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terça-feira, 27 de abril de 2010

Crítica: Alice no País das Maravilhas




Desde 1990, no filme Edward Mãos de Tesoura, a dupla Tim Burton e Jhonny Depp não se desgrudou mais. Foram quase dez filmes juntos e agora a parceria volta na nova versão gótica e mais colorida do que nunca de Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland). O filme não é uma refilmagem do clássico. É uma espécie de continuação da série de livros do Lewis Carroll. Nesta nova história, Alice (Mia Wasikowska) já tem 19 anos e está prestes a casar com um homem que ela não gosta.

Infeliz, Alice foge após o pedido de casamento e começa a seguir um coelho branco que a leva para o País das Maravilhas. Lá ela revê o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas, o Gato Risonho e todos os personagens bizarros. No entanto, Alice não se lembra da última vez que esteve lá e fica confusa com a animação de todos com sua "tal volta" da Alice, pois dizem que ela é crucial no destino e futuro no País das Maravilhas.

O começo do filme é um pouco cansativo e chato. De fato começa a ficar interessante depois que Alice cai no buraco e aparece no outro mundo. A novata que faz a Alice, a Mia Wasikowska, é meio sem graça. O destaque do filme, como sempre, vai para Johnny Depp. Helena Bonham Carter, como a cabeçuda Rainha Vermelha/Rainha de Copas, também está muito bem e engraçada. O diretor fez um trabalho incrível na direção de arte. Assisti em 3D e tenho certeza que fez toda a diferença. Os figurinos são maravilhosos e Alice faz praticamente um desfile, pois cada cena ela está com um novo. É divertido, fantasioso, criativo e sombrio...ou seja, é Tim Burton. Precisa de mais algum motivo?

Janis Lyn

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Crítica: O Livro de Eli



Dois fatores me levaram ao cinema para ver esse filme: Denzel Washington e a curiosidade pelo tema religioso no meio de um filme de ação. O Livro de Eli (The Book of Eli) acompanha Eli (Denzel) no mundo pós apocalíptico. Ele é um viajante solitário (por opção), que carrega um livro raro e sagrado (a última bíblia na Terra)e faz de tudo para proteger e não deixar ninguém encostar nela. Tudo isso por um motivo divino que no final do longa você descobre. Um dia, ele resolve ir numa pequena cidade precária nas redondezas e o prefeito de lá Carnegie, (Gary Oldman), fica sabendo do tal livro e começa a perseguí-lo para conseguir, pois acha que as palavras poderosas que contém lá, vão trazer mais subordinados e poder a ele.

O filme inteiro contém lutas e não se engane pelos cabelos brancos do ótimo Denzel. Ele manda muito bem e protagoniza ótimas sequencias de ação, daquelas que se você piscar já perde um movimento importante. A trama faz muitas referências a textos da bíblia (já que ela é o tema principal) e ao contrário do que muitos filmes fazem, não a desrespeita e usa citações originais. Os irmão gêmeos The Hughes Brothers (Do Inferno) são os responsáveis pela direção.

Achei bem dirigido, bem fotografado e com um final nada previsível. Denzel Washington prova mais uma vez que seu forte é o drama, pois dá um show nas cenas mais sensíveis. Ele, para mim, é um dos melhores atores que existe. Vale lembrar que Denzel também já produziu alguns filmes seus, inclusive este que vos falo. Aproveite para ir ao cinema antes que ele saia de cartaz!

Janis Lyn

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Premiação Festival SESC Melhores Filmes 2010

Nesta quarta-feira, dia 07, aconteceu no CineSesc a premiação do Festival SESC Melhores Filmes. Quem apresentou e entregou os prêmios, foi Cunha Jr (TV Cultura). Esbanjando bom humor, o jornalista falou sobre as novidades do CineSesc para deficientes visuais (fones de ouvido com descrição de cena a cena) e auditivos (legendas em close caption). Além disso, comentou também sobre a nova tela do cinema, que foi trocada por uma com "mais brilho", segundo palavras dele mesmo.

Ao todo, o prêmio teve 10 indicações (6 nacionais e 4 internacionais) referente aos filmes de 2009, que foram votados por críticos e pelo público. Glória Pires foi a estrela da noite e levou o prêmio de Melhor Atriz pelo filme "É Proibido Fumar".

Quanto as indicados internacionais, o vencedor disparado foi Quentin Tarantino e seu divertido Bastardos Inglórios. Em seguida, foi exibido para convidados o inédito "As Melhores Coisas do Mundo", da diretora Laís Bodanzky.

Tanto a diretora quanto o elenco principal (quase todo) estiveram no evento para divulgação do longa, que estreia dia 16 de abril. Em breve publicarei a crítica do filme, mas já adianto que gostei bastante.

Veja abaixo na íntegra os vencedores do Festival SESC Melhores Filmes 2010:

FILME NACIONAL: “É Proibido Fumar” (Anna Muylaert) - Crítica e Público

DIREÇÃO:
José Eduardo Belmonte (Se nada mais der certo) - Crítica
Anna Muylaert (É Proibido Fumar) - Público

ROTEIRO: Anna Muylaert (É Proibido Fumar) - Crítica e Público

FOTOGRAFIA:
Lula Carvalho (A Festa da Menina Morta) – Crítica
Ricardo Della Rosa (À Deriva) - Público

ATOR: Daniel de Oliveira (A Festa da Menina Morta) - Crítica e Público

ATRIZ: Glória Pires (É Proibido Fumar) - Crítica e Público

FILME INTERNACIONAL: Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino) - Crítica e Público

DIREÇÃO: Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) - Crítica e Público

ATOR: Christoph Waltz (Bastardos Inglórios) - Crítica e Público

ATRIZ:
Charlotte Gainsbourg (Anticristo) - Crítica
Penélope Cruz (Abraços Partidos) - Público

36º Festival SESC Melhores Filmes 2010
De 08 a 29 de abril
CineSESC
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César – São Paulo/SP
Tel: (11) 3087-0500
email@cinesesc.sescsp.org.br
www.sescsp.org.br


Janis Lyn

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Festival SESC Melhores Filmes 2010

36ª edição do festival acontece de 08 a 29 de abril

O mais antigo festival de cinema da cidade de São Paulo, o Festival SESC Melhores Filmes 2010 chega com novidades em sua 36ª edição. Com 315 filmes concorrentes, sendo 85 títulos nacionais (incluindo 56 documentários e quatro coproduções), as melhores produções de 2009 foram votadas por críticos de todo o país e júri popular, e os vencedores serão exibidos entre 08 e 29 de abril. No total, o Festival exibirá 36 filmes, sendo 20 internacionais e 16 nacionais.

Em 07 de abril, será realizada a noite de premiação com apresentação do jornalista da TV Cultura, Cunha Jr. Os melhores filmes foram eleitos por mais de 12 mil votos do público e mais de 70 críticos de todo o território nacional em seis categorias nacionais e quatro internacionais. Os vencedores irão receber o prêmio idealizado pelo artista Emanuel Araújo.

Acessibilidade
Um dos grandes destaques do 36º Festival SESC Melhores Filmes 2010 será a inclusão do recurso da Audiodescrição em todos os filmes exibidos, uma tecnologia que permite aos deficientes visuais compreender a narrativa através da ‘tradução’ de imagens em palavras pela descrição das mesmas em conjunto com as falas originais.
Além disso, os deficientes auditivos também poderão acompanhar todas as exibições do Festival através do sistema de legendagem Open Caption que descreve o áudio do filme.

Tela grande


Outra novidade na edição 2010 do evento será a inauguração da nova tela de projeção Perlux 1,8 / Harkness, com área de exibição de 15,12m por 6,43m, representando um ganho de 1.8 e atendendo aos padrões internacionais para projeções digitais padrão dci.

Todos os sentidos

Paralelamente aos filmes que serão exibidos durante o Festival, acontece a exposição 35mm em Relevo, uma exposição tátil em que imagens de clássicos do cinema brasileiro são convertidas em placas com relevos que destacam os volumes produzidos pelos contrastes de luz e sombra das fotografias em preto e branco.
As obras são colocadas em suportes com inclinação de 15º para que o público possa tocá-las confortavelmente, percebendo a relação das formas. A exposição é aberta ao público em geral, possibilitando que estes sintam a experiência de "enxergar" com as mãos.

Os filmes retratados são: “O Beijo da Mulher Aranha” e “Pixote, a Lei do Mais Fraco” de Hector Babenco, “Terra Estrangeira” de Walter Salles, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Bruno Barreto, “Eles Não Usam Black-Tie” de Leon Hirszman, “A Dama Do Cine Xangai” de Guilherme de Almeida Prado, “Alma Corsária” de Carlos Reichenbach, “O Pagador de Promessas” de Anselmo Duarte, “Vidas Secas” de Nelson Pereira dos Santos, “Os Cafajestes” de Ruy Guerra, “Macunaíma” de Joaquim Pedro de Andrade, “As Amorosas” de Walter Hugo Khouri, “Barro Humano” de Adhemar Gonzaga, “São Paulo S/A” de Luis Sérgio Person e “Toda Nudez Será Castigada” de Arnaldo Jabor.

SERVIÇO

36º Festival SESC Melhores Filmes 2010
De 08 a 29 de abril
CineSESC
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César – São Paulo/SP
Tel: (11) 3087-0500
email@cinesesc.sescsp.org.br
www.sescsp.org.br

INGRESSOS:

Ingresso individual: R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00 (estudante, aposentado/idoso, professor da rede pública e usuário inscrito) e R$ 1,00 (trabalhador do comércio e serviços, matriculado).

Passaporte 15 filmes: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (estudante, aposentado/idoso, professor da rede pública e usuário inscrito) e R$ 10,00 (trabalhador do comércio e serviços, matriculado). OBS: A compra do passaporte dará direito a 15 (quinze) ingressos, sendo 01 (um) ingresso por sessão.

Formas de pagamento: à vista, em dinheiro ou cheque; crédito pelos cartões Visa, Mastercard e Diners Club Internacional; débito pelos cartões Visa Electron, Mastercard Eletronic, Maestro, Redeshop e Cheque eletrônico.

Horário de atendimento: todos os dias, inclusive feriados, das 14h às 21h.