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sábado, 2 de outubro de 2010

Crítica: A Lenda dos Guardiões







A animação A Lenda dos Guardiões (Legend of the Guardians) é baseada numa série de 15 livros da escritora Kathryn Lasky e conta a trajetória de corujas (sim...corujas!) que vivem na pacífica Floresta de Tyto até o dia em que dois irmãos, Soren e Kludd, que mal aprenderam ainda a voar, são sequestrados e levados para "o lado negro da força".

Lá, Soren se junta com outras corujas do bem e, mesmo sem o apoio e cumplicidade do seu irmão, consegue fugir da armadilha e vai à procura dos lendários Guardiões de Ga’Hoole para ajudá-los a salvar o reino das corujas, sem nem saber se eles existem de verdade ou somente faziam parte das histórias contadas pelo seu pai.

Como toda animação, os personagens são fofos, (alguns) divertidos e acredito que seja um filme que agrade bastante as crianças, principalmente. Os efeitos especiais em slow motion fizeram toda a diferença e deram um ar mais sério para o filme, o que agrada os mais velhos, como eu. Não é e não será a animação do ano, com certeza. Mas é um bom entretenimento e rende algumas risadas.

Quem dirigiu o longa foi o Zack Snyder (“300“, Watchmen), novato neste gênero de filme, e o roteiro ficou por conta do John Orloff, (O Preço da Coragem).

O filme é distribuído pela Warner Bros. e estreia dia 8 de outubro em 2D e 3D.

Janis Lyn

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Crítica: A Origem



Fui ao cinema IMAX, com todas as expectativas possíveis e imagináveis, assistir A Origem (Inception). Resultado? Me surpreendi ainda mais do que eu esperava. Antes do veredicto, vamos à história:

Léo Di Caprio interpreta Dom Cobb, um hábil profissional que extrai segredos durante o sono das pessoas. Devido seu passado sombrio ter o tornado um fugitivo internacional, agora ele vive ilegalmente trabalhando para poderosos do meio da espionagem. O rumo da trama muda quando uma de suas vítimas, o poderoso e rico Saito (Ken Watanabe), lhe faz uma proposta: em vez de roubar informações dos sonhos das pessoas, ele quer que Dom CRIE uma ideia na mente do filho de seu adversário, o Richard Fischer (Cillian Murphy), herdeiro de um império, que ele pretende destruir. A recompensa disso? Dom se livraria do seu passado e extradição podendo voltar à vida (e as pessoas) que sempre quis.

O filme uniu só o crème de la crème: grande diretor e roteirista, Christopher Nolan (Amnésia, Batman Begins e Batman O Cavaleiro das Trevas) e um elenco que se melhorar estraga: Leonardo DiCaprio, Michael Caine, Marion Cotillard, Ellen Page, Cillian Murphy, Joseph Gordon-Levitt e Ken Watanabe. Acima de tudo, trouxe o que mais falta no cinema atualmente: criatividade.

Ao contrário do que ouvi de algumas (poucas) pessoas, não é um filme complicado de se entender. Logo no começo já é explicado como as coisas funcionam. Só quem realmente não prestou atenção no filme não entenderia. Requer atenção, claro, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Os efeitos especiais são surreais, com direto até a uma sequência de luta na gravidade zero (minha parte favorita) e uma direção de arte impecável. É o tipo de filme que não conseguimos achar um defeito sequer.

Apesar de longo (2h20), não dá pra sentir o tempo passar e a trama nos possibilita embarcar nas emoções, agonia e rapidez do acontecimento dos fatos. E quando você pensa que tudo deu certo, meu caro leitor, é hora de pensar de novo.

Uma obra prima. Definitivamente o melhor filme do ano.

Janis Lyn

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

NOITÃO “SEXTA-FEIRA 13”



Nesta sexta-feira, 13 de agosto, acontece o Noitão, a partir das 23h50. Como não poderia deixar de ser, a ocasião sugere filmes de terror e suspense. Foi essa a inspiração que juntou [Rec] com a sua seqüência, [Rec] Possuídos, na programação que o Belas Artes apresentará durante a madrugada, e tendo como terceira atração um filme-surpresa.

Os dois filmes, [REC] e [REC] Possuídos, são produções espanholas com direção da dupla Jaume Balagueró e Paco Plaza. O primeiro, fez tanto sucesso que ganhou uma refilmagem americana, em 2009, Quarentena, do diretor iniciante John Erick Dowdle. Agora, esta sexta-feira, chega aos cinemas a continuação do original, [REC] Possuídos, enquanto já se fala em um terceiro projeto anunciado como [REC] Apocalypse, com lançamento apontado para 2012.

Há expectativas para se saber quem sobrou do primeiro filme para contar a história do segundo. Pelo menos a atriz Manuela Velasco, que interpreta a repórter, continua no elenco. Ela estreou no cinema aos 12 anos, em 1987, sob a direção de Pedro Almodóvar, em A Lei do Desejo, no papel da filha de um transexual caracterizado por Carmen Maura.
O filme-surpresa também promete fortes sensações, com uma trama bem sinistra e ótimos atores.

Nos intervalos entre os filmes todos os espectadores participam de sorteios de brindes (convites exclusivos do Belas Artes, camisetas, filmes em DVD, etc).
Após o final da última sessão, por volta das seis da manhã do sábado, o cinema oferece um café da manhã para todos os “sobreviventes” da maratona.

Serviço

NOITÃO “SEXTA 13”, NO BELAS ARTES
Sexta-feira, 13 de agosto, a partir das 23h50.
Ingressos: R$ 18,00 (estudantes e idosos pagam meia-entrada), à venda a partir das 14h da quinta-feira (véspera do evento).
Para sua maior comodidade, adquira seu ingresso pela internet: www.ingresso.com.br

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cine Paterna em SP

As sessões CinePaterna, fruto da empresa Fisher-Price com a ONG CineMaterna, oferecem gratuitamente neste sábado opções de cinema para você tirar seu pai de casa. Acontecerá simultaneamente nas cidades de São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador e Recife. O filme foi selecionado pelo próprio público por meio de uma votação no site www.cinematerna.org.br. Entre as opções estarão grandes lançamentos das telonas que prometem agradar ao público masculino em um ambiente com todo conforto também para os bebês – som reduzido, luzes pouco acesas, trocadores na sala, ar condicionado ameno e, muitos, muitos brinquedinhos - sem sons para manter o clima - no tapete de atividades exclusivo para entretê-los durante a exibição.

Os ingressos para a sessão serão distribuídos no dia por ordem de chegada para o pai que for ao cinema com o seu bebê de até 18 meses e um acompanhante. O pai deve estar munido da certidão de nascimento do bebê. Os ingressos são limitados.

Serviço:
CinePaterna by Fisher-Price

Data: 7 de agosto (sábado)
Horário: às 10h30 para as salas UCI e às 11h para as salas Cinemark
Valor: Entrada gratuita, sujeita à lotação da sala, para pais e mães, acompanhados por seus bebês de até 18 meses. O ingresso é gratuito até o início da sessão. Demais acompanhantes deverão comprar seus ingressos na bilheteria.
Indicação: Aconselhável chegar meia hora antes para retirar os ingressos. Os pais devem levar certidão de nascimento dos bebês.
Filme em SP: Salt (legendado)
Local: shoppings Market Place e Anália Franco

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Crítica: Shrek Para Sempre




O Shrek Para Sempre veio para finalizar a franquia. Muitas eram as dúvidas se iria emplacar ou não, já que o último filme foi um pouco fraco, quando comparado aos dois primeiros longas. Pessolmente, meu favorito de todos é o 2º filme, em que o Gato de Botas surge (meu xodó). Confesso que não estava com muitas expectativas sobre o filme, mas queria ver de qualquer forma pois adoro todos os personagens.

A trama do Shrek 4 – Forever After é assim: o ogro Shrek se cansa da sua vida monótona e costumeira: bebês chorando o tempo inteiro, Fiona dona de casa, seus vizinhos do pântano não sentem mais medo dele, por ele ter virado um homem de família, e ele não tem mais tempo para si próprio. Envolvido pelo momento, resolve assinar um acordo com o vilão Rumpelstiltskin para, pelo menos um dia, voltar a ter a vida de antes, quando era temido e solteiro. O que ele não sabe, é que caiu numa armadilha e se vê em um mundo paralelo onde nunca existiu.

Eu diria que este último capítulo fechou com chave de ouro. As piadas são ótimas, o Burro está melhor do que nunca, o Gato de Botas gordo está hilário e a versão Fiona-guerreira-mulherão é demais. Este filme é romântico e família (não infantil). Se é original? Claro que não. Desde sempre vemos histórias do tipo, em que alguém insatisfeito com sua vida faz um acordo com o diabo/vilão e depois se arrepende ao se dar conta do que perdeu. Mas não vejo problemas nisso.

A ideia é entreter, e não aguçar questionamentos e teorias malucas. Se quer ver isso, vá assistir Cidade dos Sonhos ou Anticristo .

Uma coisa é certa: O anti-herói Shrek não é mais o mesmo...e por isso mesmo o adorei.

Janis Lyn

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Crítica: Eclipse



Eu como fã dos livros e da saga de filmes, estava ansiosa para o terceiro longa, Eclipse, ser lançado. Principalmente pois foi o livro que mais gostei. Depois de perder a cabine de imprensa, por falta de atenção no horário, acabei assistindo só ontem na estreia (sim...com as fãs alucinadas gritando toda vez que o despido Jacob aparecia).

Para quem está por fora da história, vamos lá: Bella continua com seu amado vampiro Edward, mas se vê dividida entre ele e seu amigo lobo Jacob. Quando ela descobre que um exército de vampiros comandados por Victoria estão a caminho de Forks, todo o clã dos Cullen e dos lobos se unem para enfrentá-los. Mesmo cada vez mais apaixonada por Edward, seu romance proibido a faz ter dúvidas sobre qual a vida que realmente quer levar e ela percebe o quão difícil são as escolhas que tem de fazer, pois vão refletir na sua vida inteira.

Apesar da crítica (americana e brasileira) ter sido na maioria positiva, ainda é um filme feito para fãs, não tem jeito. Foi quase 100% fiel ao livro, o que é raro em adaptações. Particularmente não gostei da cena que Bella pula na garupa da moto do Jake e deixa Edward sozinho. Isso não existe no livro. Edward não estava presente quando Bella faz isso e sim a Alice, que tenta impedir mas não consegue. É óbvio que fizeram isso para aguçar o "triângulo amoroso" que tanto faz sucesso. As cenas de ação e de luta são bem feitas (a medida do possível e do orçamento). Até a sequência das cenas e das falas são iguais ao livro. Imagino que tenha sido o roteiro que menos deu trabalho.

As atuações estão melhores do que no último filme e há menos purpurina e olhos exageradamente vermelhos. Gostei! O diretor mudou, dessa vez é o David Slade (30 Dias de Noite / Menina Má.com) e ele conseguiu trazer um climão de suspense dark nas principais cenas. O filme mal estreou e já é sucesso de bilheteria mundialmente. Muitos preferem o Taylor Lautner/ Jake, por conta de seu tanquinho (e acreditem...pessoalmente ele não é tudo isso não..é fofo, só isso!), mas eu e a maioria que leu os livros ainda prefere o romântico e perfeito Robert Pattinson/ Edward. Que Jacob que nada!

Em suma: é um filme divertido, romântico e com muita ação. Tudo o que os fãs esperavam. Que venha Amanhecer (em duas partes)!

PS: Nota 0 para o Espaço Unibanco Pompéia, que na exibição cortou uma parte do filme e depois colocou a parte cortada totalmente fora do contexto. Francamente...

Janis Lyn

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Crítica: Toy Story 3



Depois de 11 anos a Pixar lança uma sequência do Toy Story. Muito se especulava se ia ou não dar certo, pela demora de um filme para outro, e se ia ser bom como os anteriores. Toy Story 1 e 2 são algumas das minhas animações preferidas e que dou risada até hoje, como o caso de Procurando Nemo (ainda meu favorito).

A história do Toy Story 3 é a seguinte: nossos queridos Woody e Buzz e toda a turma de brinquedos agora estão guardados num baú, pois o dono deles, Andy, agora já está com 17 anos e irá para a faculdade. Devido um equívoco, todos os brinquedos acabam indo parar na creche "Sunnyside" e Woody tenta de todas as formas salvar a vidas dos amigos.

Para mim esse filme, sem dúvidas, é o melhor da trilogia. É divertido, fofinho e ao mesmo tempo maduro. Não é a toa que muitos saem do cinema chorando (sim...me incluam nessa). É dificil quando um filme muito bom faz sequência, porque nunca sabemos o que esperar, mas Toy Story conseguiu se superar a cada filme mantendo a boa qualidade. Além de praticamente todos os personagens que conhecemos estarem de volta, conhecemos novos, como a Barbie, o Ken e dezenas de outros quando eles vão para a creche.

Sim. Crescer é difícil e só percebemos o quanto éramos felizes quando a gente cresce. Cada um ativa as lembranças de quando era criança de uma forma. Seja por meio de fotos, vídeo de família ou histórias embaraçosas que os pais sempre contam. A minha forma será sempre através do Toy Story...

Janis Lyn