segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Crítica: Código de Conduta (Law Abiding Citizen)
A maioria dos filmes de ação com galãs no papel principal, geralmente batem na mesma tecla :"mataram minha família e agora vou me vingar". Apesar do filme Código de Conduta (Law Abiding Citizen) ter como princípio este clichê, consegue fugir da mesmice. Parte dessa culpa é dos atores principais (Gerard Butler, Jamie Foxx) e do competente diretor e roteiristas.
Vamos primeiro a história do filme: Clyde (Butler) testemunha sua esposa e filha serem assassinadas por dois ladrões. No julgamento, um dos culpados ganha liberdade devido à um acordo de interesses feito com o promotor Nick (Jamie Foxx). Dez anos depois, este assassino é encontrado brutalmente morto e decidem prender Clyde, mesmo sem nenhuma prova. O estranho é que, mesmo com Clyde na prisão, e já assumido a culpa no assassinato, todo dia pessoas começam a morrer em circunstâncias duvidosas e inesperadas (todas diretamente envolvidos com a concessão de liberdade ao culpado na época).
Butler como o "justiceiro frio e sanguinário" desenvolve muito bem o que lhe foi proposto, assim como Jamie Foxx como o promotor corrupto e sem escrúpulos. O destaque no filme é mesmo o roteiro original, que fala sobre o dilema do sistema (in)justo da justiça americana. Esperava um pouco mais no final, que vangloria demais os EUA e sua rapidez e competência (será ???) em resolver todos os problemas do mundo. Mas, acho que já sabia que ia ser assim, Difícil é ver um filme que não acaba assim. Ah, não posso deixar de falar também da atriz Viola Davis, que mal aparece no longa (assim como no filme Dúvida) mas já é destaque na minha opinião. A direção é do F. Gary Gray (Uma Saída de Mestre / Be Cool/ O Negociador) e roteiro do Kurt Wimmer e David Ayer (Reis da Rua).
Janis Lyn
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