Crítica: O Sequestro do Metrô 123

O filme de ação O Sequestro do Metrô 123 (The Taking of Pelham 123) já me atraiu pelo elenco principal: Denzel Washington, John Travolta, Luis Guzmán, Ramon Rodriguez e John Turturro.

Antes do veredicto do que achei, vamos à história: Walter Garber (Denzel Washington) interpreta um insatisfeito controlador de tráfego do metrô de Nova York, que ganhou esta função depois de ser acusado de suborno quando ainda era chefe do departamento. Quando pensa que seu dia será monótono como os outros, eis que recebe uma ligação de Ryder (John Travolta), que, junto com seus comparsas, sequestraram um trem com passageiros, e ao não ser que no prazo de 1 hora receba os 10 milhões exigidos, começará a matar os reféns.

Ok. Não é nenhuma novidade ou super idéia, mesmo porque é uma refilmagem do original de 1974. O diretor é o Tony Scott, e não esperem ver algo diferente do que ele costuma fazer. A fórmula é a mesma dos seus filmes anteriores, inclusive dois deles com o Denzel também (Chamas da Vingança/ Déjà Vu). A trama, roteiro e a forma de conduzir do diretor são ótimas, apesar do fatídico final previsível.

O ponto forte do filme ficaria com a dupla Denzel e Jonh, que transmitem uma ótima química juntos. Até que enfim John Travolta está num papel bom. Desde Grease não vejo algo decente com ele (vilão em O Justiceiro? não convenceu... Como "mamãe gorda e cantante" em Hairspray?? pior ainda...). Já o Denzel, mesmo em um papel de coitado, esbanja bom humor e prova que continua sendo um dos melhores atores atualmente. Com ele, que é meu ator preferido, me encantei em Filadélfia, Hurricane, Um ato de coragem e Dia de Treinamento (nesse oscarizado como melhor ator). Vale a pena conferir o filme pela dupla principal, direção e roteiro.

Só não esperem algo excepcional....

Janis Lyn