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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crítica – O Contador de Histórias





Por: Rogério Lagos

Baseado em uma história real, o longa é contado em uma Belo Horizonte dos anos 70. O protagonista? Roberto Carlos Ramos, menino pobre nascido em uma favela. Sua mãe, assim como a grande maioria das famílias humildes do Brasil, sofria para cuidar de seus quase dez filhos. Mas Roberto Carlos era diferente. Ao invés de cantar ou jogar futebol, como seus homônimos famosos, este menino foi selecionado a dedo pela mãe para mudar de vida na Febem. Afinal, a propaganda da TV dizia que a instituição preparava jovens para se tornarem médicos, engenheiros, advogados... Sempre a TV...

A verdade não demorou a aparecer. De “luz no fim do túnel” para muitos jovens, a Febem estava mais para “escola de malandragem” – bem fiel à realidade, não? – e Roberto teve de aprender na marra as leis da sobrevivência, passando por diversas dificuldades. No entanto, sua incrível capacidade de criar situações transformava a realidade do jovem garoto para melhor. Sua determinação – mesmo que usada em determinadas horas para o vandalismo – merecia destaque.

Só faltava alguém para lapidá-lo. E é aí que entra a pedagoga francesa Margherit que, a princípio, apenas com o intuito de finalizar uma pesquisa acadêmica, percebe que o tempo destinado ao rapaz uniu os dois corações de uma maneira irreparável.

O Contador de Histórias é uma belíssima história de amor, afeto e dedicação, no qual relata que nenhum ser humano pode ser considerado um caso perdido. E vai mais além: nenhum ser humano deve deixar de sonhar. E melhor do que sonhar é colocar os sonhos em prática, transformando o imaginário em realidade.

O filme estréia nesta sexta, 07 de agosto.

1 comentários:

JK disse...

Putaqueopariu! Esse me deu [agua na boca de assistir. Vou ao cinema, de prefer"encia com minha m'ae, essa hist[oria se confunde com a dela, mas no caso ela [e a professora.

Bjus,
Rog"E, gosto muito das suas resenhas.

Bjus!