terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Crítica: Avatar
O filme Avatar é, sem dúvidas, um dos mais esperados do ano. E por vários motivos: a volta de James Cameron (Titanic)depois de 12 anos, os efeitos especiais que são propagados como “uma experiência única”, o orçamento exorbitante que chegou a quase 500 milhões de dólares e o tempo de demora na produção (quatro anos).
A história do filme se passa em 2154 aonde existe uma colônia chamada Pandora, habitada pelos Na’ vi, nativos azuis alienígenas. Devido o local ser rico em mineral, vários humanos já tentaram invadir o ambiente deles, mas para chegar perto é preciso criar um elo de confiança com a raça, o que ninguém nunca havia conseguido. Tudo muda com a chegada do ex-fuzileiro Jake Sully, que recebe a tarefa de se infiltrar em Pandora através de sua forma avatar (corpo geneticamente mudado feito com seu DNA e dos nativos), pois esta era a missão de seu irmão gêmeo, que faleceu. Mesmo sem saber quase nada sobre a cultura dos Na’vi, e mesmo estando em cadeira de rodas, aceita este desafio.
Há meses, quando vi a prévia de 15 minutos junto a outros jornalistas, já tinha gostado do que tinha visto. E ontem, quando vi o longa, com mais de 2 horas de meia de duração no IMAX, vi que a prévia não era uma propaganda falsa.
Avatar, literalmente, nos leva a outro mundo e a tecnologia do IMAX é capaz de causar vertigem nos que não estão acostumados. James Cameron (que também produziu e roteirizou) fez um trabalho visualmente perfeito e criativo. Não o suficiente pra ganhar o Oscar de Melhor Filme, mas nas categorias técnicas e de direção, é um grande candidato.
O ator Sam Worthington (do último Exterminador do Futuro) interpreta Jake Sully e fez um trabalho competente. É possível acreditar de verdade que ele é paraplégico. Zöe Saldana (Star Trek) só aparece em sua forma avatar (faz o papel da nativa Neytiri) e está muito bem também, principalmente quando fala no dialeto dos Na'vi. Sigourney Weaver é a cientista Grace e é a que mais ficou parecida em avatar. O grande vilão do filme é o Coronel Miles, feito pelo ator Stephen Lang (Inimigos Públicos) que consegue te fazer sentir muito ódio com sua frieza e más intenções.
Sem demagogia, Avatar é um filme bom sim. Não o melhor do ano ou a melhor obra prima já feita. A história prende a atenção e por mais que seja longo demais, o ritmo do filme não para nunca. Permite a quem assiste criar um “elo” (sem trocadilhos) com o filme que te prende até o êxtase final. Já se falam sem sequencias...vamos ver, né? Dificilmente um sucesso se repete duas vezes. No caso do diretor três vezes, pois em 1997 bombou com Titanic e certamente bombará em Avatar.
Janis Lyn
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2 comentários:
Eu já estava a fim de ver esse filme, após sua crítica então, meu Deus, estou ainda mais ansioso!!
Bela crítica, como sempre.
Bjs
Interessante a crítica.
Parabéns!
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