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quinta-feira, 4 de março de 2010

Crítica: O Segredo De Seus Olhos



O filme argentino chegou devagar, sem grande alarde e foi conquistando seu público. O reconhecimento foi tanto, que este ano concorre ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro. A dupla Juan José Campanella (diretor) e Ricardo Darín (ator), que ficou conhecida com O Filho da Noiva, principalmente, está de volta com o romance/suspense O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de Sus Ojos).

Parece estranho dizer que é um romance/suspense, mas é exatamente esta mistura de gêneros que você vai encontrar no filme. Mistura que, diga-se de passagem, deu muito certo. A história do filme passa-se em duas épocas: nos tempos atuais e na década de 70. Benjamín Espósito (Ricardo Darín) trabalhou durante praticamente sua vida inteira em um Tribunal Penal. Agora que está aposentado, resolve escrever um livro sobre um caso de assassinato que ocorreu há mais de 20 anos e nunca saiu da sua cabeça. A medida que ele começa a lembrar dos fatos e querer dar continuidade aos mistérios não solucionados, sua vida se mistura com a do passado.

O grande destaque no filme é o roteiro, que é baseado num livro. A trama é tão interessante e envolvente que você nem vê o tempo (2 horas) passar. O final do filme é um dos mais inesperados e criativos que EU já vi no cinema. A passagem dos anos é muito bem feita e convincente. É meu voto ao Oscar, sem dúvidas.

Parada obrigatória no cinema. Não percam!

Janis Lyn

2 comentários:

Rogério Lagos disse...

Estou com vontade de assistir, mesmo você já tendo me contado todos os detalhes, inclusive o final... hehehe

Ricardo Darín é um excelente ator! Em "O Filho da Noiva" ele ganhou visibilidade internacional, porém, em "Nove Rainhas" ele teve uma de suas melhores atuações, em um dos melhores filmes estrangeiros na minha opinião. Só perde para o também argentino "Mar Adentro", com Javier Barden, tambpem despontando para o cinema.

Argentino bom é argentino no cinema! Já nos gramados... tsc tsc... é praticamente um Corinthians gringo! credo!

Bj

JK disse...

Depois do comentário do grande - e agora garoto propaganda - Rogê Mila, fica dificil escrever qualquer coisa.
Mas como sabe, acabei de ver o filme e não poderia deixar de registrar duas coisas importantes: aprendemos a viver uma vida rica cheia de nada. E a bela fotografia do filme teve duas funções, a obvia do filme propriamente dito, e das provas, do crime, do passado e também do presente.
Amo a fotografia e ela foi muito bem tratada aqui.