Melhor edição

“Avatar”
“Distrito 9”
“Guerra ao terror”
“Bastardos inglórios”
“Preciosa”


Melhor maquiagem

“Il Divo”
“Star trek”
“The young Victoria”



Melhor trilha sonora

“Avatar”
“O fantástico Sr. Raposo”
“Guerra ao terror”
“Sherlock Holmes”
“Up – Altas aventuras”


Melhor canção

“Almost there”, “A princesa e o sapo”
“Down in New Orleans”, “A princesa e o sapo”
“Loin de Paname”, “Paris 36”
“Take it all”, “Nine”
“The weary kind”, “Crazy heart”



Melhor roteiro original

“Guerra ao terror”
“Bastardos inglórios”
“The messenger”
“Um homem sério”
“Up – Altas aventuras”

Melhor roteiro adaptado

“Distrito 9”
“Educação”
“In the loop”
“Preciosa”
“Amor sem escalas”

Melhores efeitos visuais

“Avatar”
“Distrito 9”
“Star trek”

Melhor som

“Avatar”
“Guerra ao terror”
“Bastardos inglórios”
“Star trek”
“Transformers: A vingança dos derrotados”

Melhor edição de som

“Avatar”
“Guerra ao terror”
“Bastardos inglórios”
“Star trek”
“Up – Altas aventuras”


Melhor documentário

“Burma VJ”
“The cove”
“Food, Inc.”
“The most dangerous man in America: Daniel Ellsberg and the Pentagon papers”
“Which way home”

Melhor documentário em curta-metragem

“China’s unnatural disaster: The tears of Sichuan province”
“The last campaign of governor Booth Gardner”
“The last truck: Closing of a GM Plant”
“Music by Prudence”
“Rabbit à la Berlin”

Melhor curta-metragem

“The door”
“Instead os Abracadabra”
“Kavi”
“Miracle fish”
“The new tenants”



Melhor curta-metragem de animação

“French roast”
“Granny O’Grimm’s Sleeping Beauty”
“The lady and reaper”
“Logorama”
“A matter of loaf and death”


Janis Lyn

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Crítica: Nine



Musical é um dos meus gêneros preferidos do cinema. Alguns dos meus filmes queridos de todos os tempos são musicais, como, por exemplo, Mary Poppins, Mágico de Oz e O Fantasma da Ópera. É injusto comparar os musicais de ontem com os de hoje, pois são completamente diferentes. Todo filme musical atualmente é um espetáculo, sendo que os musicais de antigamente focavam mais na inocência dos personagens e nas próprias músicas mesmo, sem grandes produções (mesmo porque na época não tinha) mas sem perder a grandiosidade do fato.

Semana passada fui na pré estréia do filme/musical Nine e, claro, estava com altas expectativas (infelizmente). Afinal, como um filme com um diretor e elenco tão bom poderia dar errado? Antes de eu explicar, vamos a alguns fatos. Esta peça na broadway foi inspirada no conhecido filme do Federico Fellini “8 ½” , e estreou nos teatros em 2003. A história é sobre um cineasta em crise, o Guido Contini (interpretado por Daniel Day-Lewis), que não consegue realizar seu novo filme e acaba ficando louco diante das expectativas sobre ele. Cercado de mulheres em sua vida (esposa, amante, prostituta e por aí vai...), cada vez mais ele vai afundando num dilema sem inspiração.

Na teoria (e no teatro) essa trama deu certo, mas não no cinema. Nem o grandioso elenco de mulheres consegue fazer deste filme um "excelente musical". Marion Cotillard, no papel da esposa Luisa Contini, arrasa em duas performances muito boas das músicas: My Husband Makes Movies e Take It All. Penélope Cruz está divertidíssima como a amante possessiva de Guido e faz um número de dança sensual. Kate Hudson, como a jornalista fashion, canta uma única música também: Cinema Italiano, mas é a mais animada do filme. Porém, meu destaque vai para a música e melhor apresentação: Fergie (Black Eyed Peas), com Be Italian.

A cantora faz o papel da prostituta e mal aparece no longa. No entanto, esta canção é a que mais tem cara de músical e a letra tem tudo a ver com a história, por isso é minha preferida. Já a Nicole Kidman, como a musa do diretor, me decepcionou. Fez tanto botox e plásticas, que mal consegue se expressar falando ou, muito menos, cantando. Daniel Day-Lewis, como sempre, está sensacional no papel do diretor famoso e incompreendido.

As músicas boas fazem o filme valer a pena. Não é um filme ruim, é apenas fraco, sem forças para emplacar. Vá assistir sem expectativas e talvez goste...mas só talvez.

Estreia sexta-feira, dia 29/01, nos cinemas

Janis Lyn

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Crítica: Amor sem Escalas (Oscar 2010)



Não se engane pelo título do filme Amor sem Escalas (Up in the Air), pois está longe de ser uma comédia romântica. É, na verdade, um drama bem sarcástico e realista. Ganhou, inclusive, o Globo de Ouro este ano por Melhor Roteiro. George Clooney vive Ryan Bingham, que é pago para despedir funcionários de empresas que se encontram em crise. Vive sozinho e mal passa tempo em seu apartamento alugado, pois vive entre hotéis e aeroportos.

Tudo muda quando a jovem funcionária Natalie (Anna Kendrick) aparece com a ideia de implementar um sistema virtual de mandar as pessoas embora, o que significa "não mais viagens" para Ryan. Antes desse sistema ser aprovado, a jovem Natalie começa a acompanhar Ryan em suas viagens e a conhecê-lo melhor.

Em meio a viagens rápidas, Ryan conhece uma atraente mulher de negócios (Vera Farmiga) e diante de vários questionamentos da inquieta Natalie, começa a pensar sobre o estilo de vida que escolheu e se vale a pena ou não ser solitário do jeito que é (mesmo sendo feliz com esse estilo de vida). Apesar das piadas e ironias, considero este filme muito triste. Fala sobre relacionamentos, medo de se prender a alguém e sobre escolhas, pois, às vezes, uma decisão pode mudar sua vida inteira.

George Clooney está ótimo no seu papel de sedutor solitário, assim como Anna Kendrick, que desta vez pode mostrar um pouco seu talento, uma vez que na saga Crepúsculo é pouco aproveitada. O diretor Jason Reitman (Juno/ Obrigada por Fumar) também é responsável pelo roteiro muito bem escrito e elaborado e prova, pela sua curta jornada até agora, que veio para ficar.

Já nos cinemas

Janis Lyn

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Crítica: Astro Boy



Estreia nessa sexta a animação Astro Boy, da Paris Filmes. Para quem não sabe, o Astro Boy é um famoso mangá criado pela conhecida dupla Osamu Tezuka & Akira Himekawa na década de 50. Fez tanto sucesso na época, que até uma série sobre o personagem foi criada no Japão. Porém, quem dirigiu o filme foi um americano: David Bowers (Por Água Abaixo).

Em inglês, quem faz a voz do Astro Boy é o fofo Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate). No Brasil, quem o dublou foi Rodrigo Faro. No começo foi estranho, pois, afinal, Faro já não é um adolescente faz tempo. Mas depois você acaba acostumando. A história do filme já começa triste, com o filho do cientista, Toby, morrendo. E, para não perder o filho por completo, o pai resolve transformá-lo num garoto-robô, sem ele saber. O jovenzinho começa a perceber que existe algo estranho e, sem querer, descobre que é super poderoso.

Seu pai fica infeliz e arrependido do que fez e resolve "desligar" o garoto, depois que ele descobre a verdade. Chateado, Toby foge de casa e assume o codinome Astro Boy. No entanto, sua ingenuidade e desejo de ser aceito do (novo) jeito que é, o leva a ser enganado por pessoas de fora e de repente se vê tendo de enfrentar forças muito maiores das que possui.

Apesar do longa ser para o público infantil, os adultos irão gostar de filme também. É bem feito, divertido e tem uma narrativa inocente mas ao mesmo tempo realista, pois dá algumas indiretas de com o ser humano não cuida da Terra. Ok..esse assunto para nós, adultos, já está batido. Mas, para crianças, qualquer conscientização, mesmo que indireta, é válida.


Janis Lyn