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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Crítica: Burlesque



Janis Lyn, direto de New York

Se você gosta da Christina Aguilera, da Cher ou do gênero musical (ou de tudo isso junto) não pode perder o filme Burlesque.

Dirigido e roteirizado por Steve Antin, este romance musical traz a cantora Christina Aguilera no papel principal (sua estréia no cinema) como a jovem e sonhadora Ali, que larga tudo para ir a Hollywood a procura da fama. Em sua caça à emprego, Ali encontra um bar burlesco no comando de Tess (Cher) onde sexys dançarinas fazem coreografias ousadas ao som de grandes divas como Marilyn Monroe, por exemplo. Ali logo se infiltra no bar, no inicio como garçonete, mas sua grande voz a faz ter destaque do dia pra noite e sua busca por fama fica cada vez mais perto de ser conquistada.

A pergunta que não quer calar: Christina Aguilera se saiu bem como atriz? Bom, se formos comparar com os fracassos das suas companheiras de profissão (Britney Spears em Crossroads e Mariah Carey em Glitter), eu diria que sim. Por mais que na maioria das cenas ela está cantando e dançando (coisas que ela já tirava de letra), por ser principiante ela está bem à vontade com as falas, elenco e tudo em volta. O diretor infelizmente não deu muito espaço para a Aguilera realmente atuar, mas, no que lhe foi proposto, ela tira de letra, sem dúvidas.

É um filme divertido, com excelentes músicas e danças bem elaboradas e executadas. Melhor que muito musical que já vi (Nine é um exemplo recente, inclusive). Ok que o roteiro não é lá essas coisas. É bem “mais do mesmo”, mas o filme foi produzido com essa ideia. O diretor não queria revolucionar a história do cinema ou algo do tipo, e sim fazer um filme agradável, legal e, de quebra, unir duas gerações de divas: Cher e Aguilera. Precisa de mais?

Kristen Bell, Cam Gigandet, Stanley Tucci, Julianne Hough, Eric Dane e Alan Cumming também fazem parte do elenco.

O filme estréia no Brasil somente no final de Janeiro.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crítica: Além da Vida



Janis Lyn, direto de New York


Quem me conhece sabe que sou fã nº 1 do bom e velho Clint Eastwood (na direção). Seus filmes são tocantes, sinceros, relevantes e sempre ótimos. Colocando estas palavras à prova, fui assistir seu novo filme, o Além da Vida (Hereafter).

O filme costura três histórias: George (Matt Damon), que atua como um “aposentado” médium que leva uma vida pacata, sem graça e sem amigos. Querendo se livrar dos seus poderes do além, pois os vê como uma maldição e não uma dádiva vira um operário numa fábrica norte americana e se desliga do mundo e de todos. Do outro lado do mundo, acompanhamos a vida da jornalista francesa Marie (Cécile De France) que, por conta de uma tragédia que logo no começo ficamos sabendo, sua vida e profissão nunca mais foram as mesmas. Paralelamente em Londres, a vida simples e difícil de dois jovens irmãos está para mudar drasticamente.

Os primeiros 15 minutos do filme são de tirar o fôlego. Uma sequência sensacional e muita tensa e intensa ao mesmo tempo. Mas não se engane, o restante do filme não é assim. Apesar de o Matt Damon estar ótimo, como sempre, e a trama ter algumas cenas interessantes, como um todo o filme é fraco e o final não me agradou nem convenceu.

Peter Morgan (A Rainha) assina o roteiro e Clint, óbvio, a direção. É muito duro dizer isso, mas, Clint, não foi dessa vez...

O filme chega ao Brasil somente em janeiro.