quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Crítica: Missão Impossível 4- Protocolo Fantasma
Se você gosta de um bom filme de ação, não pode perder Missão Impossível 4- Protocolo Fantasma ((MI4: Ghost Protocol), estrelado por Tom Cruise. Originado de uma série de TV, os filmes, como o próprio título entrega, faz Ethan Hunt (Cruise), agente da secreta IMF, aparecer em cenas de ação improváveis que fazem os telespectadores respirarem fundo de tanta tensão.
Desta vez, depois de causar no Vaticano no último filme, Ethan Hunt, ao tentar cumprir uma missão que lhe foi passada, é acusado injustamente pelo bombardeio ao Kremlin, e, assim, ele, junto com sua equipe, é desautorizado a fazer qualquer tipo de ação, e, de quebra, ele ainda é procurado pelo crime que não cometeu. Em busca de um jeito de “limpar seu nome” e achar o verdadeiro culpado pelo bombardeio, Ethan e seus companheiros tentam sem recursos evitar outro ataque, dessa vez em Dubai.
O roteiro é divertido e inteligente (o que é um tanto raro em filmes neste estilo) e o elenco de apoio não poderia estar melhor: Simon Pegg, Jeremy Renner, Paula Patton e Miachael Nyqvist dão intensidade e autenticidade aos personagens. Se você achar as cenas de ação, principalmente quando Tom Cruise escala o prédio maio alto do mundo, em Dubai, muito reais, você não está louco. Tom Cruise fez questão de fazer todas as cenas, sem uso de dublê, principalmente nesta cena principal do prédio, que é realmente de arrepiar.
Dirigido por Brad Bird (Os Incríveis) e produzido pelo próprio Tom Cruise, em parceria com o ótimo J.J. Abrams, esta quarta parte da franquia é a melhor de todas e vale muito a pena ir ao cinema (IMAX, se puder) ver esse grande lançamento.
Janis Lyn
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
GLOBO DE OURO 2012
Veja abaixo todos os indicados e, logo após, meus comentários:
Melhor Filme - Drama
Os Descendentes
Histórias Cruzadas
Hugo
Tudo Pelo Poder
O Homem Que Mudou o Jogo
Cavalo de Guerra
Melhor Filme - Musical ou Comédia
The Artist
Missão Madrinha de Casamento
50%
Meia-Noite em Paris
My Week With Marilyn
Melhor Ator (Drama)
George Clooney (Os Descendentes)
Leonardo DiCaprio (J. Edgar)
Michael Fassbender (Shame)
Ryan Gosling (Tudo Pelo Poder)
Brad Pitt (O Homem Que Mudou o Jogo)
Melhor Atriz (Drama)
Glenn Close (Albert Nobbs)
Viola Davis (Histórias Cruzadas)
Rooney Mara (Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres)
Meryl Streep (The Iron Lady)
Tilda Swinton (Precisamos Falar Sobre o Kevin)
Melhor Ator (Musical ou Comédia)
Jean Dujardin (The Artist)
Brendan Gleeson (O Guarda)
Joseph Gordon-Levitt (50%)
Ryan Gosling (Amor a Toda Prova)
Owen Wilson (Meia-Noite em Paris)
Melhor Atriz (Musical ou Comédia)
Jodie Foster (Carnage)
Charlize Theron (Young Adult)
Kristen Wiig (Missão Madrinha de Casamento)
Michelle Williams (My Week With Marilyn)
Kate Winslet (Carnage)
Melhor Ator Coadjuvante
Kenneth Branagh (My Week With Marilyn)
Albert Brooks (Drive)
Jonah Hill (O Homem Que Mudou o Jogo)
Viggo Mortensen (Um Método Perigoso)
Christopher Plummer (Toda Forma de Amor)
Melhor Atriz Coadjuvante
Bérénice Bejo (The Artist)
Jessica Chastain (Histórias Cruzadas)
Janet McTeer (Albert Nobbs)
Octavia Spencer (Histórias Cruzadas)
Shailene Woodley (Os Descendentes)
Melhor Diretor
Woody Allen (Meia-Noite em Paris)
George Clooney (Tudo pelo Poder)
Michel Hazanavicius (The Artist)
Alexander Payne (Os Descendentes)
Martin Scorsese (Hugo)
Melhor Roteiro
The Artist
Os Descendentes
Tudo Pelo Poder
Meia-Noite em Paris
O Homem que Mudou o Jogo
Melhor Canção
Lay Your Head Down (Albert Nobbs)
Hello Hello (Gnomeu e Julieta)
The Living Proof (Histórias Cruzadas)
The Keeper (Redenção)
Masterpiece (W.E. - O Romance do Século)
Melhor Trilha Sonora
The Artist
Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres
Hugo
Cavalo de Guerra
W.E. - O Romance do Século
Melhor Animação
As Aventuras de Tintim: O Secredo do Licorne
Operação Presente
Carros 2
Gato de Botas
Rango
Melhor Filme Estrangeiro
Jin Líng Shí San Chai
In The Land of Blood and Honey
O Garoto de Bicicleta
A Separação
A Pele que Habito
Melhor Série de TV - Drama
American Horror Story
Boardwalk Empire
Boss
Game of Thrones
Homeland
Melhor Série de TV - Musical ou Comédia
Enlightened
Episodes
Glee
Modern Family
New Girl
Melhor Minissérie ou Filme Feito para a TV
Cinema Verite
Downton Abbey
The Hour
Mildred Pierce
Too Big to Fail
Melhor Ator de TV (Drama)
Steve Buscemi (Boardwalk Empire)
Bryan Cranston (Breaking Bad)
Kelsey Grammer (Boss)
Jeremy Irons (The Borgias)
Damian Lewis (Homeland)
Melhor Atriz de TV (Drama)
Claire Danes (Homeland)
Mireille Enos (The Killing)
Julianna Margulies (The Good Wife)
Madeleine Stowe (Revenge)
Callie Thorne (Necessary Roughness)
Melhor Ator de TV (Musical ou Comédia)
Alec Baldwin (30 Rock)
David Duchovny (Californication)
Johnny Galecki (The Big Band Theory)
Thomas Jane (Hung)
Matt LeBlanc (Episodes)
Melhor Atriz de TV (Musical ou Comédia)
Laura Dern (Enlightened)
Zooey Deschanel (New Girl)
Tina Fey (30 Rock)
Laura Linney (The Big C)
Amy Poehler (Parks and Recreation)
Melhor Ator de Minissérie ou Filme Feito para a TV
Hugh Bonneville (Downton Abbey)
Idris Elba (Luther)
William Hurt (Too Big to Fail)
Bill Nighy (Page Eight)
Dominic West (The Hour)
Melhor Atriz de Minissérie ou Filme Feito para a TV
Romola Garai (The Hour)
Diane Lane (Cinema Verite)
Elizabeth McGovern (Downton Abbey)
Emily Watson (Appropriate Adult)
Kate Winslet (Mildred Pierce)
Melhor Ator Coadjuvante (Série, Minissérie ou Filme Feito para a TV)
Peter Dinklage (Game of Thrones)
Paul Giamatti (Too Big to Fail)
Guy Pearce (Mildred Pierce)
Tim Robbins (Cinema Verite)
Eric Stonestreet (Modern Family)
Melhor Atriz Coadjuvante (Série, Minissérie ou Filme Feito para a TV)
Jessica Lange (American Horror Story)
Kelly Macdonald (Boardwalk Empire)
Maggie Smith (Downton Abbey)
Sofía Vergara (Modern Family)
Evan Rachel Wood (Mildred Pierce)
Os filmes The Artist, Os Descendentes, Histórias Cruzadas, O Homem Que Mudou o Jogo e Meia-Noite em Paris foram os que tiveram mais indicações.
Já de séries, o excelente drama Homeland tirou todo o espaço de Dexter nas indicações e a comédia New Girl tirou o espaço de Glee em algumas (mas não de todas).
Não achei justo Dexter não ter NENHUMA indicação. Poderia prevalecer, pelo menos, como "Melhor Série Drama". Ainda mais pela temporada consistente que teve.
O novo do Woody Allen "Meia Noite em Paris" ganha, pelo menos, de Melhor Filme Comédia e Melhor Roteiro (é o melhor filme do diretor e nenhum dos outros indicados é bom o suficiente para tirar esse prêmio do Woody).Torço para o Leonardo di Caprio parar de ser injustiçado e finalmente ganhar como Melhor Ator, e a série Homeland sem dúvidas vai levar todos os prêmios merecidamente.
E as suas apostas? Quais são?
Janis Lyn
terça-feira, 26 de abril de 2011
Sofia Coppola e seu universo solitário
Com o peso nas costas de ser filha de um dos maiores diretores de cinema dos últimos tempos, Sofia Coppola surgiu por trás das câmeras em 1999 e, desde então, não parou mais. Foram alguns curtas, quatro filmes e um vídeo clipe. Nem sempre aclamada pela crítica, porém respeitada, a tímida e reservada nova-iorquina procurou sempre expor em seus filmes sua visão delicada, e às vezes ingênua, sobre o difícil universo da solidão.
Foi assim com seu filme de estreia, Virgens Suicidas, adaptação de um romance do americano Jeffrey Eugenides, e com o também drama Encontros e Desencontros, filme responsável por colocar a diretora definitivamente no mapa e na boca de todos os críticos e jurados do Oscar, que demonstraram seu apreço dando a ela o Oscar de Melhor Roteiro Original.
Todos seus filmes, apesar de personagens totalmente diferentes dos outros, tratam de um só tema: solidão, ou, se preferir, vidas vazias, sem propósito. A sensibilidade com que Sofia trata deste assunto é sua principal qualidade. Ela não se importa em deixar a câmera preguiçosa e vulnerável em certas cenas, nem falar de assuntos que, para alguns ou a maioria, são desinteressantes. Cinco irmãs lindas e desejadas por todos que resolvem se suicidar, atores milionários e entediados, uma rainha - quase meretriz- infeliz, à procura de auto-afirmação e felicidade plena que acaba sendo decapitada. Estes são os personagens criados pela Sofia, fã assumida da saga adolescente Crepúsculo, que já deixou claro que faz filmes para seus amigos, não para os críticos.
A diretora não faz filmes de atores. A atenção está totalmente voltada a ela, sempre. É só lembrar de seus filmes. Bill Murray, Scarlett Johansson, Kirsten Dunst, duas vezes, e Stephen Dorff. Papéis marcantes? Não. Podem até ser atores bons, mas nunca foi o foco dos filmes da Coppola. Narcisismo? Também não.
Ela prioriza a estética de suas obras. Quando a atriz Scartett Johansson, em Encontros e Desencontros, após ser abandonada novamente por seu marido, senta na janela do hotel e observa aquela cidade de Tóquio fria e, para ela, estranha e indiferente, a câmera que antes era precisa, começa a se mover de um lado para o outro, para mostrar a perspectiva de tudo o que a personagem está observando. Para nos dar a dimensão daquela grande cidade e de como ela está se sentindo sozinha naquele mundo. É como se estivéssemos ali, do lado da Sofia, vendo tudo com os olhos dela. Isto sim é arte.
E ela, que começou lá trás, fazendo uma ponta no clássico O Poderoso Chefão, dirigido por seu pai, criou asas próprias, fugiu dos clichês hollywoodianos e provou que pode ser muito mais do que meramente “a filha do Francis Ford Coppola”.
Janis Lyn
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
INDICADO AO OSCAR: 127 Horas
127 horas é um filme para quem tem estômago, fato. O querido diretor Danny Boyle (Trainspotting , Quem Quer Ser um Milionário) soube muito bem dirigir e contar a história real do alpinista Aron Ralston (James Franco) que, assim como o título já adianta, ficou 127 horas preso em um espaço estreito, com uma pedra gigante sob seu braço, quando escalava no Grand Canion, em Utah. Por incrível que pareça, apesar de quase o filme inteiro o Aron ficar preso num espaço mínimo e sozinho, o longa não fica chato ou "parado", mérito dos truques de câmera do Danny e do roteirista Simon Beaufoy. Claro, não podemos deixar de citar o talentoso James Franco, que demorou mais do que deveria para cair no gosto dos críticos e está excepcional em seu papel.
Sobre a fatídica cena que todos estão falando, sim...é forte e demoradamente angustiante. Mas, fora isso ,claro, gostei muito da construção da trama e da forma que o James Franco dá vida ao personagem e o jeito que arruma para passar o tempo. Suas lembranças, devaneios, arrependimentos..
Não posso deixar de citar a ótima trilha sonora de A.R. Rahman, o mesmo responsável pelo famoso "Jai Ho", de Quem Quer Ser um Milionário.
O filme teve 6 indicações ao Oscar, premiação que acontece neste domingo, dia 27.
Janis Lyn
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
INDICADO AO OSCAR: O Discurso do Rei
Colin Firth é o motivo principal para você desgrudar do sofá de casa e ir ao cinema assistir O Discurso do Rei ((The King's Speech), campeão de indicações ao Oscar, com 12 no total. Esse querido e talentoso ator me conquistou nos papéis de Darcy (tanto o da Jane Austen como o da Bridget Jones) e em outros diversos filmes bons, como Direito de Amar, Quando me Apaixono e Simplesmente Amor. No auge dos seus 49 anos, e super bem conservado, o ator inglês finalmente chamou de vez a atenção da crítica e deve ganhar o Oscar como Melhor Ator este ano....é o que eu espero, pelo menos.
Dirigido por Tom Hopper, o foco desta história verídica é Albert (Colin Firth), então Duque de York, que se vê obrigado a assumir o trono de rei George VI após seu irmão abdicar da posição. Por conta de sua gagueira, nunca consegue falar em público, mas com a ajuda do extremo e inflexível Lionel Longue (Geoffrey Rush) e de sua fiel esposa (Helena Bonham Carter), George aos poucos consegue melhorar sua postura, nervosismo e auto-estima, até chegar o gran finale que leva o título do filme.
A maioria das pessoas quando pensa em filmes antigos, de reis e rainhas, com seus enormes vestidos e todo aquele clima old school / arcaico, já se desinteressa na hora (não eu!). Mas fique tranquilo, este filme, apesar da época, foge dos estereótipos, do lugar-comum e oferece uma interessante visão desta parte história, um bom roteiro e Colin Firth e Geoffrey Rush em atuações brilhantes.
Minha aposta no Oscar é que o filme ganhe, pelo menos, 5 prêmios: Filme, Ator (Colin Firth), Ator Coadjuvante (Geoffrey Rush), Direção de Arte e Figurino.
Janis Lyn
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
INDICADO AO OSCAR: Cisne Negro
Exibido ano passado no Festival de Veneza, de Toronto e indicado a 5 prêmios no Oscar deste ano (Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Edição), Cisne Negro (Black Swan) chega, finalmente, ao Brasil.
Conta a história da regrada e "certinha" bailarina Nina (Natalie Portman) que consegue o papel principal como a Rainha dos Cisnes numa nova adaptação do espetáculo. Nina tem de interpretar ao mesmo tempo o Cisne Branco e o Cisne Negro. Enquanto um é delicado, sofrido e contido, o outro é totalmente o oposto. Ela, então, mergulha de corpo e alma nos ensaios e se vê num mundo perturbador em que não há espaço para imperfeições, é repleto de competição, intrigas e altas expectativas sobre sua performance.
Esse suspense psicótico, muito bem dirigido por Darren Aronofsky (O Lutador, Réquiem para um Sonho), prende do começo ao fim, nos deixa um pouco confusos (típico do diretor) e satisfeitos com o final surpreendente. O mundo nú e crú do balé, a fotografia precisa, a edição e os minutos finais me deixaram sem palavras. Dizer que Natalie Portman está perfeita no papel chega a ser até desnecessário. Para mim, o longa não seria o mesmo sem ela. Mas o mais interessante é a mensagem que fica no final e se aplica no nosso dia a dia, como a pressão, inveja e expectativa que sempre sofremos, e o preço que atingir a tal "perfeição" traz.
É um filme que merece ser visto e apreciado até mais de uma vez. Alguém aí tem dúvida de que a Natalie vai abocanhar a estatueta de ouro mais disputada do mundo? Eu não...
Mila Kunis, Winona Ryder, Vincent Cassel, Barbara Hershey e Benjamin Millepied também estão no elenco.
Janis Lyn
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Crítica: Um Lugar Qualquer
Sofia Coppola chamou minha atenção com o filme Virgens Suicidas, sua estreia na direção, em 1999. Depois disso foi só elogios com seus outros longas: Encontros e Desencontros (2003) e Maria Antonieta (2006). Gostei também desses filmes, mas nenhum supera seu primeiro. Ano passado ela lançou no Festival de Veneza o Um Lugar Qualquer (Somewhere), e logo abocanhou o Leão de Ouro, um dos prêmios mais disputados do mundo. O filme chegou somente agora no Brasil, atrasado, como sempre, e me conquistou.
A história foca o vazio da vida e cotidiano do ator Johnny Marco (Stephen Dorff), que vive de hotel em hotel e está passando por uma crise existencial. Nada o deixa feliz ou satisfeito, a não ser quando sua filha de 11 anos Cléo (Elle Fanning) vem o visitar. Resumiria como um filme sincero, delicado e emocional. Quando trata-se de Sofia Copolla existem dois extremos, os que amam seus filmes e os que odeiam. Eu definitivamente amo. É que muita gente não entende o conceito e alma de seus filmes. Simples assim. A diretora não faz filmes de atores (apesar de suas histórias sempre focarem um só indivíduo). A atenção está totalmente voltada à ela, diretora, sempre. A forma como dirige, algumas cenas que se focam no mesmo take mais de 10 minutos para conseguirmos absorver cada detalhe, mínimo que seja, enfim, a estética de sua obra.
É só lembrar de seus filmes...Bill Murray, Scarlett Johansson, Kirsten Dunst e, agora, Stephen Dorff . Papéis marcantes? Não. Podem até ser atores bons, mas nunca foi o foco dos filmes da Copolla. Isso pode até parecer um pouco narcisista da parte dela, mas é o motivo principal por eu adorar seus filmes.
Janis Lyn
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Indicados ao Oscar 2011
Tive algumas surpresas boas, como a indicação do Javier Bardem (por Biutiful) e Toy Story 3 por Melhor Filme (além de Melhor Animação), mas tive algumas decepções também.
As canções de Burlesque não foram nem sequer lembradas/ indicadas e o querido Chris Nolan não foi indicado por Melhor Diretor, o que é um absurdo, já que seu filme, A Origem, está indicado. O campeão de indicações é O Discurso do Rei, com 12 ao todo.
Confira abaixo todos os indicados a estatueta de ouro:
Melhor filme
“Cisne Negro”
“O Vencedor”
“A Origem”
“Minhas Mães e Meu Pai’’
“O Discurso do Rei”
“127 Horas”
“A Rede Social”
“Toy Story 3”
“Bravura Indômita”
“Inverno da Alma”
Melhor ator coadjuvante
Christian Bale ("O Vencedor")
Geoffrey Rush ("O Discurso do Rei")
Mark Ruffalo ("Minhas Mães e Meu Pai")
Jeremy Renner ("Atração Perigosa")
John Hawkes ("Inverno da Alma")
Melhor atriz coadjuvante
Melissa Leo ("O Vencedor")
Helena Bonham Carter ("O Discurso do Rei")
Hailee Steinfeld ("Bravura Indômita")
Amy Adams ("O Vencedor")
Jacki Weaver ("Reino Animal")
Melhor diretor
Darren Aronofsky ("Cisne Negro")
David Fincher ("A Rede Social")
Tom Hooper ("O Discurso do Rei")
Joel and Ethan Coen ("Bravura Indômita")
David O. Russel ("O Vencedor")
Melhor atriz
Nicole Kidman ("Reencontrando a Felicidade")
Natalie Portman ("Cisne Negro")
Jennifer Lawrence ("Inverno da Alma")
Annete Benning ("Minhas Mães e Meu Pai")
Michelle Williams ("Blue Valentine")
Melhor ator
Javier Bardem - "Biutiful"
Jeff bridges - "Bravura Indômita"
Jesse Eisenberg - "A Rede Social"
Colin Firth - "O Discurso do Rei"
James Franco - "127 Horas"
Roteiro original
"A Origem"
"Minhas Mães e Meu Pai"
"O Discurso do Rei"
"Another Year"
"O Vencedor"
Roteiro adaptado
127 Horas" - Danny Boyle, Simon Beaufoy
"Toy Story 3" - Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton, Lee Unkrich
"Bravura Indômita" - Joel Coen, Ethan Coen
"Inverno da Alma" - Debra Granik, Anne Rosellini
"A Rede Social" - Aaron Sorkin
Melhor Animação
"Como Treinar Seu Dragão"
"O Mágico"
"Toy Story 3"
Melhor Direção de arte
“Alice no País das Maravilhas” - Diretor de Arte: Robert Stromberg; Decoração de Set: Karen O'Hara
“Harry Potter e as relíquias da Morte” - Diretor de Arte: Stuart Craig; Decoração de Set: Stephenie McMillan
“A Origem” - Diretor de Arte: Guy Hendrix Dyas; Decoração de set: Larry Dias and Doug Mowat
“O Discurso do Rei” - Diretor de Arte: Eve Stewart; Decoração de Set: Judy Farr
“Bravura Indômita” - Diretor de Arte: Jess Gonchor; Decoração de Set: Nancy Haigh
Melhor Fotografia
“Cisne Negro” - Matthew Libatique
“A Origem” Wally - Pfister
“O Discurso do Rei” - Danny Cohen
“A Rede Social” - Jeff Cronenweth
“Bravura Indômita” - Roger Deakins
Melhor Documentário
“Exit through the Gift Shop” - Banksy and Jaimie D'Cruz
“Gasland” - Josh Fox and Trish Adlesic
“Trabalho Interno” - Charles Ferguson and Audrey Marrs
“Restrepo” - Tim Hetherington and Sebastian Junger
“Lixo Extraordinário” - Lucy Walker and Angus Aynsley
Melhor Filme estrangeiro
“Biutiful” (México)
“Dogtooth” (Grécia)
“Em um Mundo Melhor” (Dinamarca)
“Incendies” (Canadá)
“Outside the Law (Hors-la-loi)” (Argélia
Maquiagem
“Minha Versão do Amor” - Adrien Morot
“The Way Back” - Edouard F. Henriques, Gregory Funk and Yolanda Toussieng
“O Lobisomem” - Rick Baker and Dave Elsey
Trilha sonora original
“Como Treinar seu Dragão”- John Powell
“A Origem” - Hans Zimmer
“O Discurso do Rei” - Alexandre Desplat
“127 Horas”- A.R. Rahman
“A Rede Social” - Trent Reznor and Atticus Ross
Melhor Canção original
“Coming Home” de “Country Strong” (Música e letra de Tom Douglas, Troy Verges e Hillary Lindsey)
“I See the Light” de “Enrolados” (Música de Alan Menken e letra de Glenn Slater)
“If I Rise” de “127 Hours” (Música de A.R. Rahman e letra Dido and Rollo Armstrong)
“We Belong Together” de “Toy Story 3" (Música e letra de Randy Newman)
Curta-metragem de animação
“Day & Night” - Teddy Newton
“The Gruffalo” - Jakob Schuh and Max Lang
“Let's Pollute” - Geefwee Boedoe
“The Lost Thing” - Shaun Tan and Andrew Ruhemann
“Madagascar carnet de voyage (Madagascar, a Journey Diary)” - Bastien Dubois
Curta-metragem
“The Confession” - Tanel Toom
“The Crush” Michael - Creagh
“God of Love” - Luke Matheny
“Na Wewe” - Ivan Goldschmidt
“Wish 143” - Ian Barnes and Samantha Waite
Edição de som
“A Origem” - Richard King
“Toy Story 3” - Tom Myers and Michael Silvers
“Tron: o Legado” - Gwendolyn Yates Whittle and Addison Teague
“Bravura Indômita” - Skip Lievsay and Craig Berkey
“Incontrolável” - Mark P. Stoeckinger
Mixagem de som
“A Origem” - Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo e Ed Novick
“O Discurso do Rei” - Paul Hamblin, Martin Jensen e John Midgley
“Salt” - Jeffrey J. Haboush, Greg P. Russell, Scott Millan e William Sarokin
“A Rede Social” - Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick e Mark Weingarten
“Bravura Indômita” - Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff e Peter F. Kurland
Efeitos visuais
“Alice no País das Maravilhas” - Ken Ralston, David Schaub, Carey Villegas e Sean Phillips
“Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1” Tim Burke, John Richardson, Christian Manz e Nicolas Aithadi
“Além da Vida - ” Michael Owens, Bryan Grill, Stephan Trojanski e Joe Farrell
“A Origem” - Paul Franklin, Chris Corbould, Andrew Lockley e Peter Bebb
“Homem de Ferro 2” - Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright e Daniel Sudick
Figurino
“Alice no País das Maravilhas” - Colleen Atwood
“I Am Love” - Antonella Cannarozzi
“O Discurso do Rei” - Jenny Beavan
“The Tempest” - Sandy Powell
“Bravura Indômita” - Mary Zophres
Documentário (curta)
“Killing in the Name”
“Poster Girl”
“Strangers No More”
“Sun Come Up”
“The Warriors of Qiugang”
Melhor Edição
“Cisne Negro” - Andrew Weisblum
“O Vencedor” - Pamela Martin
“O Discurso do Rei” - Tariq Anwar
“127 Horas” - Jon Harris
“A Rede Social” - Angus Wall and Kirk Baxter
A premiação acontece dia 27 de fevereiro, no Kodak Theatre, EUA. Os anfitriões da vez são os promissores atores James Franco e Anne Hathaway.
Janis Lyn
domingo, 16 de janeiro de 2011
Globo de Ouro 2011: Comentários ao vivo
Melhor Filme (Drama)
Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Melhor Filme (Musical ou Comédia)
Alice no País das Maravilhas
Burlesque
Minhas Mães e Meu Pai
RED - Aposentados e Perigosos
O Turista
Melhor Ator (Drama)
Jesse Eisenberg (A Rede Social)
Colin Firth (O Discurso do Rei)
James Franco (127 Horas)
Ryan Goslyng (Blue Valentine)
Mark Wahlberg (O Vencedor)
Melhor Atriz (Drama)
Halle Berry (Frank & Alice)
Nicole Kidman (Rabbit Hole)
Jennifer Lawrence (Inverno da Alma)
Natalie Portman (Cisne Negro)
Michelle Williams (Blue Valentine)
Melhor Ator (Musical ou Comédia)
Johnny Depp (Alice no País das Maravilhas)
Johnny Dep (O Turista)
Paul Giamatti (Minha Versão para o Amor)
Jake Gyllenhaal (Amor e Outras Drogas)
Kevin Spacey (Casino Jack)
Melhor Atriz (Musical ou Comédia)
Anette Benning (Minhas Mães e Meu Pai)
Anne Hathaway (Amor e Outras Drogas)
Angelina Jolie (O Turista)
Julianne Moore (Minhas Mães e Meu Pai)
Emma Stone (A Mentira)
Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale (O Vencedor)
Michael Douglas (Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme)
Andrew Garfield (A Rede Social)
Jeremy Renner (Atração Perigosa)
Geoffrey Rush (O Discurso do Rei)
Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Adams (O Vencedor)
Helena Bonham Carter (O Discurso do Rei)
Mila Kunis (Cisne Negro)
Melissa Leo (O Vencedor)
Jacki Weaver (Reino Animal)
Melhor Diretor
Darren Aronofsky (Cisne Negro)
David Fincher (A Rede Social)
Tom Hooper (O Discurso do Rei)
Christopher Nolan (A Origem)
David O. Russell (O Vencedor)
Melhor Roteiro
A Origem
Minhas Mães e Meu Pai
A Rede Social
O Discurso do Rei
127 Horas
Melhor Canção Original
Bound to You (Burlesque)
Coming Home (Country Strong)
I See The Light (Enrolados)
There's A Place For Us (As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada)
You Haven't Seen the Last of Me (Burlesque)
Melhor Trilha Sonora
O Discurso de Rei
Alice no País das Maravilhas
127 Horas
A Rede Social
A Origem
Melhor Filme Falado em Língua Estrangeira
Biutiful
O Concerto
The Edge
I Am Love
Em Um Mundo Melhor
Melhor Animação
Meu Malvado Favorito
Como Treinar Seu Dragão
Toy Story 3
Enrolados
O Mágico
Melhor Série de TV (Drama)
Boardwalk Empire
Dexter
The Good Wife
Madman
The Walking Dead
Melhor Série de TV (Musical ou Comédia)
The Big Bang Theory
30 Rock
Glee
Modern Family
Nurse Jackie
Melhor Minissérie ou Filme Produzido Para a TV
Carlos
The Pacific
Os Pilares da Terra
Temple Grandin
You Don't Know Jack
Melhor Atriz em série de TV (Comédia)
Toni Collette (The United States of Tara)
Edie Falco (Nurse Jackie)
Tina Fey (30 Rock)
Laura Linney (The Big C)
Lea Michele (Glee)
Melhor Ator em série de TV (Comédia)
Alec Baldwin (30 Rock)
Steve Carell (The Office)
Thomas Jane (Hung)
Matthew Morrison (Glee)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Melhor Ator Coadjuvante em série de TV, minissérie ou filme feito para a televisão
Scott Caan (Hawaii Five-0)
Chris Colfer (Glee)
Chris Noth (The Good Wife)
Eric Stonestreet (Modern Family)
David Strathairn (Temple Grandin)
Melhor Atriz Coadjuvante em série de TV, minissérie ou filme feito para a televisão
Hope Davis (The Special Relationship)
Jane Lynch (Glee)
Kelly MacDonald (Boardwalk Empire)
Julia Stiles (Dexter)
Sofia Vergara (Modern Family)
Melhor Atriz em uma minissérie ou filme feito para a televisão
Hayley Atwell (Pillars of the Earth)
Claire Danes (Temple Grandin)
Judi Dench (Return to Cranford)
Romola Garai (Emma)
Jennifer Love Hewitt (The Client List)
Melhor Ator em uma minissérie ou filme feito para a televisão
Idris Elba (Luther)
Ian McShane (Pillars of the Earth)
Al Pacino (You Don't Know Jack)
Dennis Quaid (The Special Relationship)
Edgar Ramirez (Carlos)
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Bye bye, Cinema Belas Artes
O cinema vai fechar as portas no dia 27 de janeiro e eles prepararam para os cinéfilos uma retrospectiva, que vai ter os maiores filmes exibidos em suas salas ao longo dos 68 anos de história, e, não poderia faltar, também uma outra seleção especial com grandes clássicos do cinema mundial.
De 14 a 27 de janeiro, os Sucessos do Belas Artes serão exibidos às 18h30, e os Clássicos Cult, às 21hs.
Haverá uma sessão extra no dia 25/01 às 16h00 com exibição de "A Guerra dos Botões" (França,1962; de Yves Robert)
Os ingressos da retrospectiva tem valor de R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada).
Segue abaixo a programação atualizada da RETROSPECTIVA:
14
18:30h“Meu Tio” (França, 1958; de Jacques Tati)
21:00h“O Encouraçado Potemkin” (Rússia, 1925; de Serguei Eisenstein)
15
18:30h“Morte em Veneza” (Itália, 1971; de Luchino Visconti)
21:00h“A Regra do Jogo” (França, 1939; de Jean Renoir)
16
18:30h“Paixão Selvagem” (França, 1976; de Serge Gainsbourg)
21:00h“Amores Expressos” (China, 1994; de Wong Kar-wai)
17
18:30h"Sargento Getúlio" (Brasil, 1983; Hermanno Penna)
21:00h“Segunda-Feira ao Sol” (Espanha, 2002; de Fernando León de Aranoa)
18
18:30h“O Ilusionista” (EUA/República Tcheca, 1976; de Neil Burger)
21:00h“Música e Fantasia” (Itália, 1976; de Bruno Bozzetto)
19
18:30h"Noites de Cabíria" (Itália, 1957; Federico Fellini)
21:00h“ Lúcia e o Sexo” (Espanha, 2001; de Julio Medem)
20
18:30h“ Cría Cuervos” (Espanha, 1976; de Carlos Saura)
21:00h“O Bandido da Luz Vermelha” (Brasil, 1968; de Rogério Sganzerla)
21
18:30h“As Bicicletas de Belleville” (França, 2003; de Sylvain Chomet)
21:00h“A Lei do Desejo” (Espanha, 1987; de Pedro Almodóvar)
22
18:30h“Pai Patrão” (Itália, 1977; de Paolo e Vittorio Taviani)
21:00h“Apocalypse Now” (EUA, 1979; de Francis Ford Coppola)
23
18:30h“Gritos e Sussurros” (Suécia, 1972; de Ingmar Bergman)
21:00h“O Passageiro – Profissão: Repórter” (Itália, 1975; de Michelangelo Antonioni)
24
18:30h“Possessão” (Alemanha/França, 1981; de Andrzej Zulawski)
21:00h“A Malvada” (EUA, 1950; de Joseph L. Mankiewicz)
25
16:00h“A Guerra dos Botões” (França, 1962; de Yves Robert)
18:30h“ Crônica do Amor Louco” (Itália, 1981; de Marco Ferreri)
21:00h"O Sétimo Selo´" (Suécia, 1957; de Ingmar Bergman
26
18:30h“Johnny Vai á Guerra” (EUA, 1971; de Dalton Trumbo)
21:00h“Vestida Para Matar” (EUA, 1980; de Brian de Palma)
27
18:30h“Z” (França, 1969; de Costa-Gravas)
21:00h“Quanto Mais Quente Melhor” (EUA, 1959; de Billy Wilder)
Já anotei vários para ir assistir. E você? Vai perder essa oportunidade?
Janis Lyn