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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Crítica: Guerra ao Terror (Oscar 2010)



Se eu tivesse que escolher o gênero do cinema que menos gosto, seria o de guerra. Sei que é o gênero preferido de muitos, mas não gosto da tristeza que sempre prevalece em filmes deste tipo. Claro que, reconheço, existem sim filmes bons de guerra...mas nem o meu querido diretor Spielberg me convenceu no seu Resgate do Soldado Ryan.

Assisti semana passada em DVD o tão falado (e indicado 9 vezes ao Oscar deste ano, junto a Avatar) Guerra ao Terror (The Hurt Locker). Confesso que, se não fosse pelas indicações, provavelmente jamais veria este longa. A trama é sobre um grupo de militares americanos, do esquadrão de bombas, que estão situados no Iraque. Todos os dias convivem com muitas situações de risco e perigo constante. O sargento James (Jeremy Renner-indicado ao Oscar pela sua atuação) não tem medo do que pode acontecer com ele. É o mais destemido e despreocupado de todos.

Nas 2h10 de filme (sim...é desnecessariamente longo) foca a rotina deste sargento e sua equipe e os conflitos existenciais que eles enfrentam, como por exemplo, um deles, triste, fala sobre nunca ter tido filhos e isso o incomoda agora, pois sua vida está em risco.

Gostei de duas coisas no filme: o final, extremamente inteligente e bem roteirizado, e da fotografia, que é excelente. Tenho que falar também da diretora, a Kathryn Bigelow (curiosamente ex mulher do James Cameron). Fez um trabalho ótimo e que me fez, pelo menos um pouquinho, gostar do gênero.

Conforme dito na epígrafe logo no começo do filme, War is a drug........e eu não poderia concordar mais.

Janis Lyn

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