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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Crítica: Kinatay (INDIE 2009 Mostra de Cinema Mundial)



Ontem, 17 de setembro, fui na abertura para convidados da Mostra de Cinema Mundial, o INDIE 2009, que acontece de 18 a 24 de setembro com entrada franca, no CineSesc.

O filme escolhido para exibição foi o "Kinatay", do diretor filipino Brillante Mendoza (que inclusive estava lá presente), e este ano foi premiado em Cannes como Melhor Diretor. O filme fala sobre o jovem recém casado Peping (Coco Martin) que presta alguns serviços desonestos para uma gangue de mafiosos. Tudo muda quando certa noite ele é chamado para fazer um "trabalho especial" onde envolve uma prostituta drogada que já está devendo muito dinheiro ao chefão deles.

Durante quase todos os 105 minutos, a câmera é tremida e a maioria das cenas são escuras, a não ser pelas cenas de estupro e esquartejamento. O rosto aterrorizado do personagem principal e seu desespero em presenciar tais atrocidades é o foco inteiro do longa. Confesso que achei o filme cruel, indigesto e desnecessário. O tipo de filme que eu não indicaria, e não por ser ruim, pois o diretor foi bastante ousado e corajoso para realizar esta película.

E sim pelo fato de nos causar mal estar pela realidade das cenas e maldade do ser humano. O tipo de filme para se ver uma vez só, parecido com o Irreversível, do diretor Gaspar Noé. Li uma entrevista do Mendoza em que ele dizia que corpos esquartejados e crimes brutais eram frequentes há 20 ou 30 anos atrás nas Filipinas. As cenas iniciais lembram bastante o centro de São Paulo, assim como o trânsito, nas palavras do próprio diretor no discurso antes do filme.

Se quiser saber mais sobre o evento, acesse o link abaixo:

http://www.indiefestival.com.br/sp/

Janis Lyn

4 comentários:

Rogério Lagos disse...

Tenso, hein?

Fiquei curioso para assistir, mas tem de ser em um dia em que eu esteja tranquilo. Logo, vai demorar! rs

Excelente crítica, parabééééns!!

Anônimo disse...

Muito tenso..

Acho que nao eh de ser uma vez, eh de nao se ver mesmo..

Mas valeu o recado..
Abraço

Anônimo disse...

Querida amiga avassaladora... concordo plenamente com Joãosinho trinta que disse "quem gosta de miseria é intelectual, pobre gosta é de muito luxo, brilho e glamour!".... ele tem toda razão! Sou muito pobre mesmo! odeio este tipo de filme.... posso ver toda essa violencia apenas assistindo aso jornais na TV ....Chega! é suficiente pra mim... quero ver comedias açucaradas sem compromisso com coisa alguma... relaxar....
Ufa!

Johnny Nastri disse...

Curti... A fotografia parece ser fabulosa. Procurando aqui. Valeu!

Ótimo blog.

Tú ainda é foca? Essa é, sem dúvida, a fase mais assustadora e divertida ao mesmo tempo dessa carreira "infernal", né não? hehehe