Procure alguma crítica:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Crítica: Procurando Elly



Foi por curiosidade que fui ao cinema assistir o drama iraniano Procurando Elly. Já tinha ouvido e lido coisas boas a respeito e o filme venceu o Urso de Prata de Melhor Direção (Festival de Berlim 2009). Antes do veredicto, vamos à história do filme.

Começa casualmente com vários casais amigos que vão passar as férias, com as respectivas crianças, em uma casa de praia. A única desconhecida é a Elly, professora de uma das crianças que é convidada para a viagem, mesmo sem conhecer ninguém além da mãe do aluno. Lá, todos começam a querer que ela e Ahmad, único solteiro da turma, fiquem juntos. Ahmad se sente atraído por ela, mas a tímida Elly sempre foge.

Está tudo bem até ela (Elly) ficar encarregada de olhar as crianças no mar, pois as outras mulheres da casa iam fazer compras. Numa sequencia sensacional e muito bem feita, a trama muda completamente quando Elly simplesmente some e uma das crianças começa a se afogar.

Em quase duas horas de filme, você fica angustiado se perguntando: Aonde está Elly? O que aconteceu? E é esta a graça e genialidade do longa. Por conta do seu sumiço repentino e sem explicação, uma série de desentendimentos começam a surgir entre os casais. Mentiras são descobertas e tabus discutidos, como, por exemplo, a própria cultura deles. O diretor e roteirista Asghar Farhadi, soube usar a câmera de forma impecável, principalmente nas cenas em que aparece o mar, que fazem você se sentir dentro dele. Um filme com começo, meio e fim. Sensível, torturante e tenso. Não deixe de assistir!

Janis Lyn

2 comentários:

Patty Caprioli disse...

Ai... realmente o filme é muitoooooooooo tenso!!!!

Cada hora você tem uma sugestão diferente para o desfecho.... é intrigante e lindo!!!!

Mas, o melhor de tudo mesmo é o lindo Ahmad...

Ai se eu fosse a Elly!!! kkkkkkkkk

Crítica excelente, como sempre, Jay!!!

Érico Pena disse...

Eita, mais um filme q agora eu tbém kero ver graças a vc! só q acho q talvez não passe aqui em Manaus, o q seria uma pena