segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Crítica: 2012
Por: Rogério Lagos
Sobrevivemos no fim do filme! Entendam este título como quiserem, pois ele realmente é ambíguo. 2012 chega ao cinemas com o intuito de mostrar que o cinema americano tem bala na agulha, tem “bufunfa” pra gastar. Principalmente porque eles sabem que nós também vamos gastar e vamos cobrir o custo da produção, ainda mais com uma história como essa, que mexe com a curiosidade, até mesmo, do mais ateu dos seres humanos, inclusive aquele que não acredita em si mesmo.
No entanto, a verdade é outra: 2012 chega com um roteiro fraquíssimo perdido em meio a efeitos especiais formidáveis. A velha e boa receita do “vamos gastar que os trouxas vão cobrir”. Simples assim.
O filme consegue prender a atenção do espectador durante sua primeira hora. Ótimo seria se isso significasse 2/3 do longa, mas não... O filme possui quase 3 horas duração, da mais pura enrolação. Confesso que fiquei impressionado com algumas cenas do filme, mas não necessariamente pelo trabalho do diretor, mas sim pelos meus critérios de vida, pelos meus ideais e por tudo aquilo que eu acredito no que se diz respeito ao fim do mundo.
Mas, como eu disse, no momento em que o filme estava em seu ápice, os caras resolvem ressaltar (novamente) o patriotismo norte americano, os conceitos de união em meio as adversidades, sentimentos de amor e fé diante de situações irremediáveis, para no final acabar tudo bonitinho. Válido? Sim, mas já cansei de ver isso...
Não consigo entender como os caras gastam tanto com efeitos especiais e não conseguem pagar um cara decente para fazer o roteiro e um especialista nas profecias Maias para ajudá-lo. Até porque, convenhamos, de acordo com as profecias Maias, o filme só possui o nome 2012.
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